LUANA NARRANDO Agora que o Fênix acordou, tudo que eu quero é que ele se recupere rápido. Não por ele, mas por mim. Porque enquanto ele estiver aqui se arrastando nesse sofá, eu tô presa nesse lugar. E cada segundo que passa é um risco da gente cruzar com o Emerson voltando de viagem. E se isso acontecer... aí já era. Tava na cozinha, mexendo na panela da sopa, quando ouvi o barulho da cadeira arrastando. Me virei e vi o Fênix sentado, pálido ainda, mas de olhos abertos, com uma expressão que misturava dor e urgência. — Vocês não são daqui, né? — ele perguntou, direto. Balancei a cabeça, confirmando. — Vim da Bahia faz umas semanas. Thaís já tá por aqui há mais tempo que eu. Ele ficou em silêncio por uns segundos, como se pensasse bem no que ia falar, e depois soltou: — Se eu oferec

