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1627 Palavras

Gadernal Narrando Sai de casa cuspindo raiva. A porta nem bateu direito, ficou só encostada. Joguei o corpo dentro do carro, larguei a pistola no banco do carona, puxei a respiração lá do fundo do peito e soltei com força. — Essa p***a não era pra tá acontecendo comigo, mano… — falei sozinho, com o maxilar travado. — Não era. Próxima vez que essa maluca destravar uma arma pra mim dentro de casa, eu dou um socão no meio da cara dela. Na moral. Dei partida no carro, joguei a marcha com brutalidade e saí da garagem cantando pneu. A raiva já tava no volante junto comigo. Assim que virei a esquina, enfiei a mão por debaixo do banco e puxei o celular. Ele tava desligado, como sempre faço quando tô em casa — aprendi isso na marra, depois que já perdi brother por deixar rastros. Liguei o apare

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