Vivendo uma torrida paixão. ( Larissa)

1121 Palavras
" Sonhos são presságios bons e ruins, são como pistas que o lado espiritual vai deixando ao longo do caminho para que nunca fiquemos às cegas diante do plano físico. " Por: Larissa. Me sentia devastada depois de sucumbir ao prazer. Mais uma vez, ele tinha conseguido acesso livre ao meu corpo. Mais uma vez, ele me fez enxergar o infinito que o universo esconde dos olhos humanos. Provei das delícias que seus impulsos frequentes em minha i********e reverberavam sem emissão de palavras. Nossos corpos conversavam e se entendiam num encaixe perfeito, como se um fosse feito para o outro. Meu coração disparava a cada lufada de ar que eu tomava, todas impregnadas com o cheiro dele. Eu o amo, e isso é uma certeza genuína e catastrófica que permeia em meu ser. Eu desejo algo muito longe do meu alcance, quero ele para mim. Pensei em tocá-lo no momento em que ele deixou o peso do seu tronco em cima do meu corpo. Meu canal ainda sofria espasmos causados pelo orgasmo potente do qual fui alvo. No entanto, contive meus movimentos. Olhei para as estrelas, testemunhas do nosso pecado, da nossa entrega e do quanto eu desejo o homem que arfa em meu pescoço. Contudo, o que viria depois daqui, depois dos orgasmos, de uma noite onde nossos corpos trocaram calor e fluidos? Pensar nisso rasgou meu peito, me senti uma i*****l que faz ouvidos moucos para a razão e deixa o coração dominar tudo. Quando meu celular tocou e reconheci seu número, não atendi. Pretendia não permitir que Pietro ressurgisse em meu caminho, destruindo o pouco do que eu tinha colocado no lugar. Ele parecia ter o perfil de um homem que só queria a mulher durante uma noite e mais nada. Depois, era cada um por si, e a infeliz que se apaixonasse que se virasse com o sentimento. E é isso que acontece comigo. Tenho que me virar com os sentimentos que tenho por ele, roubando meu ar, minha paz. O primeiro beijo que ele me deu me prendeu sem o auxílio de uma algema ou tão pouco gaiola. Tornou- me sua cativa, desde então. Por isso, decidi que não queria manter nenhum tipo de contato com ele. Se isso ocorresse, eu iria me enveredar por um caminho sem volta. Porém, quando achei que ele tivesse desistido, um número desconhecido ligou. Pensando que poderia ser uma aluna do curso que ficou de fazer um trabalho junto comigo, atendi a chamada e meu coração parou quando ouvi a voz dele. Fiquei com raiva. Depois de tanto tempo, ele aparece querendo me ver, como se eu fosse um objeto que se move conforme sua vontade. Eu não viria, mas tive medo dele cumprir suas ameaças e fazer algo aos meus pais. Eles não podiam pagar pelo mau passo que dei ao me aproximar de Pietro. Estava deitada debaixo das cobertas quando decidi sair. Coloquei apenas um casaco por cima da camisola e parti sorrateiramente para encontrar o homem que tortura o meu coração. Agora estou aqui, curvada diante deste sentimento que domina meu peito. Pietro sai do meu interior e sinto o vazio dentro de mim. Ele me olha e em seguida desvia o olhar para minha v****a. Sinto seu sêmen escorrer de dentro do meu canal. _ Preciso ir, se os meus pais acordarem e perceberem que não estou em casa, vai dar confusão.- falo, apoiando meus cotovelos no capô para levantar meu corpo. _Quero tê-la todas as noites, Larissa. Suas palavras fazem meu corpo estremecer. Como eu faria para encontrá-lo sem que meus pais desconfiassem de nada? _ Eu não posso, Pietro. É muito arriscado! Ele me estende a camisola que colocou em cima do teto do carro. _ Amanhã, bella mia, no mesmo horário. Travo, dividida entre o certo e o errado. Olho para o homem que se recompõe e penso que pode ser a maior loucura do mundo o que irei fazer. No entanto, meu desejo por ele transcende quaisquer limite. _ Estarei aqui. - aviso, descendo do carro, pego o casaco que ficou pendurado no retrovisor externo e visto. Antes que eu desse o primeiro passo, ele me puxa, dando-me um beijo de tirar o fôlego. Quando separamos nossas bocas, sigo andando nas nuvens para casa, com uma alegria desmedida inundando-me. Escuto o barulho do carro dele arrancando. Chego na varanda, e retiro meus chinelos para não fazer barulho. Empurro a porta que deixei encostada e entro nas pontas dos pés. Sinto o resto do sêmen dele escorrendo entre as minhas pernas. Sou agraciada pelo silêncio. Entro no quarto e pego um conjunto limpo de pijamas. Rumo ao banheiro, tomo um banho, sentindo uma ardência em minha i********e. "Ele me fudeu com vontade, estou dolorida. Será que aguento ele amanhã?" - penso, esfregando a esponja em minha pele. Depois de limpa, saio do banheiro e sigo para minha cama. Me deito pensando nele, sinto meu coração quentinho. "Você vai ser meu Pietro. Quero você com todo esse mistério que te envolve, com todo esse nevoeiro que surge quando você se faz presente." - sussurro. Meu celular vibra e pego o aparelho. Meu sorriso se faz presente quando vejo uma notificação de mensagem e o número é o dele. Ansiosa, deslizo meu dedo pela tela. "Durma bem, bella ragazza!" Retribuo a mensagem. "Tenha uma boa noite, Pietro." Toco meus lábios, querendo poder provar mais dos seus beijos. Fecho meus olhos, ouvindo o tum-tum-tum incessante do meu coração. Aos poucos, adormeço e sou abraçada pelo mago dos sonhos que me faz dançar em terras desconhecidas. Eu giro, giro e giro e quando paro, me vejo num país desconhecido com ruas estreitas feitas de pedras. Sinto medo, meus pés doem e quando olho para eles, estão sangrando. Respiro com dificuldade, abro minhas mãos trêmulas e vejo dois diamantes, um de cor rosa e outro de cor azul, repousados em minha palma. Fecho-a com força e inicio uma corrida desesperada pelas ruas que assemelham-se a corredores de um labirinto. Ouço o som de disparos sendo feitos. Isso me impulsiona a correr com mais ímpeto; escuto uma voz gritar meu nome, no entanto, ela está longe e não sei quem é. Corro para o escuro e acabo numa encosta; ouço o barulho do mar batendo lá embaixo. Escuto passos e, quando vejo, estou encurralada por um batalhão de homens armados até os dentes. Penso em pular e, quando estou prestes a saltar, acordo assustada. Meu corpo está coberto de suor, minha respiração falha. - Céus, esses pesadelos parecem me perseguir - falo agoniada, sentindo o aperto no peito. Fecho meus olhos, tentando me acalmar. "Por que esse sonho r**m mexe tanto comigo?" - penso, sentindo uma pontada na cabeça.
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