Capítulo 3

1800 Palavras
Richard Acho que a vida quer brincar um pouco comigo, nunca cheguei acreditar em amor à primeira vista e aqui estou eu babando por um cara que eu acabei de conhecer e não sei nada sobre a vida dele, mas acho que já passei tempo de mais sozinho, quero conhecê-lo melhor. A voz dele me encantou quando nos cumprimentamos e quando apartei aquela mão macia junto da minha senti tudo dentro de me revirar, se isso não é um sinal, não sei mais o que é, agora seria a hora que eu puxaria algum assunto com ele, mas já faz tanto tempo que não tenho que flertar com um cara que acho que até me esqueci como se faz. Mas nossa deixa eu só ficar admirando a beleza dele, por que ele é muito lindo, fico até nervoso escutando ele falar com o Gabi e quando entre algumas palavras ele olha para mim e nosso olhos se encontram? Acho que estamos naquela parte de só se encarar sabe e flertar pelo olhar. — Ei, Ric? Tá me ouvindo? — Saio dos meus pensamentos com Davi me chamando. — Estou escutando sim cara, pode continuar. — Não, você não está me escutando você só fica olhando para o Rodrigo, olha só, limpa a baba que está escorrendo aí cara. — Ele fala baixo ao meu lado para os meninos não escutarem. — Não estou olhando para ninguém ok? — olho para ele, que olha com a cara que nem está me perguntando "sério?". Suspiro — Ok, não vou negar, ele mexeu um pouco comigo sim. — Falo, mas baixo ainda — ele me olha e começa a rir, eu mereço esse i****a viu. — Amor, vou dançar com o Rodrigo. — Ele para de rir assim que Gabi começou a falar. — Ok, mas fica onde eu possa te ver. — Ele diz por pura proteção, já que costuma ter bastante gente s*******o em baladas ou festas. — Ok neném. — Gabi dá um beijo em Davi e sai puxando Rodrigo com ele, olho na direção que eles vão e Rodrigo me olha enquanto é puxado por Gabi. — É, acho que não foi só você que sentiu algo, por que não fala com ele? — Eu vou falar o que? Perguntar o que ele acha do clima aqui na boate? — Já é um começo. — Ele fica me olhando com cara de riso. — Seu i****a, me deixa, se eu quiser eu falo com ele está bom. — Ok então, não vou te dar mais meus conselhos maravilhosos — ele fala fazendo cara de convencido. — Nossa, nem sei o que faria sem seus sábios conselhos oh grande Guru. — Falo com deboche. — Você é um grande i****a está legal, nem sei por que sou seu amigo. Deixo-o falando sozinho e olho a pista de dança lá nossa frente procurando pelo Rodrigo, onde ele se meteu? Fico olhando até encontrar ele tentando acalmar um Gabi muito bravo falando com um cara que parece estar muito bêbado. — Droga — Escuto Davi dizer, o olho e ele está olhando na mesma direção em que os meninos estão e que eu também estava olhando. — Acho que é melhor nós irmos saber o que está acontecendo — Falo já me levantando e indo em direção a pista de dança e sinto Davi fazer o mesmo. Durante o percurso sinto meu coração bater loucamente. Chegamos aonde os meninos estão e escuto só uma parte da briga. — Você é um i****a seu bêbedo inútil. Acho melhor você nunca mais colocar essas suas mãos imundas no meu amigo de novo. — O quê? Esse i****a tocou no meu Rodrigo? Me aproximo, mas de Rodrigo o pegando pelos seus braços e o avalio. — Você está bem? Ele te machucou? — Acho bom ele me dizer que não, porque se não esse cara vai sair daqui direto para o hospital. — Ah eu...eu estou bem, não se preocupe ele não me machucou — Suspiro aliviado, enquanto ele me olha com o que? Admiração? Solto ele e me viro em direção ao cara com que Gabi ainda continua falando enquanto Davi o segura e tenta impedir que ele voe em cima do cara. — Olha aqui seu merda é bom que você fique bem longe dele e nunca mais tente tocar em alguém sem a permissão dessa pessoa, você está ouvindo? Pois se eu te encontrar de novo você vai se arrepender, entendeu? — Falo enquanto o seguro pela gola da camisa. — EN...ten... di senhor. — O solto ele sai cambaleando pela boate até sumir das minhas vistas. Me viro e a multidão que estava se acumulando ao nosso redor se dispersa e logo todos voltam a dançar. — Acho melhor todos irmos para casa. Ah! Richard você leva o Rodrigo na casa dele com o carro do Gabi e eu vou com meu namorado, o deixo em casa, ele ainda está um pouco nervoso por causa da briga. — Ele me olha, enxergo malícia nos seus olhos. Suspiro e n**o com a cabeça. Ele me joga a chave do carro e abraça o namorado se retirando da boate. — Bom acho que tenho que te levar. — Falo olhando para Rodrigo. — Você não precisa se incomodar, eu posso pegar um táxi de volta. — Não é incômodo algum, vamos? — Pergunto indo em direção a saída. — Vamos! — Ele me acompanha. Chegamos no estacionamento e ele me mostra onde Gabi estacionou o carro, destravo e entramos, colocamos o cinto, ele me fala o endereço e dou partida no carro. — Hum, então você e Gabi se conhecem a muito tempo? — Tento puxar assunto para conhecer ele um pouco. — Ah sim! somos amigos de infância, nossos país se conheciam antes de nós nascermos. E você com o Davi? — Conheci ele quando entrei para faculdade, na época eu tinha uns 19 anos. — O respondo sem tirar os olhos da estrada. —Legal. Então você também é policial? — Agora não mais, atualmente sou delegado. — E como é ser delegado? Muito perigoso? — Tem seus momentos, por exemplo é bom quando você prende alguém que não vai mais poder fazer nenhum m*l para sociedade e r**m pelo fato de que em algumas missões você pode se machucar e colecionar inimigos. E você? Trabalha com o quê? — Gosto muito do meu trabalho, mas isso não quer dizer que não seja r**m pois também tem a parte de perder pessoas que são seus amigos e que vão a uma missão com você e as vezes não voltam com vida. — Eu tenho uma biblioteca, aonde as pessoas vão para comprar ou apenas se você quiser ter um pouco de paz em meio aos livros. — Gosto de ler, mas nem sempre tenho tempo. — E isso é uma verdade não só porque eu quero impressionar. Desvio minha atenção um pouco da estrada e o olho e ele está me olhando também, ele dá um sorriso tímido que eu retribuo e volto a olhar a estrada. E muito bom falar com ele, sinto que posso falar tudo sobre minha vida que ele irá me escutar. Nunca fui de falar muito sempre falei só o necessário e muito menos escuto quando alguém fala demais. Mas com ele é diferente, quero que ele fale mais pois não me canso de ouvir a voz dele. Será que ele vai estranhar se eu pedir o telefone dele? Porque quero vê-lo de novo com toda certeza. Saber se estou mesmo me apaixonando por um cara estranho. — Ah chegamos, é naquele prédio ali na frente — Paro numa vaga em frente ao prédio. Ele tira o cinto e coloca à mão na porta para abri-la e quando estou preste a falar ele para e me olha. — Há... Você não quer subir para beber algo? — Ele me pergunta e vejo ele começar a corar enquanto tenta continuar me olhando. Ele morde os lábios, parecendo nervoso e eu não posso simplesmente parar de olhar, ele fica muito sexy assim e meu amigo lá embaixo parece concordar comigo, porque ele ficou muito animado. Jesus! Eu nem mesmo tenho a certeza de que ele me quer e meu corpo reage assim. — Eu aceito sim. — Não perderia essa chance por nada. Saímos do carro e entramos no prédio seguindo para o elevador, ele aperta o número do andar e o elevador começa a subir. É impressão minha ou está um clima muito sensual aqui? E por que eu não consigo parar de olhar para aquela boca rosada e muito beijável? Deus se essas portas não se abrirem logo não vou aguentar e vou agarrá-lo aqui e agora. Ele me olha e ver que estou o olhando e cora de novo. Ok, esse foi meu fim. Vou me aproximando dele devagar enquanto ele me olha assustado e vai andando para trás, quando ele toca na parede do elevador eu já estou bem perto dele e posso sentir o calor do seu corpo, ele suspira pelo contado, coloco minhas mãos ao lado de sua Cabeça, percebo ele tentando tomar fôlego. — O... o que você está fazendo? — Ele me pergunta olhando em meus olhos e vejo desejo ali. — Abaixo minha cabeça em direção a sua orelha e sussurro com minha voz rouca pelo desejo. — Eu sei que você está sentindo toda essa atração também, — Mordo o lóbulo de sua orelha e sinto ele estremecer. — Sei que você quer me beijar, tanto quanto eu quero beijar você. — Traço meu dedo indicador pelo seu rosto, da orelha até chegar a sua boca, ele suspira ficando vermelho. — Diga que você quer. — Si...sim — Mordo seu lábio inferior e ele solta um baixo gemido. — Então vou te beijar agora meu, doce. — Quando estou já chegando perto dos seus lábios e sinto seu hálito quente, escuto o elevador apitar, Bufo em desagrado e amaldiçoou o maldito elevador que acha de parar logo agora, Rodrigo pula em meus braços pelo susto. Me afasto dele e dou passagem para que ele passe e escuto ele praguejar baixinho, dou um sorriso de lado enquanto o sigo para seu apartamento. Ele abre a porta e entramos, é um lugar bastante arrumado tudo em ordem, o que me impressiona é a estante com bastante livros que tem num lado oposto em que a tv está. — Fique à vontade, vai querer água ou cerveja? — Cerveja, por favor. — Ok, sente-se, volto já. Ele praticamente vai correndo em direção a cozinha que fica em um corredor, será que está fugindo de mim? Ou não bebê, acabei de tomar uma decisão e você será meu se assim quiser.
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