Capítulo 24

756 Palavras

  Do terraço, conseguimos ver os últimos resquícios da tarde. A quietude traz uma paz que talvez seja possível sentir em outro canto da residência. O silêncio entre Pietro e eu se expande em um nível imensurável. Sinto vontade de correr até o Himalaia só para evitar tamanho constrangimento. Por alguma razão, minhas bochechas esquentam quando seus olhos castanho-escuros aterrissam em mim. Eles parecem querer ler cada centímetro da minha alma, desbravar o que há no meu interior. Sinto as paredes me imprensarem, impedindo-me de exercer qualquer movimento. Senhor, tira esse homem lindo de perto de mim antes que eu faça uma besteira! – Perdeu alguma coisa? – sento no sofá, cruzando as pernas. – Só a vontade de voltar para aquela casa barulhenta – Pietro faz o mesmo. – Aqui está tão calmo.

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