Assim que a porta bateu atrás dele, eu respirei profundamente e me virei para Estela que encarava a porta assombrada.
-O que foi? – perguntei preocupada – Está bem?
Ela engoliu em seco, mas assentiu e voltou a me olhar sorrindo. O sorriso mais forçado que eu já vi na vida.
-Estou bem... Surpresa por ele estar de volta tão cedo e surpresa pelo seu modo de agir. – ela inspirou profundamente e foi quando percebi o quanto ela tremia – Ele não costuma ser assim.
-E como ele costuma ser? – perguntei curiosa.
Ela mordeu o lábio e desviou o olhar, parecendo pensativa.
-Na verdade, eu não sei muito bem. – ela disse e apertou sua orelha, um gesto que a fez parecer desconfortável – Ele não acordou faz muito tempo e não interage muito com o bando... Ele passa meses fora e fala só com executores
