Entrei debaixo do chuveiro, sentindo a água morna que quase se tornava fria. Meu corpo estava agitado, ansiando pelo toque que minha imaginação desenfreada nunca experimentara antes. Ouvi a porta se abrir. Enquanto a névoa se acumulava no box, consegui vislumbrar sua figura do outro lado, o homem que estava perturbando meus sonhos com toda audácia que ninguém nunca teve antes. Ele estava concentrado em escovar os dentes. Quando finalmente o vi sair, reuni minha coragem. — Marcus! — Disse em um tom mais alto para ter certeza de que ele me ouviria. Talvez eu esteja ficando louca. — Calma, pequena, estava apenas escovando os dentes. Vou sair. — Ele disse tranquilamente. — Quem disse... — Suspirei, tentando controlar minha ânsia. — Não quero que você saia. Quero que venha até aqui. — Minha

