Capítulo 8

1521 Palavras
Estava num lugar escuro estava encolhida num canto do quarto sujo quando escuto a porta se abrir, encolho-me mais, então ele entra com a sua tatuagem a mostra. - Pronta para brincar - perguntou malicioso. - Vai embora - grito. Ele ri irónico e chega mais perto de mim, tocando a minha perna. - Você é tão linda - sussurrou ele. Eu nunca consigo ver o rosto dele só essa maldita tatuagem, o que isso significa? Droga, levanto e corro em direção à porta tentando abrir mais está trancada. - Socorro! Tirem-me daqui - grito chutando a porta. Escuto aquela risada que me dá medo até hoje. - Você vai ser minha querendo ou não - ele fala e me joga na cama que tinha ali. - Não! Me solta.. Para com isso -me debato em baixo dele. - Sinto muito, mais eu necessito - ele diz, e então me... Então eu acordo, ofegando e suando litros, isso não foi um sonho, era uma lembrança de quando fiquei em cativeiro com o infeliz que destruiu a minha vida, o irmão do JH, respiro fundo e lembro que estou na casa da Sabrina e qu não percebi que havia dormido. - Bruna acorda - Escuto a voz do Lorenzo, estava rouca e tinha um tom de preocupação. Eu não vou abrir os meus olhos, eu sei que foi um pesadelo, na verdade, isso aconteceu mesmo ninguém sabe dessa parte do sequestro. Por isso tenho os pesadelos daquela época... mas tinha parado há um tempo, não acredito que voltaram a atormentar-me. A tatuagem é isso a… tatuagem que vi no meu sonho e aquele cara tinha ela no braço será?... Não.. Oh meu deus não. Será que o JH fez parte daquela chacina toda e eu não percebi, para dizer a verdade o JH e o JJ não eram tão chegados um no outro, mas eles se ajudavam em vez e quando. Eu com certeza deixei passar esse detalhe, até porque foi o JH que me ajudou a fugir, ele acionou a polícia e então eu fui escoltada para casa, mas eu não me lembrava dele ter tentando se aproveitar de mim, talvez eu estivesse drogada o suficiente para não perceber ou lembrar. - Bruna… Bruna já passou foi só um sonho - escuto Guilherme falar. - Como eu queria que fosse só um sonho - murmuro. Abro os olhos e sento, estão todos me olhando passo a mão no rosto limpando as lágrimas que saem sem a minha permissão, merda, odeio parecer fraca na frente das pessoas. - Que horas são - pergunto um pouco baixo. - 17:45min - respondeu Sophia. - Vamos meninas? Papai disse para não chegar tarde e hoje ainda tem baile, começa as 21:00 não quero me atrasar - digo levanto botando o meu celular no peito. — Ta, falou aí, galera - disse as gémeas e fez toque com o povo. Eu, Lorenzo, Gustavo, Guilherme, Sophie, Sophia e Juliana demos tchau e saímos para casa. Como vinhemos de pé não tinha muito o que fazer na hora de ir embora, pois ainda chovia, mas era bem pouquinho então não atrapalhava ninguém de ir embora. Não acredito que essa merda de pesadelo voltou logo agora, tinha parado há 1 ano e agora essa droga volta para tornar os meus dias piores. Tento me manter calma ja que se stressar com isso não vai mudar nada, mesmo que eu sinta o enjoo subir pela minha garganta, aquela tatuagem, nem tinha pensado que era do JH, saí dos pensamentos quando paramos em frente da nossa casa, subi direto para o meu quarto. Tranco a porta e tiro a minha roupa botando a banheira para encher, volto para o quarto e vou no meu closet e pego uma calça rasgada e um cropped , volto para o banheiro desligando a torneira e tiro as minhas peças íntimas, entro nessa água tão gostosa da até pena de sair. Será que aquele cara voltou mesmo? Por que o meu pesadelo voltou? Eu nunca mais tinha sonhando ou tinha tido pesadelo com ele… bom não mais, so que agora é diferente argh. Encosto a minha cabeça no braço da banheira e fecho os olhos, fico uns 30min na banheira a água já esfriou. Saí e me seco botando uma langerri vermelha e passo os meus cremes e o meu óleo pós-banho da Elysée e passo perfume também, eu tenho a linha toda, vou para o quarto e visto a minha roupa, faço uma make diva né ,olhos pretos esfumados e um batom nude. Boto un vans faço cachos no cabelo só nas pontas boto dinheiro, perfume, batom e outras coisas necessárias para uma mulher na bolsa, mas antes de sair tiro uma foto sentada na cama e posto. Publicação. Bruna Gabriela. " O meu nome é ironia, o meu sobrenome é ciúme, separei-me da paciência e casei-me com a preguiça" Em instantes atingi 1.345 curtidas e 489 comentários, fiquei feliz por receber tanta curtida, até porque eu tenho quase três anos sem postar nada, passo mais um pouco de perfume e saio do quarto com a minha bolsa em mãos. Vou no quarto do Alex ja batendo na porta, eu me arrumei em pouco tempo o que significa que temos tempo sobrando, mas ainda assim eu queria ter certeza de que todos ja estavam prontos para não se atrasar. - Entra - falou abrindo a porta. - Então só quero saber se vai demorar - pergunto sentando na cama. Ele ta bem bonito, claro que na família da gente nunca teve uma criança feia, mas isso não muda o fato de que ele se arrumou até demais, para essa noite, será que a Sabrina vai pedir ele em namoro hoje ou ela vai amarelar e deixar a aposta de lado. - Já acabei - ele fala passando perfume. - Ta vamos - digo e vejo ele pegar carteira e o celular. Descemos e vejo que as gémeas ainda não estão prontas, pelo menos uma delas não ta aqui ainda, sentei no sofá por um momento e vi que o Biel ja estava aqui o que significa que o papai também ja voltou, com isso em mente eu não me preocupei em deixar a mamãe sozinha porque ela ja deve estar para sair com papai também, levanto assim que vejo a Sophie se juntar a gente e escutamos uma buzina em frente de casa. Saindo para ver confirmo que era o Guilherme na rota com o carro do vovô, me pergunto se ele permitiu que ele usasse o carro, mas para todos os efeitos eu não sei de nada e não vi nada. - Bora gente ou vamos chegar tarde, sobe aí Bruna. Vou esquentar o motor da minha belezinha hoje. Dei risada do que o Biel falou e montei na garupa da moto dele, não é sempre que o Gabriel oferece carona na moto dele, então me aproveitei. - Bora! - Ta… segura aí - com isso ele arrasta com tudo. Eu amo essa adrenalina, o vento soprando os meus cabelos e se infiltrando por dentro das minhas roupas, a sensação de estar liberta é tão grande que o seguro com força, não queria que a tentação fosse grande ao ponto de me fazer soltar ele, não teria essa coragem. Chegamos lá bem rápido, daqui eu escuto os ‘funks’ que estão tocando, desço da moto e ajeito as minhas roupas e cabelo antes de lhe entregar o capacete, mesmo que a gente fosse cair de tão bêbados depois, a gente sempre vinha de carro, e eles ficavam aí até o dia seguinte. Entramos e fomos direto para o bar atrás de algo para beber, não é sempre que eu estou afim de encher a cara, mas hoje eu to com uma imensa vontade de cair dura de bêbada mesmo que ontem eu tenha enchido a cara, hoje eu quero esquecer tudo e só relaxar. _ Uma caipirinha bem forte e se possível uma dose com limão _ Pedi ao rpaz da bebida. - É uma para mim também _ acrescentou Sabrina. - E você Sophia - pergunto. - Uma skool beats para começar, a Sophie vai beber o mesmo que eu. - Tu juliana, quer o que - perguntou Sabrina. - Hum...- pensou ela. - É para ontem Juliana - digo já nervosa. - Ai tá bom… eu quero uma ice - pediu e o carinha entregou as bebidas delas. - Vamos dançar - Digo após ter virado a dose. - Bora - diz Sabrina virando de vez sua caipirinha. - Alguém quer bala? - pergunto mexendo na bolsa. - Que tipo de bala - perguntou Sophie interessada. - uê a bala que se chupa horas..- ironizo. - Engraçadinha, você sabe de que bala to falando. - É essa mesmo que tu ta pensando - digo e pego cinco balinhas entregando para cada uma. - Vou pegar mais bebida querem? - Grito por cima da música. - Não - gritaram de volta. Saio e vou ao bar, compro uma garrafa de vodca e quando vou sair trombo com alguém. Olho para cima vendo…
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