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3053 Palavras
A coisinha de panos não se movia, estava acordada e se recusava a abrir os olhos. Os gritos da pequena humana rasgaram seus ouvidos sensíveis, mas ela sentia medo, muito antes dele chegar. Isso o fez acreditar que o medo dentro dela não era dirigido a sua criatura, mas de algo perverso do mundo lá fora. Abaddon se perguntava porque tal coisinha invadira seu território, mas se recordara dos outros malditos que fizeram o mesmo. Ele se lembra das flechas, das cruzes e do fogo. Ao menos esta não estava lhe dizendo palavras rudes, nem tentando queimá-lo. Ela era pequena, inútil e quebrável, provavelmente não tentaria feri-lo com cruzes e bíblias, supôs. Havia muito que Abaddon vivia solitário em seu precioso inferno, envolto apenas de animais selvagens, tentando imaginar os motivos pelo qual a humana foi parar ali. Foi custoso espantar os humanos, matou muitos e ainda assim havia épocas que tinha de trabalhar em seus medos; e de todos os lugares que ficou, este é o que tem tido um pouco mais de paz. Curioso, ele notou a coisinha como uma boa presa. Estava assustada e por isso a cutucou. Esticou o dedo com as garras compridas, encostou na pele de sua panturrilha exposta e a tocou, recebendo seu encolhimento como resposta, o rosto escondido e um gemido abafado. O movimento o atingiu em cheio, o fez respirar fundo e sentiu seus sentidos responder de imediato. A coisinha é dele. Seus sentidos lhe gritavam isto! Ele a daria de comer boas carnes de cervo, já que ela é miúda e precisa crescer. Colocaria seus trapos feiosos no sol e acenderia uma fogueira se ela tivesse o defeito de não enxergar a noite. Abaddon não costumava receber visitas de humanos de bom grado, então a prenderia até que a humana aceitasse que é dele. Ensinaria a criatura a não atear fogo nele, nem recitar palavras cruéis do livro sagrado; e a ensinaria a gostar dele do modo que seus sentidos mandavam fazer. Sua coisinha... Abaddon tinha uma humana só para si! Ele olhou para os cantos, procurou por uma pesada corrente e se sentiu satisfeito ao encontrar uma. Para sua segurança, teria de mantê-la presa. Ela seria sua, então não poderia permitir que fugisse, ou teria de brigar por ela como uma boa presa. Abaddon não gostava de dividir. Mataria apenas para não ter o desprazer de lutar por algo que já é seu. Ela gemia baixo, suspirava devagar no chão frio e Abaddon tentava entender o que devia fazer para fazer a coisinha parar de sentir dor ou medo. Queria poder se expressar em palavras, mas ele tinha a voz de um monstro envolta de um som grave, e que às vezes assustava até os bichos. Então, decidiu que já bastava seus rosnados incessantes. Disposto a colocar seu plano em prática, Abaddon se moveu até as pesadas correntes, analisou o metal grosso e empoeirado e olhou para a ponta, onde havia um feixo para segurar suas canelas. Decidiu não mentalizar a última vez em que usou as pesadas correntes, já que este era para um propósito diferente. Quando o ferro tilintou, a coisinha se encolheu, gemeu um pouco mais alto, tapou a própria boca e espremeu os olhos ainda mais. Com suas mãos grandes e pálidas, Abaddon tomou cuidado para que suas garras não cortassem a pele fina e sedosa da miúda, e enfiou o metal em volta de sua canela. Uma chuva forte começou a cair, a caverna tendia a ficar fedida por conta da umidade, mas isto era somente na entrada. Era mais seco ao fundo, onde deixou a pequena humana e a observava à distância, no escuro, seguro de onde sabia que ela jamais o enxergaria, a não ser pelos olhos vermelhos e macabros. Seus olhos é algo que nunca conseguiu esconder, vermelhos como a vida que fluía em seu corpo. Ela provavelmente gritaria de novo quando os visse… Na segurança da escuridão, ele deixou a língua pontuda e áspera fugir para fora e lamber o lábio superior com gosto, e sorriu ladino mostrando o canto de suas presas com satisfação. Pronto! Sua coisinha estava presa, agora era dele e Abaddon nunca mais estaria sozinho. Seus barulhos eram irritantes, mas ele deixaria para consertar seus defeitos aos poucos, o cheiro dela estava impregnando seu nariz, por isso pensava em começar a ensiná-la a gostar dele, o quanto antes. Seria melhor começar por esta parte, antes que ela aja como os outros e tente matá-lo com palavras sacras e doídas. Seu cheiro abusava do monstro dentro de si e isso fazia ele pensar no risco de se expor demais, assustando sua coisinha e não conseguir dominá-la a tempo dela aceitar o demônio que ele era. Lisbeth abriu um olho curioso, mas enxergava muito pouco, apenas ouvia os rosnados graves da criatura perigosa que, por algum motivo, ainda não a devorou. Ela imaginou várias formas de morrer, acreditava que ele arrancaria seus membros, colocaria suas partes num caldeirão e se alimentaria dela com cebolas gratinadas, mas seu alerta foi mais inusitado do que isso. O medo não a deixava reagir até que o demônio decidiu que ela deveria ficar nua. O inferno a levaria para os confins do mundo de corpo mutilado, ela sabia que o demônio provavelmente faria algum ritual com seu corpo nu. Talvez merecesse, já que fora covarde demais para salvar a única pessoa que um dia sofreu por ti. Ela ainda sofria ouvindo os gritos de sua mãe e estava disposta a aceitar o castigo dos infernos para que sofra com seu erro. Ela esperou que sua pele fosse rasgada, ouviu o rugido alto do monstro e sentiu o corpo chacoalhar com a investida, mas tudo o que aconteceu foi o barulho de suas roupas se rasgando, sentindo sua pele ainda intacta. Mesmo aceitando seu destino infernal, ela gemia temerosa, soltava pequenos grunhidos dentre a garganta e engolia soluços de choro. Isso piorou quando raspou o rosto no chão sujo e teve a parte de baixo livre, expondo apenas as ligas da perna que prendiam as meias rasgadas. O rosnado da criatura infernal aumentou consideravelmente e ela tentou conter seus barulhos, temia que isso piorasse o ódio do demônio e a mandasse para os confins do mundo de um jeito ainda mais doloroso. Abaddon, por outro lado, ficou surpreso com as curvas bem desenhadas das ondas macias e para cima. Ele olhou para baixo e viu seus instintos responder de imediato com a visão que teve, engoliu em seco e rosnou nervoso, tentando entender porque seus instintos clamariam por uma coisinha inútil e pequena. Mas algo dentro de si gritava insanamente: Minha! Minha! Minha! Ela não relutava, aquietou-se e permitiu que ele a tocasse sem nenhum problema. Sendo assim, Abaddon deixou a língua pontuda escapar, fina e áspera ele alisou o lábio superior e estremeceu com o calor e a vontade que acarretou em seu corpo, ansiando para se alimentar da humana. Tomá-la, marcá-la e provar de sua vida na ponta de suas presas! Disposto a seguir em frente, ele enfiou o nariz contra a pele gelada da curva de sua b***a, puxou a parte de cima de suas roupas com as garras e respirou fundo enquanto acompanhava a curva de suas costas, se inebriando com o cheiro bom que a coisinha tinha. Aquilo o estava deixando tenso, com os nervos e os músculos do corpo enrijecidos e com suas presas em riste. Ele desejava sua coisinha, de um jeito perigoso e dolorido. Lisbeth engoliu em seco quando as fungadas e a respiração funda do monstro aqueceu suas costas. Estremeceu ao perceber o quanto o ar quente foi bem vindo, e fechou os dedos em punho quando suas roupas foram definitivamente rasgadas. Ela estava presa, não teria como fugir e clamar por Deus podia ser uma suntuosa blasfêmia, mas estava em alerta. Não ousava olhar para trás, tinha medo do que pudesse ver. Ela tentou se conter, mas suspirou quando pesadas mãos quentes espalmaram sua espinha, massageou a pele gelada e aqueceu quase toda as costas com o toque. Surpresa, ela sentiu o hálito quente próximo de seu cabelo molhado e um respirar cumprido junto a um rosnado extremamente grave. Seu coração voltou a palpitar, mas ao invés de medo, ela agradecia o ar quente que emanava na criatura e estava quase disposta a dizer que preferia o calor do inferno que ele tinha para ofertar, do que o frio medroso que ela sentia lá fora. De repente, a mão da criatura deu a volta, se enfiou entre sua barriga e o chão, e sem nenhum esforço aqueceu uma pelota do seio gelado, amassando seus dedos e a mama junto. Ela espremeu os olhos ainda mais, mordeu os lábios e suspirou quando a reação partiu de um jeito doloroso de suas m***s, para o baixo de seu ventre. O demônio apalpou a pele gelada, dobrou os joelhos entre suas pernas e afundou o rosto em sua nuca, aquecendo os fios molhados do cabelo gelado, dando a Lisbeth mais sensação de calor. Abaddon tentava se controlar, mas sua visão mostrava as veias pulsantes de sua coisinha, e já gritavam para seus sentidos como a vida fervia dentro de si. Ele não queria, mas a apertou, respirou fundo e levantou o rosto para rugir, tentando não mordê-la, pois sabia que a mataria se o fizesse agora. Ela não se moveu, Lisbeth ouviu o rugido alto e pensou em dizer ao demônio sobre as intimidades que estavam tendo, que era feio fazer isso antes do casamento, mas imaginou que ele já sabia disso. Ela não se casaria com ele, apenas estava sendo punida, pois acreditava que virgens não adentravam o inferno. Ele ia pecar e Lisbeth notou que seu maldito corpo correspodia ao chamado do demônio para pecar. O demônio a tomaria para si e então ela faria sua passagem completa, queimando na eternidade. Esse nem era o pior, pois ela já pecava internamente, correspondendo aos toques obscenos de um monstro, sentindo coisas que jamais sentira antes… O homem apertou suas duas pelotas, levantando seu corpo como se este não tivesse peso algum. Suas roupas caíram dos braços e Lisbeth abriu a boca, respirando pesadamente olhando para a chuva que caía lá fora, vendo os raios se misturar à paisagem, imaginando que aquele seria o começo da visão para ver as portas do inferno. Era uma visão bonita demais para quem ia sofrer… Fechou os olhos quando as mãos do demônio desceu por suas barriga e invadiu os pelos íntimos, tocando a carne pubiana e enfiando os dedos grossos expandindo os lábios úmidos. Lisbeth olhou para baixo, viu a pele pálida do braço grosso e os punhos com veias marcando suas extensão e, por algum motivo, não conseguiu segurar o gemido quando seus dedos alcançaram seu objetivo. Fechou os olhos, levou a cabeça para trás e deixou o monstro enfiar sua respiração na curva de seu pescoço. Ele rosnava, grosso e alto, de um jeito que Lisbeth sentia as vibrações de seu corpo alcançá-la, mas ela já não se importava. A criatura podia ter dentes grandes, chifres curvados e rabos pontudos, mas não tinha certeza se ia sentir medo no ponto em que estava. Talvez ele fosse o demônio da carne… Isso fez Lisbeth sentir uma pontada de ciúmes. Quantas virgens ele não tomou para levá-las ao inferno? Ah, não importa! Sem esperar, ele abandonou seu corpo, empurrou a criatura de um modo nada gentil contra o chão e subiu seu traseiro curvado, mantendo suas pernas bem abertas para que ele pudesse caber entre elas. Lisbeth se perguntou se devia avisar o homem que jamais fora tocada deste modo, mas já tinha o rosto colado no chão sujo, a canela presa numa corrente e sentia o mais íntimo de seu corpo ser pressionado por uma coisa dura, quente e tentando entrar. Lisbeth sentiu dores, espremeu os olhos e sentiu os nervos vaginais abrir para receber o corpo demoníaco. Quando a criatura conseguiu beliscar sua primeira passagem, ela sentiu a dor puxar o seu âmago e enrijecer as coxas, respondendo com um grunhido rouco de sua garganta. A criatura conseguiu terminar seu caminho, sobrepôs o peso de seu corpo ao dela e rosnou tão alto quando seu grunhido de dor. Abaddon bateu com os punhos no chão, quase rachou o solo pedroso e rugiu alto novamente. O rosto de sua coisinha assistiu o momento em que ele fechou as garras no chão e ele trincou as pedras , quebrando-as com a força que fazia para se controlar. Sua coisinha estava totalmente aberta para ele, e seu sangue pulsava e fervia com muito mais intensidade. Abaddon podia enxergar até mesmo o coração de sua humana bater fervorosamente, gritando para os seus instintos que o permitia fazer. Lisbeth respirou como se quase tivesse perdido o ar, mas se sentiu afagada quando as mãos do demônio a abraçou do chão frio, com o rosto enfiado em seus cabelos, os braços presos em seu s***s e o corpo preso ao seu. Ele se moveu, aquilo a forçou a receber de um jeito melhor, ele repetiu o movimento e seu corpo já respondia com menos dor. Ela levantou os olhos, viu a visão da chuva caindo ao mesmo tempo que deixava barulhos baixos escapar a cada toque fundo que ele dava em seu interior. Sua passagem estava aberta e cada vez que ele voltava para dentro dela, era como se ele procurasse por um pouco mais de espaço, batendo de um jeito quente, dolorido e gostoso em seu interno. Abaddon tentava conter seus instintos, mas a humana estava entregue. Ele a queria, ele estava dentro dela, sentia toda a extensão do m****o rígido ser massageado e apertado pelas paredes íntimas da sua coisinha, o que ele achava que não seria possível. A humana estava intacta, mas se sentiu vitorioso quando seu meio o aconchegou no calor gostoso. ela estava exalando prazer e inebriando suas narinas com satisfação, mas Abaddon se continha. Seu interior era raso e procurava se enfiar nela, tirando da humana um barulho que o deixava louco. Seu monstro foi tomando forma, vida e sobressaindo em seus instintos. Seu rosnado era animalesco, a coisinha começou a soltar barulhos mais altos e quando Abaddon não se aguentou, rugiu. Chegou em seu limite, seus olhos admiravam o sangue pulsante na sua humana e seus instintos pediam para se alimentar. Ele expôs seus dentes, enfiou suas mãos em volta do pescoço fino, investiu contra sua coisinha e gritou sentindo que seu topo batia em alguma coisa infernal que não o permitia entrar mais, até que ela finalmente chegou onde ele precisava. — Argghhhh! — sua coisinha basicamente berrou. Este era o momento certo, então ele segurou-a pelo queixo, levantou seu rosto e aproveitou o ápice de sua humana para enfiar seus dentes contra a carne pulsante de sua coisinha. Abaddon enfiou seu rosto na curva de seus pescoço, ela gritou novamente e ele sugou sua vida. Lisbeth até tentou se mover, mas Abaddon já não tinha mais este controle. Ele sugou o seu sangue, sentiu o doce e acalorado gosto de sua humana invadir sua garganta e fortaleceu os olhos vermelhos o enchendo de energia. O ápice de sua mordida aumentou seu vigor, resultou na pressão de seu corpo rígido e desceu até o m****o encaixado na humana, eliminando sua semente com jatos intensos e cheios, enchendo o útero da sua pequena e aliviando seu grito de dor, envolvendo-a novamente no prazer e a fazendo se concentrar de volta no ato da carne. Ele se moveu, ela relaxou e então conseguiu soltar seu pescoço. Viu com satisfação a marca de seus dentes na pele de sua humana, viu ela estremecer com seu aperto e sentiu o cheiro de sua satisfação alimentar suas narinas. Ele a soltou de um modo rude, sentiu o m****o ainda intumescido não querer abandoná-la e rosnou, os olhos tão vermelho quando o demônio de sangue que era. Lisbeth achou que morreria. Nunca, jamais em sua vida sentiu os tremores que sentiu, não sabia explicar onde diabos enfiou o seu juízo, mas gritou com as convulsões que sentiu no baixo ventre, no choque em sua garganta e no ato nada carinhoso do monstro que estava dentro de seu íntimo. Ela suava, tinha o rosto largado no chão, um traseiro pra cima e a vista embaçada da chuva lá fora. Por algum motivo, achou que o monstro havia terminado, que já havia maculado seu corpo e agora a jogaria no fogo eterno. Se surpreendeu com o contrário. O m****o invasor em seu meio esticou para fora, e voltou. Na segunda vez o fez com força, na terceira o fez pior. Ela abriu a boca, deixou que as investida saíssem de si pelo ruídos de sua garganta, fechou os dedos e sentiu o monstro se apoiar sobre seu corpo, investindo duro, batendo os punhos no chão, rugindo como um animal selvagem e quando ela achou que não suportaria mais, seu corpo respondeu em explosões grotescas, fazendo ela se molhar em seu meio e aquecer suas coxas com seu próprio líquido. Em seguida, o choque e o r***o em sua carne. Ela não conseguia se mover, mas sentia quando ele puxava uma única vez o sangue quente, prendendo-a com seus braços. Lisbeth ficava na dúvida se sentia dor ou se concentrava no jato quente que a invadiu pela segunda vez em seu meio, lotando seu espaço internamente e, dessa vez, drenando suas energias. Quando ele a soltou, ela caiu. Sentiu com desgosto o m****o invasor escorregar para fora e seu traseiro se abaixar. Ela estava melada, quente, extasiada e drenada. Respirava de um jeito embriagado, difícil e queria muito fechar seus olhos. Queria dizer ao demônio que não estava preparada para ir ao inferno, mas m*l conseguiu sussurrar. Apenas fechou os olhos. Abaddon fungava e respirava como se fosse um animal sem controle, mas sabia que lutou dentro de si para não sugar a humana o tanto que a desejava. Ele era a imagem grotesca de uma criatura áspera, lambendo com a língua pontuda os cantos avermelhados da boca, de joelhos, iluminado parcialmente pela luz fraca e de olhos vermelhos. Sua humana estava caída sob seu chão, marcada com suas presas, drenada sob seu comando. Ela era dele. E ele mataria qualquer coisa que pensasse o contrário.
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