Zangado Narrando Entrei no carro com a cabeça ainda fervendo. A confusão com a Amanda, o clima pesado, tudo isso já tava me desgastando. Mas nem deu tempo de respirar. O celular tocou. Olhei a tela: “Pai” Respirei fundo antes de atender. — Fala, velho… A voz dele veio seca. Direta. Fria como sempre. — Diego… você vai continuar com essa palhaçada? Vai esperar eu entrar no jogo pra acabar com isso? Franzi o cenho na hora. — Que palhaçada? Silêncio curto. Um segundo só, mas deu pra sentir a tensão. — Diego, aonde que você tá? — Tô indo pro morro. Por quê? — Então passa aqui. Quero falar com você pessoalmente. Porque por telefone não dá. Já falei uma vez… e vou falar de novo. Só que agora vai ser olhando na tua cara. Vem aqui em casa. Tô te esperando. Desligou. Sem deixar eu re

