Zangado narrando Depois de cuspir farofa na cara do meu pai, eu tava largado no sofá que nem um bicho preguiça estourado. Barriga cheia de feijoada, a alma meio leve por causa da véia e o corpo moído de cansaço. Mas o coração? Desgraçado. Acendi um baseado com a mão esquerda enquanto a direita atualizava o i********: pela milésima vez. Nada. Nenhuma p***a de notificação. A fumaça subia devagar, fazendo espiral no teto da sala. Cada tragada era uma tentativa falha de esquecer a maldita da Monique. Mas não dava. Desde a hora que ela mandou aquela foto com a arma em cima da x**a dela, é aquele vídeo atolando minha glock na b****a dela a minha cabeça não prestou mais. Fiquei cismado. Viciado. Varrido da mente. Que mulher do inferno, c*****o. — p***a, responde, desgraçada… — murmure

