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1357 Palavras

Amanda Narrando Peguei a chave do carro, joguei a bolsa no banco, óculos escuro na cara, e vambora. O som já no talo, tocando uma batida que fazia o peito vibrar junto. Cabelão solto batendo nas costas, e eu me sentindo a própria patroa. A rua brilhava debaixo do sol estalando, e eu ia cortando as avenidas, tranquila, indo ver a Monique — depois de toda aquela zona que tinha sido esses últimos dias. Acelerei na BR, passando marcha, dançando de leve no banco, curtindo a música… até que tudo desandou. Vi o trânsito começar a parar, buzina pra todo lado, n**o subindo no canteiro, gente gritando. Só deu tempo de eu frear e olhar pros lados, meio sem entender nada. Foi aí que vi. O bando. Vindo armado, descendo a rua feito enxame. — p**a que pariu… — murmurei, gelando na hora, o sangue

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