07

1427 Palavras

DANTE NARRANDO Quando eu abri a porta e vi ela ali, parada no meio da sala, de calcinha e sutiã, como quem não devia nada pra ninguém… mano, meu sangue gelou. Era o tipo de cena que eu já vi um milhão de vezes com mulher nenhuma, mas com ela? Nunca. A Maya sempre foi o bagulho que eu evitava olhar demais, porque se eu olhasse… eu sabia. Uma hora ia bater. E bateu. O cabelo escorrido até a b***a, o sutiã colado no peito, a calcinha sumindo entre as pernas, a pose de sonsa, a voz doce, o jeitinho de quem quer conversar, mas sabe que tá me torturando sem nem encostar. E eu fiquei ali, parado, olhando, pensando no que eu vi de manhã também, quando ela apareceu na cozinha com aquele baby-doll branco cheio de beijinho, desfilando como se fosse uma boneca feita pra provocar bandido. Na hora eu

Leitura gratuita para novos usuários
Digitalize para baixar o aplicativo
Facebookexpand_more
  • author-avatar
    Escritor
  • chap_listÍndice
  • likeADICIONAR