Maia narrando Ainda tava tentando ajeitar a blusa no corpo, os cabelos bagunçados, o coração desacelerando no peito depois daquela f**a surreal, quando o barulho do interfone me fez gelar. — Que p***a é essa? — o Dante resmungou atrás de mim, ainda meio nu, pegando a bermuda do chão. — Deve ser alguém da rua, sei lá… — murmurei, indo correndo atender. Apertei o botão e o som da voz do outro lado me travou. — Maia? Sou eu, Tânia. Preciso muito falar com você. Dei um passo pra trás, surpresa. Olhei pra trás e vi o Dante vindo já com a cara fechada, secando o peito com a toalha. — Quem é? — É a Tânia. — Pode mandar voltar pra casa dela. Não quero essa mulher aqui, não. — ele disse seco, duro, com aquele olhar de gelo. Eu encarei ele de volta, contrariada. A raiva dele com a Tânia já

