77

1557 Palavras

DANTE NARRANDO Parecia que o dia não ia acabar nunca. Já era noitinha, e eu ainda rodando de canto em canto, resolvendo merda dos outros, como sempre. Fui parar num beco ali da parte baixa do morro, um canto que pouca gente passa, só os chegado mesmo. Tava encostado no muro, cigarro de palha na boca, Glock na cintura, só esperando o Buiu voltar com o radinho da carga que tinha saído. Aí ela apareceu. Luana. Morena, cabelo liso escorrido, corpo de fazer n**o chorar. Aquela que eu comia sempre que queria dar uma descarregada — antes da p***a da Maia me virar o mundo de ponta-cabeça. Chegou rebolando, de short jeans rasgado, blusa colada, piercing brilhando no umbigo. — Sumido, hein, patrão… — ela falou, voz manhosa, se encostando no muro do meu lado. Fiquei na minha, soltando a fu

Leitura gratuita para novos usuários
Digitalize para baixar o aplicativo
Facebookexpand_more
  • author-avatar
    Escritor
  • chap_listÍndice
  • likeADICIONAR