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1652 Palavras

Maya Narrando A casa tava um silêncio que me irritava. Nem televisão ligada. Nem som de moto passando na rua. Só o barulho do ventilador rodando devagar no teto da sala e meu coração batendo no peito, cada vez mais alto. Já era madrugada. Passava de duas da manhã. E o Dante? Sumido. Sumido igual um covarde. Um frouxo que fala grosso, aponta o dedo na minha cara, me arrasta no meio da praia como se fosse meu dono… e depois mete o pé pra fazer o que quiser da vida dele, sem nem dar um sinal de vida. Deitei no sofá e levantei umas oito vezes em menos de cinco minutos. Levantei, fui até a janela, olhei pra rua escura. Nada. Sentei de novo, peguei o celular. Tela acesa. Sem notificações. w******p: “visto por último há 21:37”. i********:: nada nos stories. Direct? Silêncio absoluto. — Filho

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