Chegando no acampamento sou acomodada em um dos quartos do alojamento o qual irei dividir com duas meninas. Quando entro no quarto só, havia uma delas uma garota n***a com várias, tranças em seu cabelo.
O rapaz que tinha me acompanhado deixa minhas malas no quarto e fala com a menina.
- Luz, você poderia ajudar, ela a se acomodar? Ele fala com ela, apontando para mim.
- Claro, David! Ela o responde automaticamente.
Só que percebo a troca de olhares entre eles, então senti um clima que me deixou um pouco desconcertada.
- Obrigado, Luz! Ele fala e se vira para sair.
Daí ele: Até, logo meninas?
Respondemos juntas: Até!
Luz vem, até minha direção e me comprimenta.
- Sou a Luz e você é? Ela pergunta.
- Júlia!
- Prazer em conhecer você, Júlia! Ela me fala.
- O prazer é todo meu, Luz! Lhe respondo.
Ela pega uma das minhas malas e eu na outra e ela se dirigi a uma cama, que fica pendurada no alto.
O problema é que a cama não tem nenhuma escada ou apoio para subir nela. Então fiquei, imaginando como eu faria isso!
Ela põe minha mala no chão na parte debaixo da cama e eu coloco a outra no mesmo lugar também.
Olho em volta e percebo que cada cama tem uma, altura diferente. Luz, vai até a dela e fala essa é a minha. A cama dela também é fixada na parede, mas, sua altura é na metade da parede, ou seja, uma altura acessível para ela.
Então vi uma outra que, ficava mais em baixo e lhe pergunto:
- E aquela? Aponto.
- É da Rosa, ela deve está em uma aula agora e já, deve voltar logo. Ela responde!
Ela continua: As camas, estão na posição de acordo com os nossos elementos.
- Elementos? a pergunto.
- Sim, os elementos: Terra ela aponta para a cama se baixo, fogo ela aponta para si, água e vento ela aponta para minha cama.
Então quer dizer que terei que voar para subir nela? pergunto, apontando para a cama.
Luz: Geralmente os portadores do elemento ar, vivem voando por aí. Pelo que vejo, você nem faz ideia do seu poder, então creio que seus primeiros dias aqui serão de sofrimento.
Me, sento no chão, tentando assimilar toda aquela, informação. E olhando para cima em direção da minha cama!
Imaginando o sufoco que será, dormir ali. Perdida em meus pensamentos nem, percebo a outra menina entrar no quarto.
Tomo susto assim que ela entra, gritando: Luz, Luz...!
Luz: Oi Rosa, o que houve?
Rosa: Vi David se preparando para a próxima, aula lá, no pé da montanha.
Luz: Rosa, você pode ser um pouco, mais discreta? Ela fala apontando, para mim.
Ela me olha e diz:
Rosa: Oi! Então, deve ser você que o David me pediu, para chamar. E meu nome é Rosa, qual o seu nome?
- Me chamo Júlia, prazer enfim conhecê-la, Rosa! Lhe falo.
Rosa: Você já me conhece?
Júlia: A Luz me falou seu nome, que era, só isso que sabia sobre, você. Antes, você era só um nome sem corpo!
Ela coloca pra rir.
Luz olha para mim e eu para ela sem entender, do que, ela estva rindo. Quando, ela fala, rindo:
- Um nome sem corpo! A piada foi boa, então, para você, eu deveria ser uma fantasma: Boo... Entendeu? kkkkk
Luz e eu caímos, na risada sem querer. Mas rimos porque eu nem sequer estava pensando em fantasmas.
Rosa pega Luz pela, mão e puxa perto de mim, com a outra mão estendida para mim eu a seguro e ela me ajuda, a me levantar.
Daí, ela se vira para Luz e fala:
- Leve a Júlia, para a primeira aula dela aqui com o Tutor David!
Ela faz com que Luz segure minha mão e para tentar fazer amizade com ela lhe digo.
Júlia: Luz você poderia, me levar até, minha primeira, aula?
Luz: Claro, porque, não? Ela fala piscando o olho e rindo para mim.
Daí, saímos do quarto e ela me levou até, um vale montanhoso. Nós subimos pedras e mais pedras, ainda deslizes, em uma caindo, em baixo com a b***a em cima: Aí! Eu falo gritando.
Luz olha rindo, para mim e diz: - Já, está levando seu primeiro tombo?
Júlia: - Terei mais algum tombo?
Luz: - Antes de nós acostumarmos com nossos próprios elementos, sempre acabamos por nos machucar. Dessa vez você, machucou a b***a, da próxima, pode ser uma perna ou um braço.
Olho para ela assusta com a ideia de quebra, um braço, ou uma perna.
Saímos, das pedras e chegamos em planície reta, com uma borda para algum tipo de precipício.
Ela parou e disse: - Vamos esperar sei tutor e colegas de classe aqui, logo eles chegaram.
Vou, até a beira do precipício e olho para baixo. Ao olhar para baixo algo me veio a memória ao ponto de me dar, uma dor de cabeça, enorme. Ao ponto de me, ajoelhar no chão pressionando as minhas têmporas com as mãos.
Luz, preocupada se abaixa perto de mim e me pergunta:
- Você, está bem?
Levanto os olhos para ela e ela fala:
- Seus olhos mudou de cor. Está num tom quase, que vermelhos!
Se eu não soubesse, que seu elemento é o ar, juraria que seria o fogo. Porque, alguns magos e magas do elemento fogo tem os olhos vermelhos, eu sou uma! Ela fala.
Abaixo a, cabeça e fecho meus olhos, pois quando estava olhando para ela, não, estava a enxergando, só ouvia sua voz. A dor de cabeça, sumiu por sorte e a tempo, pois, o tutor e os outros alunos tinham acabado de pousar, atrás de nós.
O Tutor se aproxima de nós duas e eu vejo asas, nele e outros alunos voando sem ter nada os segurando, baixo a cabeça de novo, com uma outra dor de cabeça. Ele se aproxima, do outro lado e fala:
- Luz o que ela tem? antes dela responder eu falo, olhando para ele.
- Estou, bem. Mas novamente não enxergava ele nitidamente, na minha visão ele era como um vulto, apenas ouvia sua voz.
Ele me olhando diz: - É raro um dominador do ar ter os olhos cinzas!
Luz olha nos meus olhos e fica sem acreditar e fica sussurrando, em meu ouvido, ante estava vermelho, como agora está, cinza?
Aterro minha, cabeça no solo e vejo na grama uma pessoa bem pequenininha, ela me olha e fala, tocando na minha testa e diz:
- O seu dom sobre a terra também, será desperto. Como seus olhos, já, são verdes ninguém, perceberá que você já tem uma afinidade com o segundo elemento dos quatros.
Daí, ela sai pulando de alegria e eu sinto um formigamento no meu ombro, direito.
Levanto a cabeça e me sento de joelhos, no chão, olhando o horizonte e tentando entender o que tudo aquilo significa.
Luz e o tutor olham para mim e fala, juntos:
- Você, está bem? Seus olhos voltaram ao normal falou Luz.
O Tutor olhou para Luz e pergunta: Você, também, viu que os olhos dela mudou de cor?
- Sim, mas... ela começa!
- Olho para ela e com meus olhos lhe imploro para não falar que meus olhos ficaram, vermelhos também. Faço isso corsando o meu ombro direito, onde estava sentindo, um formigamento.
Me levanto do chão, Luz e o tutor se levantam, também. Então, me viro para ele e pergunto:
- Qual a matéria, que você ensina?
- Matéria? Ele me responde, com outra pergunta.
- Sim! Me disseram para vir aqui, porque eu teria uma aula com um, Tutor. E já, que esse é você, gostaria de saber qual seria aula?
Ele me olha sorrindo e diz: Ensino os alunos a voar, como você, ainda não teve aulas sobre as teorias elementares, você, não sabe o que isso, significa. Então, irei pegar mais leve com, você. Por enquanto vá, até aquela árvore ele aponta e vejo uma árvore muito grande cheia de galhos grossos e bem frondosa. Suba nela e tente flutuar, ele diz. Mas em vez de subir escalando na árvore, tente flutuar, até ela. Se você, conseguir fazer isso hoje talvez, consiga dormir na sua cama. Ele fala e todos ficam rindo de mim.
Luz, agora você, pode ir pra sua própria aula sua tutora a chama, pois, o fogo não pode se apagar. Entendeu? Ele fala, rindo!
Ela lhe fala rindo, tá certo, senhor David, já entendi sua piada. Ela rir mas sem achar graça, na piada!
Vejo ela descer as pedras que subimos e David olha para mim e diz.:
- Vá, para a árvore!
Caminho, até a árvore ele vem, até mim e chama uma das alunas. Ventania mostre a ela como se faz para flutuar, até a árvore.
Ela caminha, até a árvore e a vejo subindo-a como se tivesse um degrau invisível, então, ela não estava mais com os dois pés no chão e sim no ar, até, pousar em um dos galhos da árvore.
David olha para mim e diz entendeu o que você, deve fazer.
- Sim entendi!
Os outros, alunos me seguem! Ele fala.
E eu, vejo suas asas novamente e todos começam a voar, há última a ir embora foi Ventania. Que veio tirar sarro da minha cara, dizendo: Se naquela, pedrinha de nada tu levou um tombo imagina tentando flutuar, você, deveria ir embora, já que nem do chão você, não sairá.
Me sento no chão olhando ela ir, embora e para a árvore. Quando um vento passa por mim, brincando, com meus cabelos e escuto um sussurro não, ligue para ela, você, vai, conseguir e irá surpreender muita gente aqui.
Olho em volta para saber de onde vinha a voz e não vi mais, ninguém a não, ser a árvore.
Me levanto, ficando de pé em frente, daquela árvore, enorme, fecho meus olhos e tento fazer o que a ventania, fez. Ponho uma pé no ar como, se tivesse um degrau e sinto algo debaixo do pé, então coloco o outro e assim que o faço, abro os olhos e me vejo a um palmo do chão aquilo me deixou, tão confusa, que desestabilizei e cai de b***a no chão novamente.
Me levanto e com os olhos abertos tento fazer de novo, ponho o pé no ar ele fica, mas, quando vou por o outro eu caiu de novo. E fiquei assim, até o sol se pôr e o tutor me mandar ir comer alguma coisa.
Desço, usando as pedras e vou, até o dormitório para tomar banho. Tomo meu banho em um chuveiro coletivo só para meninas e vou levar minhas coisas, para o quarto que acabo deixando em cima da mala.
Rosa entra no quarto e me chama para ir comer junto com a Luz e ela. A Luz já, estava guardando um lugar para ela.
Mas, quando cheguei ao refeitório, só elas duas podiam sentar no mesmo lugar, então, tive que me sentar sozinha, por isso, escolhi uma mesa perto da janela, para poder ficar admirando o céu.
Mas sem esperar a Ventania chega na mesa em que estava com outras duas meninas uma Loura e outra Ruiva.
Ela se aproxima de mim e fala: - Essa messa é para os elementares mais fortes!
Olho para ela e lhe pergunto: Onde estão, eles?
Ventania: Você, deve está, de brincadeira comigo, só pode ou deve está, pedindo para apanhar.
Júlia: Atrás, de vocês, meninas tem outra mesa vazia com janela. Então, não faz diferença para vocês, sentarem aqui ou ali.
Ventania põe sua bandeja na mesa pega a minha e joga no chão e fala: Lugar de cachorro comer é no chão.
Me, levanto da mesa para juntar a, comida que eu ia, comer na bandeja a coloco em uma mesa onde as bandejas já usadas estavam sendo postas e saiu do refeitório, com fome.
Ao sair esbarro na minha mãe e ela fala.
Mãe: Júlia, você já comeu? Olho, para ela e em volta, todos estão, olhando para mim, inclusive a Ventania.
Júlia: Não, mãe graças a uma pessoa. Digo e olho diretamente para Ventania, que me olha assustada, mas, me lança, um sorriso de deboche ao sussurrar dedo duro.
Mas nem sequer, falei a minha mãe, que foi por causa dela que fiquei sem janta.
Apenas digo: Mãe, só, estou muito cansada e com muita informação para absorver. Acho que ser jogada em um lugar como esse, sem nenhuma explicação é para dar fastio em qualquer um, não acha?
Mãe: Entendo, logo tudo será lhe revelado! Aguente, só mais um pouco eu a abraço e saiu.
Como, eu já, tinha vindo a esse acampamento, só, que aqui era para pessoas comuns. Pessoas sem asas, sem olhos vermelhos, pessoas flutuando ou sem pessoas pequeninas.
Então, fui em direção a uma árvore, frutífera que ficava às, margens de uma cachoeira. Subo em uma figueira e tiro um figo do galho e começo a comer. Como um, dois e quando estou no terceiro a garota, ruiva que estava com Ventania me ver em cima da, árvore e fala:
- Ladra de figos!
- Olho para baixo, ela me, reconhece e diz: Estou brincando tá? Fique a vontade meu nome é Ariel e eu sei que, o seu é Júlia certo?
- Certo! Falo, para ela descendo da árvore.
Daí, ela continua: Não tenho, nada contra você, pelo contrário, apenas, irei te avisar pra tomar cuidado com a Ventania. Ela fala e pula no rio da cachoeira e voltando para, mim, continua falando se quiser ficar, aí mais um pouco, pode ficar eu eis de dormir.
Olho para ela sem acreditar que a vejo com uma cauda de peixe.
Daí lhe pergunto: - Você é uma sereia?
Ela rir do meu, espanto e fala: Sou uma dominadora da água e como tal posso sim ter uma cauda de peixe, se essa for minha vontade.
- Desculpa, por ser tão intrometida e bem, ignorante sobre esse, assunto de elementares.
Me abaixo perto de onde ela está e escuto uma música vindo, da água. Daí lhe pergunto:
- Você, consegue ouvir isso?
- Isso, o que? Ela me pergunta sem entender.
- Essa música que, vem da água! Lhe respondo.
- Geralmente quem tem uma afinidade muito grande com o elemento água consegue ouvir uma melodia, vindo dela. Eu posso, me transformar em serei e também, manípulo a água. Mas, nunca ouvi um som sair dela!
Vejo Ventania chegando e me preparo para sair.
- Ariel, agora que sua amiga está chegando,
devo ir embora. Aponto na direção da Ventania.
- Mas, nós duas também somos amigas. No entanto compreendo, porque você deve ir embora! Ela me fala, me dando tchau.
Aceno, para ela, também é saiu. Mas, sem antes dar de cara com Ventania que ainda vem tirar sarro, da minha cara.
Ventania: Então a pena pesada é filha, da melhor, tutora que esse lugar, já teve? Todos nos perguntávamos o que aconteceu com ela. Mas, agora temos uma resposta, ela, estava cuidando de uma filha bastarda, que teve, escondida de algum homem. Acredito que você nem, sabe quem é seu pai? Ela fala, rindo.
E eu sem aguentar mais dou um t**a na cara dela e lhe, digo:
- Se queres dizer algo contra mim, pode falar que eu nem ligo, agora respeite a minha, mãe. Ou melhor porque você não fala na frente dela o que acabou de me dizer, está com medo de levar um rela, de alguém que é mais, forte e competente do que você?
Ela levanta, a mão para me retribuir o t**a, falando ao mesmo, tempo: Sua...., seguro a mão dela no ar, antes, dela revidar o t**a e digo:
- Se não gostou de apanhar, então aprenda a respeitar os outros.
Baixei a mão, dela e fui me retirando, quando ouvi ele me xingando e gritando alto:
- SUA ... VACA, v***a!
Daí, respondo na mesma altura:
- IDEM, pra você, também me, viro e lhe, envio um beijo debochado e dou mais dois beijinhos nos meus ombros. Para chama-la de: Invejosa!
Saiu vou para o dormitório, morta de sono, entro no quarto. Minhas, colegas de quarto já estavam, dormindo e eu vou para o lado da minha cama que está, no alto e fico olhando.
Então decido deitar a, mala e fico, com os dois pés em cima, como apoio, para o que eis de fazer agora. Fecho, meus olhos e mentalizo alguns degraus, que vão subindo direto para, minha cama. Ponho um pé no degrau que minha mente criou e sinto algo firme, debaixo do meu pé, ponho o outro e fico, no degrau em pé, de olhos fechados sem nem, pensar em abrir os olhos. Daí subo mais um degrau, mais um e quando chego no último o qual está, encostado na cama. Decido abrir meus, olhos e me vejo flutuando, olho para baixo em direção, às meninas que pensei estar dormindo, mas, estavam, atentas a mim. E isso me fez perder a concentração me fazendo cair, mas, antes de cair no chão consigo, me segurar na cama ficando, pendurada e faço um esforço enorme para, por meu corpo na cama. Quando, enfim me deito me sento, na cama e fico, olhando pela janela uma, lua bem brilhante e que fez meu peito, doer um pouco. Então um vento, entrou pela, janela e veio brincar com meus, cabelos e então eu boto pra rir com sinceridade pela, primeira vez que cheguei aqui.
Olho para as meninas, que me, olham e falam ao mesmo, tempo:
- Arrasou, certeza que a Ventania vai levar um, t**a na cara ao te ver flutuar.
- Daí, respondo outra, será, que a cara dela aguenta apanhar, tanto assim?
As duas, se entre olham e pergunta:
- O que, você quer, dizer com outra?
- Quero, dizer que hoje já, dei um bofetada na cara, dela. Digo!
- Jura? as duas perguntam, ao mesmo tempo.
- Juro! respondo a elas.
- Tu sabe, que amanhã estarás, encrencado, porque ela é a aluna mais poderosa e todos, os tutores a apreciam. Rosa, fala e Luz acena com a cabeça.
- Só se ela tiver, coragem de dizer que chamou umas das tutoras de v***a. Respondo.
- E quem ela, chamou de v***a. As duas faz um coro ao perguntar.
- A minha mãe! Lhe respondo.
As duas se olham e cai na risada, eu me acomodo na cama e digo que vou dormir.
Me viro, para a janela e adormeço, observando a lua.