Apagando rastros

4953 Palavras
Ao acordar em meio aos meus próprios gritos e choros, percebi que estava em uma cama macia, sendo amparada por uma mulher que não conhecia, mas, que me chamou de filha e veio correndo, saber o que estava acontecendo comigo. Então, pelo que entendi ela era minha mãe. Ela se aproxima se deita ao meu, lado enxuga minhas lágrimas e fala. Mãe: Outro pesadelo filha? Você é tão, novinha para ter tantos pesadelos. Mas, não se preocupe porque sua, mãe, está, aqui e irei te ajudar a enfrentar, todos os seus pesadelos. Por enquanto, deixarei, contarei uma, nova história de contos de fadas, para que você, volte a dormir, porque, amanhã, você tem escola. Ela me conta uma história de uma mulher branca, como a neve e que fala com animais. Antes dos setes anão pegar a mulher na casa deles eu já, tinha adormecido novamente. Acordei no dia, seguinte com minha, mãe, me arrumando para me levar a escola. Essa escola ela era a diretora, então, foi fácil, para ela me encaixar no quadro de alunos. Comecei a estudar lá, desde meus seis anos, os primeiros dias foram difíceis, até hoje é difícil para mim. Porque, todas as noites, acordo no meio de um pesadelo onde vejo freiras e monte de crianças, serem, mortas, por monstros. No sonho, eu via o horror em seus olhos, ao se, deparar com seus assassinos. E os monstros tinham olhos, vermelhos, dentes afiados e o corpo todo tatuado, com, símbolos estranhos, que não sabia o que significava. Geralmente depois de acordar desses sonhos, tenho fortes dores de cabeça e a sensação de que algo estava me faltando. Minha mãe, me olha e pergunta: Dor de cabeça? Balanço a cabeça, dizendo que, sim. Mãe: Já imaginava por isso, lhe trouxe, isso. Ela me entrega um analgésico, com um copo, de água, eu os tomo. E ela, continua: Fique em casa hoje e descanse! Mas me lembrei que, tinha uma prova hoje, na escola, olhei o relógio e vi que, marcavam seis e meia da manhã. Me, levanto da cama e vou para o chuveiro ponho, meu corpo todo debaixo a água. Enquanto, deixo a água escorrer pelos, meus cabelos e todo meu corpo. Sinto a dor de cabeça, me deixando ao ouvir uma canção bem, leve e bem baixinha, vindo da própria água. Já comentei isso, com minha mãe e ela diz que é coisa da minha cabeça e para, eu nunca falar aquilo para ninguém, se não me chamariam de louca e eu iria sofrer preconceito na escola. Termino meu, banho e vou, para meu, quarto. Ponho, meu uniforme, que, mais parece roupa de marinheiro para nós meninas. É uma mini saia branca com listas azuis e uma blusa top, de colarinho e gravata tudo, no tom azul e branco. Para os meninos calça jeans azul e a blusa, branca de gravata de marinheiro. Vou, até minha penteadera calço meu, tênis branco junto, com uma meia bem longa que vai, até os joelhos. Me, viro para olhar para o espelho da penteadera e vejo uma garota de cabelos ruivos e sarnas no rosto. Passo, o pente sobre os cabelos, ponho minha presilha, favorita na lateral do cabelo que ainda estava molhado. A presilha tem o formato da Lua e do Sol, juntos ele faz conjunto com, meu colar e brincos. Os coloco e passo um pouco de blusa, no meu rosto na cor da minha pele, para diminuir as sarnas. Ponho, meu perfume doce, que minha, mãe mesmo, fábrica. Ela diz, que é feito das, pétalas de rosas azuis o qual, é banhado pela, luz das quatro estações da lua e que recebe um, banhado bem, rápido do sol nascente. Pego minha mochila e desço as escadas e minha me olha: pensei que ia ficar em casa hoje! - Tenho prova, hoje! Mãe: Certo, vou tirar o carro e já te levo. Júlia: A escola, fica próxima, vou andando! Saiu pela porta e vou, descendo a ladeira, passo, por uma casa onde, há um canteiro de flores, que vai até, o fim da rua. Uma vez, jurei ter visto no meio das flores pessoas pequenas, mas, quando fui olhar novamente não, tinha nada. Então, mais uma vez, minha mente me prega peças. Enquanto descia a rua, virei a, esquina a esquerda, onde sempre, sou recebida, por um forte vento. Que passa por mim, bagunçando meus cabelos, até, mesmo faz minha saia subir. As vezes tenho a sensação de que aquele, vento, vive brincando, comigo, porque, todas as vezes que chego, na escola. Estou, descabelada e com a saia amassada, o tipo, de coisa, que faz os populares da escola ficar no, pé. Por falar de populares, lá, vem a Priscila em minha direção. Priscila: Esqueceu, de pentear os cabelos, de novo, Júlia? A ignoro e sigo para meu armário, ela, vem atrás de mim com suas amiguinhas irritantes. Enquanto elas estavam, me provocando, um trio de pessoas passam. Dois garotos e uma garota Loura! Os garotos, eram bonitos de chamar atenção de todas as garotas da escola e a garota os meninos. Olhei bem pra eles e vi em seus pescoços umas tatuagens eram parecidas com os das pessoas dos meus pesadelos, mas, tinha, formatos diferentes. Senti um frio percorrer por todo, meu corpo. A Priscila e suas amigas se afastaram e meu melhor amigo se aproximou! O Rhyan e eu crescemos juntos, moramos no mesmo prédio e estudamos nas mesmas escolas. Ele me olha e vejo preocupação em seus olhos! Júlia: Rhyan, o que houve, porque me olhas, assim? O vejo olhar para os três recém chegados e ele me olha e diz. Rhyan: Nada e aí, o acampamento que sua mãe, te levou, como foi? Júlia: Foi bem legal, tirando algumas aulas inesperadas que tive, lá. Mas não posso falar muito sobre, prometi a minha mãe! Rhyan: Ok, então, se é assim não precisa falar. Vamos para a aula? Júlia: Nossa primeira aula é de Matemática, saímos, dos armários em direção, às salas. Entramos e nos deparamos com um, dos novatos recém, chegados. Ele, sentava em uma das carteiras bem ao lado da minha! Me sento, Rhyan se senta do outro, lado, também, próximo de mim. E percebo que os dois se olham e vejo em Rhyan, algo que nunca imaginei, o olhar dele para o novato era ameaçador e o que ele recebia, de volta vinha cheio de sarcasmo. O que será, que ambos estão, pensando e o que será que vai acontecer? Um outro homem mais maduro, entra na sala, porém, sua pele era, pálida, igual ao do no novato. O novato, era bonito, não vou mentir, mas, esse homem além, de ser muito mais bonito e com uma aparência mais sexy. Sua diferença, para o novato era que suas características era asiático, não, sei se ele é japonês, chinês ou coreano. O novato era um típico, garoto americano, que tem, em seu DNA, vários genes de várias nacionalidades. O homem, para na frente da turma e se apresenta. Homem: Meu nome é Huang Zi Tao e serei seu novo, professor de matemática. Sou recém, chegado a america, vim de uma cidade, pequena no interior da China. Escuto o murmúrio dos outros alunos e suspiros apaixonados das meninas, abaixo, a, cabeça e tento não, rir da situação do novo professor. Huang: Podem me chamar de professor Tao e para continuar nossas aulas temos um novo aluno de intercâmbio, vindo da Inglaterra. Ele se vira para o novato e fala: Se apresente aos seus novos colegas, enquanto estiver, aqui esses seram seus novos, companheiros de estudo. Ele se levanta e vejo um sarcasmo acompanhado de desprezo. Então ele fala! Novato: Olá, me chamo Andrew e sou da cidade de Oxford, na Inglaterra! Tao: Seja, bem vindo a cidade de Quebec, Canadá. Então vamos começar, com a aula. Ele inicia a aula, com uma, revisão do que aprendemos no ano anterior, estou, no nono ano. Ano que vem se inicia meu Ensino Médio, que é quando completarei meus quinze, anos. Passado o primeiro, horário de aulas vou ao banheiro. Minha bexiga estava quase explodindo, quando entro em um dos cubiculos, e uso o vaso, para esvaziar a bexiga. Vou para a pia lavar as mãos, assim que ligo a torneira, escuto um canto vindo da água, corrente. A primeira vez, que escutei esse canto, foi bem, estranho, porque, ninguém mais, escutava a não ser eu. Então parei de comentar, até porque isso me fez adquirir a rotulagem de esquisita! Nem meu melhor, amigo e minha, mãe acreditaram quando eu falei, eles me disseram que era coisa da minha, cabeça, então parei, de ouvir meus pensamentos, quando, eles apareciam de um modo, tão esquisito Geralmente isso acontecia quando vinha memórias, que eu não lembrava que tinham acontecido comigo, até, porque a garota, era loura e sou ruiva. E meu nome é Júlia, o da garota, na minha memória, seu nome era outro. Minha, mãe sempre me pede para, não contar, essa história a ninguém e nem revelar o nome da garota, porque seu eu revelasse, estaríamos em perigo. Então, nem meu melhor amigo, o Rhyan sabe sobre essa história e nem ouso contar para ele, ele é meu único, amigo então não posso deixar ele se afastar, por uma coisa que minha mente projeta e eu penso, que é real. Saiu do banheiro e vou, para o refeitório cheia de fome. Pego, uma bandeja com um sanduíche, uma maçã e um suco, me sento, em uma das mesas, laterais do refeitório. Olho ao redor para ver, se o Rhyan, está vindo e meu olhar se cruza com o do Andrew, que, está sentado, com seu grupo onde a conversam é entre, eles. Me senti estranha com o olhar, frio dele, que me faz arrepiar. Alguém, na minha frente me chama atenção, que, viro e vejo que o Rhyan está bem na minha frente. Júlia: Estava te procurando! Rhyan: Sei, que você,não vive sem mim, mas, só, se passaram alguns minutos desde que nos separamos na sala de aula. E a propósito, tome cuidado com a próxima, aula. Abro meu, caderno e vejo meu horário, próxima aula, Química. E vejo uma observação aula de Química, no laboratório de Química! O intervalo termina e caminhamos diretamente, para o laboratório de Química. Dividindo a mesma mesa, esperamos o professor, que entra e para minha surpresa é um dos amigos do novato o qual foi visto entrando na escola, por todos, mas ele apresenta ser bem mais velho. Ele entra na sala e se apresenta. Professor de Química: Olá, turma sou o Lucas e serei seu novo, professor de Química. Não, sou do Canadá, chego a esse país, junto com meu irmão, mais novo. Ele apontando para o Andrew, assim, que, ele faz isso a manga de sua roupa se encurta por um momento e vejo marcas, pretas ao redor do seu pulso, acredito que se trata de tatuagem. Nossa escola, não permite, que os alunos tenham tatuagens, como esse professor conseguiu, uma vaga de emprego, aqui? A pergunta em minha, mente me faz, pensar a respeito e me arrepio. O professor, continua falando. Lucas: Vamos, começar a aula. Ele, começa falando sobre os tubos, de vidro, em cima da mesa. Lucas: Peguem, o balão de fundo chato e os ponham em cima das chamas, do Bico de Bunsen! Assim que o Rhyan acende o Bico e eu coloco o Balão de fundo chato, sobre a chama, o professor continua, a aula e eu me pego encarando a chama, acessa. E vejo sair dele um pássaro todo feito de fogo ele sobrevoa a chama e penetra para dentro da mesma. Nisso o Balão de fundo chato explodi bem na minha, frente, me causando uma pequena queimadura na pele do meu rosto, por conta, de um caco que voou diretamente na minha bochecha e que ainda estava quente. Todos da sala olham para nós tentando entender o que, está a, acontecendo e o professor se aproxima. Enquanto, ele se aproxima, faço a menção de limpar os cacos de cima da nossa mesa assim, que vou segurar um ele corta minha mão. Rhyan olha aquele corte e olha desesperadamente para o professor que se, aproxima, mas, ele pega um, lenço e põe, na palma da minha mão, para estancar o sangue que caia em cima da mesa. Daí, ele pega o lixeiro debaixo de nós, joga todos os cacos dentro, mas o vejo por algo dentro do casaco e tirar, um outro lenço, o qual ele limpa o meu sangue que estava em cima da mesa. Lucas: Vocês, estão bem? Ele, pergunta olhando, para nós, então, o Rhyan fala. Rhyan: Ela precisa ir para a enfermaria! Ele fala para o professor mostrando a queimadura, na minha bochecha. Mas o professor olha para a minha mão onde o lenço, esconde meu corte e estanca meu sangue. Lucas: Certo, leve ela até, lá e volte para continuar assistindo a aula. Vamos deixando, a sala quando escuto o Lucas explicando porque o Balão de fundo chato explodiu. Pelo vidro da janela vejo ele diminuir as chamas, regularizando numa, válvula que havia no bico e que passou despercebido ao Rhyan e a, mim. Rhyan e eu entramos na enfermaria ele me faz deitar em uma das camas e vai falar com a enfermeira que é a mãe, dele. Vejo, ele tirar, algo brilhoso do seu bolso e entregar a ela. Então, ele sai e me deixa na enfermaria. Vejo a mãe, dele lavar alguma coisa com soro fisiológico e o jogar no lixo. Ela, vem até, mim para ver, como estou! E ela olha, meu rosto e diz: " Vou lavar seu rosto com soro fisiológico e irei por uma pomada. Enquanto sua mão, vou avaliar se vai precisar, de ponto". Ela pega o soro fisiológico e o passa com um algodão sobre a queimadura, na minha bochecha, assim que o algodão toca minha pele umedecido eu gemo de dor. Depois com um cotonete, ela passa uma pomada que é bem geladinha e que deu, uma diminuída, no quenturao na, minha bochecha. Ela tira o lenço, de perto de mim a vejo levar para a pia e por em uma vasilha com, algum produto, que deve ser para tirar remover as manchas de sangue. Daí, ela volta, com um pouco de, água e com, contonete ela o passa bem devagar por cima do corte o lavando. Assim que ela termina de limpar e olha, melhor para meu corte e fala. Enfermaria: Não vai precisar de pontos, mas, irei por, remédio e enfaixarei a mão. Ela põe, emédio e minha mão é enfaixada. Assim que ela termina se volta para mim e fala. Enfermeira: Você, pode voltar agora, para a sua aula e tenha muito cuidado. Me levanto da cama e me viro, dizendo a ela. Júlia: Obrigada, por seus cuidados comigo hoje. Dona Helena, sinto muito lhe causar preocupação e mais trabalho. Dona Helena: Não se preocupe com, isso, todos nos preocupamos com, você, porque a amamos muito. Júlia: Mais uma vez obrigada! Digo isso e saiu da enfermaria em direção a sala. Mas ao passar pelo bebedouro, paro aperto o botão, que libera a água, quando abaixo minha cabeça, para tomar da água, escuto, vindo da água está, na hora de acordar e se lembrar, de quem você, é e aceitar seu destino. Ouço aquelas, palavras em choque, por isso, não percebo quando tem alguém atrás, de mim, só, percebo sua existência quando ele, fala. Andrew: Oh, garota você, poderia deixar um pouco dessa água, para mim? Dou meu gole na, água e olho para a pessoa atrás de mim. Júlia: Oi Andrew, não, te vi ai desculpe atrapalha-lo. Ligo novamente o bebedouro para tomar mais um gole de água e ouço, novamente: "cuidado". O sinal toca e o Rhyan vem , até mim, me trazendo minhas coisas. Ele me puxa para bem longe do Andrew me põe de frente para ele me abraça e sussurra, você está bem? - Sim estou bem, lhe digo. Vamos, temos que ir se não chegaremos atrasados para o almoço. Dessa vez sou, quem um puxa para fora da escola. Chegamos no prédio onde moramos e nos despedimos na frente, da porta dos nossos apartamentos. Entro em casa minha mãe vêm me receber toda animada e pergunta: _ Como foi a aula hoje? - Foi boa, tirando o acidente que, sofri. Falo apontando, para o curativo em, minha mão e a queimadura, na minha bochecha. Ela vem, até mim toda assustada e pergunta: - Como, que, aconteceu isso? - Foi na aula de Química, um dos, tubos de ensaio, explodiu quando, recebeu muito queintura. Só, que o mais engraçado foi que isso aconteceu ... deixa, para lá a senhora vai, dizer que é coisa da minha, mente de novo. Lhe falo! Filha eu já lhe disse que pode me contar, tudo. Então, me conte o que aconteceu, antes, do tubo explodir. Ela me, fala segurando minhas mãos e olhando, nos meus olhos: - Bem eu vi um pássaro de fogo, sobrevoar a vela, acessa e entrar mais, para dentro, daquele, fogo e se, misturar a ele. - Ela me olhou nos , olhos e disse isso significa que você deve, voltar para o acampamento o mais rápido, possível. - Mas enquanto isso não acontece preciso almoçar, porque, daqui a pouco tenho, que ir para o clube de natação. Término meu almoço, vou até, meu quarto tomo, meu banho, arrumo minha mochila com toalha, roupas de banho, touca e um óculos, que protege meus olhos do cloro da piscina. Minha aula de natação, começa, às duas da tarde, ainda falta uma, hora, então, resolvo para passar o tempo responder os exercícios de, Química e, quando, eu chegar faço, o de matemática. Assim, que termino o exercício chega a hora de ir, para o clube de natação. Saiu do apartamento, vou, até o estacionamento de bicicletas, pego a minha e pedalo em direção, ao meu destino. O clube de natação, é realizado em um parque marinho, nele há um parte exclusiva que é para competição de natação é nessa parte que minhas aulas acontecem. Mas para chegar lá, passamos por vários, aquários, enquanto vou passando fico, admirando os peixes nele, quando de repente aparece um golfinho dando cambalhotas debaixo, da água, eu paro e fico o aplaudindo. Enquanto, isso treinador de golfinhos, chega por trás, de mim e pergunta: "O que você, está fazendo?" - Estava, só aplaudindo a cambalhota que ele deu debaixo da, água. Lhe digo! Treinador de golfinhos: Acho que vocês, viu m*l esse golfinho está, aqui a bastante tempo mas nunca, ninguém, foi capaz, de domestica-lo ao ponto dele fazer truques. Júlia: Então faça, de contas que eu estou apenas aplaudindo a beleza dele. Porque ele é belíssimo! Treinador de golfinhos: Aproveite enquanto você, pode o admirar, porque em breve ele voltará, para o mar aberto. Se um golfinho não, puder, gerar lucro para um parque, como esse, ele é levado de volta para o oceano. Ele fala e depois sai me deixando admirando aquele golfinho sozinha. Me aproximo do vidro, ponho a mão, vejo ele se aproximar e encostar o focinho, no vidro, então, lhe digo: " Em breve você, terá o que sempre quiz, sua liberdade!" Então, escuto uma voz, vindo do filtro te encontrei, uma vez, te encontro agora e te encontrarei depois. Fico admirada, aquelas palavras quando outra pessoa, chega bem, atrás de mim. Dessa vez é o Andrew! Andrew: Gosta de golfinhos? Me viro para, ele e digo! Júlia: E quem não gosta? Andrew: Eu! Júlia: Isso é um problema seu e não meu, é gosto não, se discuti. Daí, saiu e vou em direção a área, da aula de natação. Quando, o Andrew pega no meu, braço e me puxa para perto dele. Andrew: Sinto que você, não gosta nem um pouco de mim! Só, não sei porque, pelo que me lembro nunca fiz nada contra, você. Júlia: Não gosto de multidões e também, não gosto de ser, o centro, das atenções. E no momento, você é o centro das atenções da escola, principalmente da nossa turma. Licença que agora tenho, aula. Me solto de sua mão e vou para o vestiário feminino, lá, ponho minha roupa de banho e ou direto para a área, da piscina. Todos os alunos já, chegaram e professor, começa a aula. Ele separa os alunos em grupos de cinco pessoas, nos posicionamos em cima do bloco de largada. Ele soa a sirene e pulamos na, água eu nadei, até a outra borda da piscina depois virei cambalhota debaixo, d'água e com o apoio do paredão da piscina dei um impulso com as pernas isso me fez ir para a frente, bem mais rápido as outras ficaram para trás, quando cheguei do outro lado da piscina o qual deu início a largada, sai dela. O professor ficou incrível, com minha performance e mandou, ficar esperando os outros grupos, enquanto que as outras, alunas eram mandadas para casa e a pedido, do professor, que ela treinasse, mais. Fiquei aguardando as outras equipes, assim que terminaram o professor fala. - Vocês, são a nova equipe de natação, haverá, algumas competições e vocês estarão nelas, então treinem bastante e por hoje, é só. Saiu da área da piscina para o vestiário, tomo um banho de cabeça, lavando meus, cabelos, termino me visto, penteio os cabelos e saiu do vestiário, para poder sair do parque aquático. Passo, pela área dos, aquários e escuto uma voz do golfinho, que vinha de lá:"cuidado"! Pego minha bicicleta e vou direto para casa, entro no edifício e entro no apartamento, mas, encontro minha mala na porta de casa. Procuro minha mãe, que sai do meu quarto com a mochila que uso para ir a escola. - Mãe o que está, acontecendo? Lhe pergunto. - Entreguei, um atestado na sua escola o qual irá, justificar sua ausência. Você, por enquanto, está em casa de repouso para tratar uma doença, mas na verdade você, irá voltar para o acampamento onde ficaremos, por um tempo, até você, está, preparada. Ela me responde. - Mãe e a equipe de natação, acabei de ser escalada para uma competição! Lhe digo, com indignação. - Sei que, vem esperando por isso a algum tempo, mas, você terá fazer esse sacrifício. Agora, vamos direto para o carro antes que seja tarde demais. Pego minha mala e a sigo porta a fora, entramos, no carro e ela dirige a toda velocidade para chegarmos ao acampamento. Viajamos por cerca de horas, exatamente mais de dez horas, com paradas hospedarias, restaurantes e postos de gasolina. Na nossa última, parada minha mãe, fala: daqui por, diante a o clima ficará mais frio como você já, deve saber, então trate de por roupas mais quentes, na mochila ao lado eu pus algumas, peças de roupas para o frio. Abro a mochila e vejo uma calça jeans, uma blusa com manga longa, um casaco bem grosso, um cachecol e protetor de orelhas. Começo, a me vestir dentro do carro, quando termino e olho pela janela vejo algumas montanhas cobertas de neve, as quais já, estou familiarizada, até, porque não é minha primeira, vez nesse acampamento, em todas as minhas, férias escolares, sou sempre mandada para cá, o que não entendo é porque voltar tão cedo, sendo que, ainda estou em pleno ano letivo. Vou perder, várias aulas e provavelmente a competição de natação que tanto esperei participar. Mas agora que estou novamente nas Campinas do Monte Verde, mesmo que para chegar, lá tenhamos que passar por montanhas cheias de neve, lá, por incrível que, pareça é ensolarado e o verde se apresenta em todos os lados, bem como o colorido das flores, o cantar de pássaros e maresia do mar. Existe uma, encosta que, dá para o mar, mas ao redor da encosta tem decida para a praia, então o mar, todos tem livre acesso. Fora que no meio da campina a uma cachoeira de água doce, que é muito linda e em algumas, vezes a água, não passa muito tempo quente, a noite ela fica um, pouco mais morna, então, o banho ali é muito bom, é como se tivéssemos em uma sauna natural. Fico com a mente, vagueando sobre as memórias que tenho, do acampamento e nem percebo que, minha mãe fala comigo. - Júlia? - Júliaa? - Oi! mãe o que foi? Falo. - O que foi, digo eu! O que você, tem? Ela diz. - Estou bem, estava apenas tentando entender porque estou aqui se ainda tenho muitas semanas e meses, de aula. Continuo a falar. - Logo, você descobrirá! Ela me responde. Terminamos a viagem em silêncio e por, fim chegamos no acampamento. Minha, mãe deixa nosso carro em um, posto de gasolina abandonado, nós pegamos nossas coisas e ela fala: -" Vá, subindo na frente, que já, vou atrás, de você." - Certo! lhe respondo. Ponho a mochila nas costas seguro a mala de rodinhas e vou subindo a montanha, até, que paro na metade olho para trás e o que vejo, fez a quantidade de perguntas que tenho em mente aumentar. Eu a vi fazer algo com o carro, não, sei exatamente o que, mas nosso carro novinho se transformou em um autêntico carro de ferro velho, ah, impressão, que dá é que ele está abandonado ali a séculos. Depois disso vejo ela caminhando em minha direção, me passando. Estava tão, desligada com o que vi que nem percebi, só, quando ela me chamou que eu vi ela, bem na minha frente. - Vamos, continuar a subida o mais, rápido possível, para que a neve apague logo nossos rastros. Ela me fala e continua, subindo eu vou atrás, dela. Então ela diz: -" O que você,me viu fazendo, logo você fará, também, isso e muito mais coisa." Termino a subida com ela em silêncio, mas com o pensamento no que vi ela fazer, nos sons que, ouvia das águas, quando fazia, uso delas, do vento que sempre tive a sensação de que, gostava de brincar com meus cabelos e o último, evento o pássaro de fogo no laboratório, além do golfinho falante. Chegamos em frente de uma muralha de pedra, olho para ela e digo. - Mãe acho que pegamos o caminho errado, nunca tinha visto essa, muralha de pedras antes. Lhe digo - Essa muralha de pedra só, aparece, quando algum ser indesavel tenta invadir o acampamento, ela serve para proteger quem está, dentro e afastar invasores. Ela responde! Vejo ela encostar sua mão, na muralha de pedra e depois disse com sua outra, mão ela me puxa e nós atravessamos a muralha. Quando olho para, trás a muralha, não estava mais ali. - Mesmo, você não, vendo a muralha, mas aqui está, um campo de força, que é para proteger, aqueles que tentam se aventurar fora do acampamento sem autorização ou supervisão. Ela encosta a mão no ar e eu vejo um escudo, quando ela tira a mão, o escudo some. Ela vai andando e para na metade, olhando para mim, ela me chama. - Vem! Eu a sigo, até a administração do acampamento. Quando a diretora nos ver, minha mãe, entra no escritório com a diretora. Mas antes, olha para, mim e fala: - Espere um pouco aí! Olho em volta e vejo um tronco de, árvore exposto vou até, sua direção e me sento ali e fico pensando nos últimos, eventos e no que eles teriam haver comigo. Quando, estou olhando para o chão, vejo algo se movimentar de início pensei que era formiga, porque era tão pequenininho. Mas, ao chegar mais perto, vejo que são, pessoas do tamanho, de uma formiga, a única diferença é que tem orelhas pontudas. Sem perceber que minha mãe, já estava me observando ela, fala. - Eles são os elementares da terra, nós os conhecemos como o clã dos gnomos. - Então, eles são gnomos? Lhe pergunto - Sim! Eles, estão em todos os lugares, pessoas comuns não, conseguem vê-los, apenas pessoas como nós podemos. Ela responde! - Pessoas como nós, o que a senhora quer dizer com isso? continuo perguntando. - Logo todas suas perguntas, serão respondidas e quando isso acontecer poderemos voltar para casa e você, continuará, com suas, atividades de humana normal. Só tenha em mente que você, não é normal, você é especial, até, mais que todos nós servidores da Deusa e Rainha da Lua. - Só, mais uma informação para você, não ser pega, de surpresa. Aqui, não ficaremos o tempo todo juntas, nossos alojamentos são separados, você ficará com as jovens bruxas, mais precisamente, na ala para iniciantes na mágia. E eu ficarei no alojamento dos professores, prepare-se aqui será, como na escola dos humanos, só que você, não aprenderá francês ou matemática e suas habilidades com a mágia. Ela fala! Então, observo que um, rapaz um pouco mais velho do que eu se aproxima de nós. Minha mãe se vira para ele e fala, William você poderia acompanha-lá, aos dormitórios dos alunos. Ela fala com ele, mas apontando para mim! William: Claro, senhora professora. Ele pega minhas bagagens e me chama, então, o sigo para, o alojamento. Entramos no primeiro andar e paramos na porta treze, ele, gira a maçaneta, abre a, porta e, nós entramos. Ele se vira para mim e fala: -" Esse, será seu quarto enquanto estiver por aqui. Entro, no quarto e percebo que a, três camas, duas já ocupada, então pego a terceira cama. Arrumo minhas coisas, em umas gavetas que ficavam na parte baixa da cama. Quando entra duas garotas conversando, entre elas, assim que elas me veem. Vem, correndo ao meu encontro me fazendo diversas perguntas.
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