Cap 04

822 Palavras
* Marcos * . - Anastácia você não pode sair assim! - grito. Ela para da meia volta e fica em minha frente. - Posso e vou, você não manda em mim! - ela fala. Trinco meu maxilar. - Se você não vier comigo eu mato o seu irmão! - falo. - O que? - ela fala - Você não vai fazer isso! - Grita. - Eu vou se você não vier comigo! - falo - Que tipo de pessoa você é? - ela grita. - Ou voce vem, ou o Carlos morre! - falo. Anastácia dá um tapa na minha cara e eu seguro seu pulso com força. - Eu odeio você! - Monstro! - ela fala entre os dentes. - Ah me odeia? - sorrio com sarcasmo - Entra na fila então, porque tem um monte! - falo entre os dentes. - Tragam ela! - falo saindo de perto dela e ordenando aos meus seguranças que a tragam. Anastácia olha para mim com ódio em seu olhar, levo ela diretamente para minha casa. . Anastácia chega e Dona Vera a leva diretamente para seu quarto onde ela ficará agora. . Vou direto para meu escritório e de lá faço algumas ligações para alguns fornecedores. . - Senhor! - dona Vera fala chegando ao meu escritório. - Sim! - falo. - A dona Anastácia não quer comer nada! - completa. - Então deixe, quando ela quiser ela come! - falo ríspido. Ouço a inspiração profunda de dona Vera, mas volto a fazer minhas coisas. . As horas passam e quando vejo já é noite, vou para meu quarto e tomo um banho frio para ver se acalma meus nervos. Desço para o jantar mas vejo que Anastácia não está na mesa, muito menos foi comer. . Subo as escadas fervendo de raiva, pois ela quer ser uma criança birrenta. Me aproximo do quarto e vejo que a porta está entre aberta, entro e vejo que está tudo organizado como dona Vera deixou, mas não vejo Anastácia. . - Anastácia? - a chamo mas não escuto sua voz. Procuro ela pelo quarto e logo ouço um barulho estranho vindo do banheiro, chego no banheiro e Anastácia está sentada no chão em frente ao vaso sanitário. . - O que aconteceu? - pergunto. - Não está vendo, estou vomitando! - ela fala e logo volta a fazer isso, seguro em seus cabelos enquanto ela coloca tudo pra fora. - Vou ligar pro médico! - falo quando ela termina. - Eu vou tomar um banho! - ela fala com uma voz cansada. - Tudo bem, eu te espero! - falo. Enquanto Anastácia toma banho eu ligo para o Dr. Saulo, tirei umas dúvidas com ele e ele disse que o primeiro trimestre de gravidez algumas mulheres se sentem m*l e que é normal. . Anastácia sai do banho e aguardo ela sentado na cama, ela está vestindo uma camisola de seda branca e um hobby branco por cima. . - Falou com ele! - ela fala. - Sim, e normal! - falo sem tirar os olhos dela. - O que você está olhando? - ela fala pondo a toalha na frente do seu corpo. - Eu vou jantar, se quiser comer alguma coisa chame a Vera! - falo saindo do quarto. . Não posso negar que Anastácia é linda e não é uma mulher de se jogar fora, mas nesse momento eu só preso pela vida dos meus filhos. Enquanto estou jantando, sinto o seu perfume vindo em direção a mim. . - Você está tão pálida senhora! - Vera fala preocupada. - Estou bem! - ela fala. Anastácia pega algumas frutas para comer, um pouco de arroz integral e frangos grelhados, vejo que ela se cuida também, ela pega um copo com água, limão e gelo e toma em um só gole. Anastácia m*l termina de comer e passa m*l de novo, corro para segurar seus cabelos enquanto ela coloca tudo que comeu pra fora. . - Eu não aguento mais! - ela fala enquanto está passando m*l. - Calma, isso vai passar! - falo e ela outra vez passa m*l. - Vera pega um copo de água limão e gelo! - peço. Vera faz o que eu digo. Quando Anastácia para de passar m*l eu a levo para o sofá, ela toma a água e fica melhor. . - Passou? - pergunto. - Sim! - ela fala. . Anastácia pode até ser brava e extremamente difícil, mas ela está à espera dos meus filhos e preciso ajudá-la, sei que esse é um momento difícil pra ela também. . Os dias vão se passando e Anastácia já entrará nos três meses e meio, mais uns dois meses e saberemos o que são os bebês. . Ela continua passando m*l, não tanto como antes, mas ainda continua, sei que ela me odeia mas eu preciso manter ela perto de mim, pelos meus filhos. .
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