Sophia esperava no quarto, o coração martelando no peito, ouvindo apenas fragmentos da discussão abafada entre Alexander e o homem chamado Gabriel.
As palavras “perigo” e “não a envolva” chegaram até ela, carregadas de tensão, perfurando o silêncio como flechas afiadas. Uma onda de pânico percorreu sua espinha, e seu instinto gritava para fugir, se esconder, fazer qualquer coisa — menos esperar.
A porta se escancarou com força, batendo na parede. Alexander entrou como uma tempestade, o rosto sombrio e o peito subindo e descendo em respirações pesadas. O olhar cravou-se nela como um raio.
— Você sabia — acusou ele, com a voz rouca de raiva e frustração.
Sophia se levantou da cama num impulso, o lençol escorrendo de seu corpo nu até amontoar-se ao redor de seus pés. Estava exposta, vulne
