capitulo 11

1575 Palavras

n***o narrando Caminhei devagar até a mesa onde a doutora estava sentada. Eu vi de longe que ela ficou apreensiva quando me viu chegar, mas se manteve firme. Isso é bom. Gente com medo sempre faz merda, e nesse momento a última coisa que eu preciso é de alguém que erre no meu caso. Me sentei na frente dela, sustentei o olhar, sem desviar. Ela não baixou os olhos, e isso já me disse muito sobre ela. — Então… — ela começou, ajeitando os papéis na mesa, tentando esconder a tensão. — Senhor n***o, não vai ser um caso fácil. A procuradoria tem informações viáveis contra o senhor, mas com essa papelada que o seu amigo me mandou… Interrompi sem pensar duas vezes: — Se você tem a tal da sua amiga juíza, por que tá montando caso? É só falar com ela, não é? Na mesma hora ela fechou a pasta, b

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