Episódio 5

1936 Palavras
CRISTIAN Que por*ra é essa mesmo...? Fiquei parado na porta, as minhas pernas recusando-se a se mover para frente ou para trás. Eu tinha saído do quarto quando parecia que a minha ereção iria passar pela toalha, a toalha dela. Junto com os gemidos não tão sutis da sua boca quando tentei discipliná-la, a toalha em volta da minha cintura também me deixou desnecessariamente duro. Só havia uma explicação: fui interrompido, sem conseguir go*zar, duas vezes na mesma semana! Agora, parecia que o meu pê*nis estava tendo dificuldade em diferenciar entre familiares e estranhos. Quando saí do quarto dela, tive que pagar e dispensar Brenda e a sua amiga, alegando que algo havia acontecido. Felizmente, eles não fizeram muitas perguntas. Foi quando ouvi os sons vindos do quarto da Julieta. O meu batimento cardíaco aumentou quando me aproximei da porta dela. Deus me ajude, como posso ficar duro com a ideia de encontrar com a garota que criei desde criança? Eu a observei crescer, a vi rir e chorar e senti a sua alegria e a sua dor. Mesmo agora sou como um pai e uma mãe para ela. As suas feições sempre foram assim: cabelos ne*gros, expressivos olhos castanhos escondidos atrás de cílios grossos e um sorriso que ilumina o meu mundo toda vez que penso na dor que ela teve que suportar. Ela é uma verdadeira sobrevivente. E... agora, eu... estou me sentindo atraído pela mesma garota! Deus me ajude... A minha mão parou na porta dela... Fiz uma pausa para estabilizar o meu batimento cardíaco e acomodar o órgão nas minhas calças antes de entrar... — Boneca, que som é esse... As palavras morreram na minha garganta. Não... Julieta estava deitada na cama, nua, com as pernas abertas e um vibrador no clitó*ris, com os dedos enfiados na buc*eta. — O que dia*bos você está fazendo, Julieta? Perguntei com os olhos arregalados, mortificado e em grande estado de choque. Aquele equipamento estava todo esse tempo na minha casa e eu não percebi, e a Julieta estava se tocando pensando... em mim! Eu ouvi a última frase das suas fantasias. Julieta estava deitada na cama, a boca formando um grande “O” enquanto me encarava. Nós nos entreolhamos por um tempo com os nossos corações quase saltando do peito. Eu poderia dizer que ela também sentia o mesmo pela rápida subida e descida do seu peito. Meu Deus, Julieta cresceu rápido. As suas ma*mas expostas pareciam muito redondas e macias e achei difícil desviar o olhar. Eles permaneceram no seu pe*ito, os ma*milos apontando para o teto e a sua pele lisa descendo até duas paredes frescas de carne entre as suas coxas, pressionadas juntas, e um pequeno botão no topo sobre o qual o vibrador ainda repousava. Também congelado em... provavelmente em choque. Droga, ela é apertada. O seu cabelo estava espalhado sobre os ombros com algumas mechas presas na testa. O feitiço de parar o tempo lançado por uma fada invisível quebrou de repente. Ao mesmo tempo, olhei para a esquerda enquanto ela saía correndo da cama em direção ao armário. Imediatamente arrependi-me de ter tirado a toalha dela do quarto. Mas isso significaria ficar nu. Talvez eu devesse simplesmente ir embora... Mas eu não queria sair e ficar do lado de fora até a manhã seguinte. Julieta tem o seu jeito de escapar de mim. Ela provavelmente sairia correndo de casa noite adentro e reclamaria do atraso quando eu tentasse levantar algum assunto pela manhã. Olhei novamente para a cama e percebi que ela havia esquecido o vibrador. O tópico começou a partir desse ponto. Eu não me importei se ela estava completamente vestida antes de me virar para o armário, os meus olhos se estreitando em fe*ndas. — Julieta, você guarda brinquedos nesta casa?! Eu a repreendi com todas as expressões faciais de “é tão errado” que consegui reunir. Ela não parecia preocupada com isso. — Você deveria bater antes de entrar no meu quarto. Eu sempre te digo isso. — Para você poder fazer o que quiser em paz, certo? Assim... assim? Fiz um gesto em direção à cama, agitando as minhas mãos por toda a cama para evitar olhar para o vibrador. — Eu já sou quase uma adulta se você não percebeu. E você só está dizendo isso, porque afeta você. Ela revirou os olhos para minha virilha. Eu segui a sua linha de visão. Mer*da! Por que o meu pê*nis sobe na hora errada? A frente da minha braguilha parecia grávida, como se eu tivesse colocado um objeto duro dentro dela. Bem, um objeto duro, não de carne. É assim que parece de tão duro que estou. Eu imediatamente coloquei a palma da mão na minha virilha. A frustração apareceu. — Julieta, você não deveria estar em casa a essa hora! Por que diab*os você está em casa a esta hora? — Voltei para procurar um livro. — Meu Deus! Julieta, você deve ver se está com tudo que precisa de manhã antes de sair de casa! Os olhos de Julieta se estreitaram para mim. — Para que você pode fazer se*xo a três com pros*titutas sem interrupções? Cerrei os dentes e cerrei os punhos ao lado do corpo. — Mer*da! Você não pode sair correndo da escola para vir buscar as coisas em casa. Não é apropriado. Por que dia*bos eu apoiei a sua ida para uma universidade não muito longe de casa? Se eu a tivesse mandado para algum lugar longe de Seattle, duvido que ela corresse para casa toda vez que precisasse de alguma coisa. Estou... estou mimando ela? Acho que sei a resposta. A frustração se*xual, a falta de sono, a culpa e a raiva começaram a instalar-se em mim. Pensar que Julieta tentou flertar comigo antes de eu sair do quarto da outra vez é o suficiente para me fazer questionar o trabalho que fiz com ela enquanto crescia. Sou um mau padrasto? — Me desculpe por ter dito isso. Disse Julieta, levantando as duas mãos para mostrar o quanto ela estava arrependida. — Como eu disse antes, você não pode abandonar a sua vida pessoal porque quer cuidar de mim. Acredite em mim quando digo que você é livre para fazer o que quiser. Eu não me importo. Por razões compreensíveis, eu me recuso a sair. — Sou um m*au pai? Eu soltei me sentindo péssimo. Como posso dizer algo benéfico quando Julieta tem resposta para tudo que sai da minha boca? — Não, você não é. Você fez tudo que pôde para cuidar de mim depois que a minha mãe morreu. E parece que você está se segurando há muito tempo. Eu entendo esse sentimento que você tem agora. Ela deu alguns passos para longe do armário e parou novamente. Você sacrificou muito: matando os seus desejos por álcool, não trazendo amigos, não trazendo mulheres para casa... e silenciando-as quando o faz, trabalhando duro para garantir que eu tenha a melhor vida possível, para ter certeza de que estou trilhando o caminho certo. O caminho certo... Ela deu alguns passos mais perto. Os seus olhos mostravam exatamente o que estava no seu coração: LUXÚRIA. — Você não precisa mais fazer todos esses sacrifícios. Eu não sou mais um bebê. E acredite em mim quando digo que você pode fazer o que quiser, assim como fez durante os primeiros anos em que entrei na sua vida. Eu sei que você teve que tentar o seu melhor para quebrar alguns hábitos por minha causa. Tudo o que ela disse até agora está correto. Cheguei ao ponto em que eu até tive que me esconder quando tomava as minhas doses de uísque porque tinha medo que ela adquirisse o hábito de beber, e também tive que trancar todas as minhas algemas, chicotes e correntes para que ela não tropeçar nas coisas. Não quero que isso seja natural para ela. Parecia que tudo o que aconteceu foi ontem. Quando ela cresceu até esse ponto? Sim, acabei devolvendo as minhas garrafas de bebida alcoólica para a cozinha, mas não bebi mais de uma bebida e, quando o fiz, culpei a minha falta de sono, apenas para dizer a ela que não estava bebendo há muito tempo por prazer. Algo chamou a minha atenção. Eu coloquei a mão no rosto e suspirei. Se Julieta sabe que silencio as mulheres que levo para casa, isso significa que ela deve ter gostado do show esse tempo todo. Há quanto tempo ela está olhando para mim? Não é à toa que ela nem se incomodou quando entrei nu no quarto. Ela deve ter me visto nu, não, ela deve ter me visto tran*sando com mulheres como um selvagem, como um animal, batendo na suas bocas e bu*cetas enquanto as restrições em torno das suas mãos e pés balançavam. — Cristian, relaxe. A voz de Julieta soou tão perto de mim que forcei os meus olhos a abrirem. Enquanto a minha mente vagava por toda parte, ela havia diminuído a distância entre nós. Dei um passo para trás. — Desculpe. Eu me sinto um mer*da agora. — Você não precisa se sentir assim. Você não é uma pessoa má. — Talvez eu seja. Vamos começar numa nova página. Olhei-a diretamente nos olhos. — Vamos esquecer tudo isso que aconteceu. Eu prometo mudar. Eu vi a suas mãos tremerem quando ele estendeu a mão e segurou o meu rosto. — O que acontece se eu não quiser essa mudança? E se eu me sentir confortável com você dessa maneira? Cercado pelo seu aroma que quase me fez desmaiar, notei duas coisas. Ela estava perigosamente perto demais para o bem dela. E eu estava ficando duro de novo. — Julieta, dê um passo para trás! Eu ordenei, a minha mente pensando em maneiras de detê-la se a “autoridade de pai” não funcionasse. Conhecendo Julieta como conheço, ela não vai parar até conseguir o que deseja. Até a minha ordem foi superficial demais para impedi-la. Ele chegou um pouco mais perto, a sua palma fria no meu rosto me fazendo tremer e os seus olhos cravados nos meus com uma intensidade que quase me deixou de joelhos. — O seu p*u diz o contrário. Trêmula, ela tocou a minha virilha. Um choque elétrico percorreu o meu corpo e fiquei arrepiado. — Julieta, dê um passo para trás. Agora não passou de um apelo. Por que não consegui me libertar? E por que dia*bos eu estava ficando duro? — Devíamos nos tratar. Ela sussurrou, a sua respiração soprando no meu rosto. Os seus lábios abriram-se, um sinal que interpretei como a sua permissão para mergulhar. — Vamos ver aonde isso leva. Não me importo de estar amarrada. Não me importo que você esteja com as mãos no meu pescoço... Ela acariciou a minha mão direita, traçando as veias do meu braço. — Me sufocando enquanto você fo*de minha bo*ceta apertada. Ninguém esteve dentro de mim antes... Eu mantive tudo limpo e apertado, para você papai. Mer*da!!! Não, isso não deveria acontecer! Alguém me ajude! Universo, por favor envie ajuda... Não me importa quem seja. O meu batimento cardíaco triplicou. A respiração tornou-se difícil. Por um momento pensei que estava tonto e caindo no chão, até que percebi que ela aproximava o rosto do meu e recuei um pouco. As minhas costas encontraram a porta. Vi claramente os sinais: SEM SAÍDA! O seu rosto aproximou-se um pouco mais enquanto a sua mão passava pela superfície da minha braguilha... ‎​​‌‌​​‌‌​‌​‌​​​‌​‌‌‍
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