capítulo 23

1369 Palavras

Continuação — Narrado por Lara Saímos do bate-bate ainda rindo, e eu juro: fazia tempo que não via meu pai daquele jeito. O homem que eu estava acostumada a ver com maxilar travado e olhar de guerra agora estava com as bochechas meio vermelhas de tanto rir. Era estranho. Estranho bom. Caminhamos pelo shopping sem pressa, misturados à multidão. Ele olhava as vitrines sem prestar atenção em nada, mas do nada parou em frente a uma sorveteria. — Bora. — disse, apontando com o queixo. — Vou te pagar um sorvete. — Sorvete? — arqueei a sobrancelha, divertida. — Você? Delegado linha dura? Ele fingiu não ouvir e já foi pedindo no balcão. — Me dá um de chocolate pra ela. — disse ao atendente. Eu balancei a cabeça imediatamente, rindo. — Não. Ele franziu o cenho. — Como não? Todo mundo gost

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