Dinah Ouço da cozinha as vozes um tanto alterada, os dois discutem em alemão. Esperança me observa com um olhar assustado, seu rosto demonstra preocupação. Aproximo-me da menina e a abraço. — Minha querida, você se apaixonou pelo homem certo, que nasceu na família errada. — acaricio suas costas com as palmas das mãos. — Estão brincando por causa de mim, né? — sua voz revela que ela está se sentindo péssima por conta disso. — Estão apenas conversando, meu anjo. Os alemães falam assim quando usam o idioma deles. Não se preocupe. — afasto-me e seguro suas mãos, oferecendo um sorriso. Vejo seu rosto marcado pelas terríveis agressões que sofreu. — Dona Dinah, vou levar Esperança para casa, a Margaridinha acabou de chegar e... — Faça melhor, minha amiga, leve as duas para a sua casa

