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1667 Palavras

Liane Baldoni Eu acordo com a boca seca e o corpo ainda pesado, como se as poucas horas de sono não tivessem sido suficientes para aliviar tudo que se acumulou da tensão do parto. Não foi nada fácil suportar aquela dor, mas valeu a pena. Não fui cortada e vou me recuperar mais rápido. A luz suave do abajur no canto do quarto ainda está acesa, projetando sombras suaves nas paredes bege. Viro o rosto com expectativa, mas o lado de Alex na cama está vazio. O lençol ali está frio. Meu coração aperta por um segundo, até notar um pequeno bilhete a mesa cabeceira ao meu lado. Eu me sento devagar, sentindo uma leve pressão no ventre, mas não chega a ser uma dor. Ainda é estranho me mover com esse novo corpo, que parece ser meu, mas ao mesmo tempo… não é. É algo novo! "Estou na sala de estar

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