...Sim, a resposta estava em evidencia, eu havia ido à casa e transado com um homem que só havia visto uma vez. Meus atos irracionais essa semana estão gritando socorro para que eu pare.
Todas fomos a praia no dia seguinte, eu estava sentada na areia vendo Amie brincar com as ondas, ela corria em direção e quando as águas chegavam perto ela corria fugindo. Amie parou um segundo olhou para o lado e viu algumas crianças brincando, vi sua mãozinha apertar o short, a mesma olha para mim, sorri sem mostrar os dentes e volta a sua interação sozinha com a água.
Fazer amizades era um grande esforço para minha filha, por mais que ela se esforçasse mais que o que conseguisse, o circulo de amizade era bem pouco. Amie é uma garota simpática e inteligente, mas ainda assim não consegue interagir tão facilmente como as outras crianças.
- Mamãe, mamãe. - Amie vem correndo em minha direção com uma concha enorme nas mãos.
- Com essa concha nos vamos conseguir ouvir o mar quando estivermos em casa, legal né?
- Muito. - Ela responde empolgada e se senta ao meu lado.
- Você quer brincar com as outras crianças? Eu posso ir até lá apresentar você.
Ela me olha com os olhos bem abertos e os braços cruzados desaprovando minha ideia
- Não precisa, estou bem aqui. - Amie se senta ao meu lado na saída de praia estendida na areia e encosta a cabeça no meu braço. - Mamãe, eu te amo.
- Eu te amo, princesa. - Estela chega com duas águas de coco e entrega a nos duas.
- Tinha um gato no quiosque, achei que não fosse sair de lá nunca, eu pedi tanta água que estou com a bexiga cheia. - Estela se senta ao lado de Amie e a coloca em seu colo.
- E Adam? - Amie pergunta curiosa.
- Garota, Adam é coisa passada, agora eu sou uma nova tia, sem amarras e quando a senhorita crescer nós vamos te ensinar a não se meter nessas encrencas. - Amie e Estela encostam o nariz uma da outra dano um beijo de esquimó.
- Algum dia eu vou te proibir de ver minha filha. - As duas riem e reviram os olhos.
Por volta das onze horas, antes do almoço, nós recolhemos nossas coisas e fomos a procura de algum restaurante. Estela e Amie estava cantando a musica favorita delas, enquanto em me concentrava a não surtar com o volume. Paramos próximo a nossa casa, em uma pequena taverna medieval perto da praia lugar tinha poucas mesas, mas era bastante acolhedor e cheirava a boa comida, sentamos próximo a janela e começamos a ler o cardápio.
Estávamos todas sentadas esperando nossos pedidos. Estela estava com o olhar fixo em algo atrás de mim, sua boca estava em um enorme bico e sua sobrancelha enrugada.
- Estela, aconteceu algo?
- Você não vai querer olhar para trás. - Ela sorri com a cabeça baixa e o garçom chega preenchendo a mesa com bastante comida. Discretamente, viro a cabeça para trás e o vejo sentado bebendo vinho com um homem e outra mulher loira e bastante bonita.
- O que será que ele está fazendo aqui? - Pergunto curiosa sem parar de piscar os olhos, ato de nervosismo.
- Quando nós sentamos, eles já estavam aqui. - Abro a boca espantada por não ter percebido sua presença.
- De quem vocês estão falando tia Estela, também quero saber, é daquele homem ali? - Amie fala com o tom de voz um pouco mais alto e aponta para Rafael.
Viro para trás e o vejo me olhando com um sorriso de lado, já eu, constrangida, retribuo sem mostrar os dentes. Rafael ergue a taça de vinho para mim e eu aceno de volta.
- Amie, castigo, até morrer. - Amie se encolhe assustada e Estela a abraça sorrindo. - Desculpa princesa, você está liberada do castigo. Vamos comer.
Estávamos comendo, minha perna embaixo da mesa não parava de tremer, eu comia rápido sem nem mastigar, minha vontade é apenas de ir embora.
- Maddie, você vai engasgar, calma. - Estela me repreende.
- Eu vou ao banheiro.
Me retiro da mesa e procuro o banheiro, atravesso o corredor e entro no banheiro feminino, me olho no espelho, molho meu rosto e pescoço. Respiro fundo, prendo o cabelo e saio, quando piso no corredor, sou empurrada para dentro novamente, encostada na parede e levantada em um ato rápido e selvagem.
Sem tempo de dizer algo, Rafael me beija incansavelmente, seu corpo me prendia na parede junto com minhas pernas em sua cintura, para que suas mãos pudessem passear no meu corpo. Sua boca desce por meu pescoço me deixando arrepiada, ele me tira da parede e me senta no mármore da pia, mostra o dedo indicador para mim e vai até a porta tranca-la, volta depressa, o dedo que antes ele me mostrava estava dentro de mim socando com força, sua outra mão estava em minha boca me silenciado já que ameacei a gritar.
Com poucos minutos o dedo de Rafael estava com meu o*****o e sua boca estava com um sorriso contente.
- O que está fazendo? - Pergunto o vendo lavar as mãos.
- Lavando as mãos. - Ele diz debochando de minha pergunta.
- Por que fez isso? - Pergunto incrédulo enquanto desço do balcão e logo após subo meu short
- A maioria das pessoas estariam feliz porque gozaram, mas você está questionando?
- Por que veio até mim?
- Instinto? Vontade? Não me controlei em ver você com esse short curto, rebolando sua b***a enquanto anda, foi uma tortura para mim, então vim saciar o que estava me consumindo. - Minha saliva descia rasgando por minha garganta como tequila, minhas mãos tremiam, enquanto os pensamentos mais sórdidos faziam morada em minha cabeça.
- Eu preciso ir. - Minha voz sai rouca entregando que eu estava a mercê ali.
Fujo novamente e volto para mesa.
- Vamos. - Ponho o dinheiro na mesa e atravesso o estabelecimento correndo, entro no carro e espero as garotas.
- O que aconteceu? - Estela me pergunta quando já estávamos na metade do caminho.
- Você não vai querer saber. - n**o com a cabeça e presto atenção nas ruas.
- Eu estou louca para saber. - Estela segura o riso prendendo os lábios, pelo retrovisor vejo Amie segurando sua boneca com olhos fechados.