Nefertiti despertou pouco antes do amanhecer. O calor estranho que envolvia seu corpo não era do cobertor. Seus olhos encontraram um peito masculino, nu e firme, que se elevava suavemente com a respiração. Os braços que a prendiam com firmeza e segurança eram desconhecidos e familiares ao mesmo tempo. Ela não precisou se mover para saber de quem se tratava. Levantando o rosto com cautela, encontrou o rosto de Zephyr ainda adormecido. O quarto estava mergulhado em uma penumbra suave, e por um instante, ela quis que ele não acordasse — por medo de ver nos olhos dele o arrependimento que temia mais do que qualquer outra coisa. Naquela noite, pela primeira vez em muito tempo, ela não sentiu frio. E, egoisticamente, desejava que Zephyr também tivesse sentido o mesmo. Mas desejar algo para s

