Lutas e Vitórias

Capítulo 4

Matheus Santos

Rio De Janeiro

Já tava saindo do shopping junto com Luiza, depois do que a atendente falou, a garota virou um tomate e eu acabei rindo. Porém, sabendo que ela ficava bem constrangida, acabei deixando ela sozinha escolhendo suas roupas, depois dela comprar suas coisas e eu as minhas, ofereci carona a ela e ela aceitou. Ela tava indo pra casa de Rebeca, elas iriam se arrumar lá e depois seguir para o show, então aproveitei a oportunidade pra levar o presente de Rebeca.

Fomos o caminho em silêncio e em poucos minutos chegamos no morro, passei pelos crias na barreira e já vi os olhares maliciosos, se algum vier com ideia errada, vou mandar se fud3r. Ignorei os olhares e falei com eles, segui caminho para casa da minha avó Joana e logo chegamos. Descemos da moto e bato na porta, em poucos minutos minha avó abre e ao ver a gente sorri.

- Oi, amores! Que bom ver vocês - Ela diz sorrindo e abre espaço para gente passar.

Dou um beijo em sua testa e entro na casa, sigo até o quarto de Rebeca e bato na porta.

- Cadê a idosa da casa? - Pergunto brincando após ela abrir a porta.

- Vai se fud3r - Ela diz rindo e depois ela vê o presente em minha mão - Mentira!!!

- Todo seu - Digo entregando a caixa para ela que dá uns pulinhos de felicidades.

- Obrigada, maninho!! - Ela diz sorrindo.

Ela me abraça forte e retribuo o abraço na mesma intensidade.

- Que bom que você gostou, tive ajuda - Digo dando um leve sorriso e abro espaço para Luiza passar.

- Vocês estavam juntos? - Rebeca pergunta arqueando a sobrancelha e olhando para gente.

- Encontrei ela no shopping - Digo e ela sorri maliciosa.

- Para com isso, garota! - Luiza diz e dá um leve tapa no braço dela - Feliz aniversário, amiga!!

Elas se abraçam e Luiza entrega um presente para Rebeca.

- Já tô saindo, mais tarde encontro vocês - Digo para Rebeca.

- Você pode buscar a gente? - Rebeca pergunta fazendo uma cara de cachorro sem dono - Por favorzinho!

- Vou ver se meu pai libera o carro pra mim, quem que vai ir? - Pergunto pra ela.

- Eu, Luiza e Aurora - Ela diz sorrindo.

- Beleza, eu vou ver com ele e te falo - Digo e ela me abraça agradecendo.

Me despeço delas duas e vou até minha avó, me despeço dela e saio da casa. Subo na moto e sigo até a boca, pra ver os crias e ver sobre os corres de hoje.

- Fala, meu cria! - Bruxo diz me cumprimentando após eu entrar - Passou com a amiga de Rebeca, não foi? Gostosona ela!

- Respeita a garota, caralh0 - Digo fechando meu semblante e ele ri.

- Calma, meu mano! Não sabia que era tua mina - Ele diz irônico.

- Deixa o menino - Playboy diz se aproximando - Qual o plano pra o dia de hoje, MT?

- Vou pra uma festa, comemorar o aniversário de Rebeca - Digo e ele concorda com a cabeça.

- É a trapzada, né? - Ele pergunta e eu concordo - Belê, você vai vender uns bagulhos pra mim lá!

- E como eu vou entrar com as coisas? - Pergunto curioso, pois sei que nessas festas é cheio de segurança.

- Vai ter um fornecedor lá dentro, ele vai te passar os produtos e você vai oferecer pra galera no show - Ele diz e eu concordo.

Ele me passa todas as informações do cara que eu vou pegar os produtos e os valores, depois me despeço deles e sigo para casa.

[...]

Estava saindo de casa, peguei o Civic G10 do meu pai, depois de quase vender minha alma pra ele, ele deixou eu sair com o carro. Estava indo com Vinícius, enquanto ouvimos alguns cantores que inclusive vão tocar hoje na festa.

Em pouco tempo chegamos no Jacarezinho e dei um salve pra os crias, de lá fui pra casa de Rebeca e ao chegar ela já estava na porta com as meninas me esperando.

Rebeca tava usando uma calça cargo bege folgada, com uma blusa curta preta e um tênis preto. Aurora usava uma saia preta de couro e uma blusa curta de manga cumprida e um tênis, e Luiza usava um vestido preto curto colado em seu corpo e uma jaqueta jeans por cima e um tênis. Elas estavam bem bonitas, não dava pra negar, o que significa que vou ter trabalho hoje.

Parei o carro e elas entraram, cumprimentaram Vinícius e eu. Então fomos saindo do morro, na entrada vejo K9 também arrumado, e na sua moto, ele também iria pra festa, pra me ajudar nos corres e sei que o descarado tá doido pra pegar mulher.

- Já tá indo? - Pergunto parando o carro do lado dele.

- Eae, cria! Ainda não, conta 10 que te encontro por lá - Ele diz e eu concordo.

Sigo o caminho pra festa e em poucos minutos chegamos no estádio que aconteceria a festa. A entrada tava com uma fila enorme, porém como éramos da área vip, a fila estava menor. Seguimos pra nossa fila e em poucos minutos entramos.

- Vou encontrar meus amigos - Vinícius diz e eu concordo - Já já chegamos por aqui.

- Jaé - Digo e ele sai.

Fui com as meninas pegar umas bebidas, já que era open bar e eu não ia perder a oportunidade.

Em alguns minutos vejo K9 e ele vem até a gente, a festa já estava começando a encher e o primeiro cantor já estava no palco.

- Peguei os bagulhos já - K9 diz em meu ouvido, ele coloca algo em meu bolso e eu olho pra ele - Tem uma parte com você e a outra comigo, pega a visão nos crias, alguns você já viu lá no morro comprando coisa, é só chegar e oferecer no sigilo!

- Belê, pode deixar comigo! - Digo e ele concorda.

Ficamos ali com as meninas bebendo e aproveitando a festa. Apesar de eu estar um pouco tenso por tá fazendo meu primeiro corre em um local bem aberto, estar ali com a galera me relaxava mais. Principalmente quando eu ficava admirando Luiza dançar, ela já tava me deixando doidão, não tava conseguindo disfarçar meu desejo por ela e acho que ela já tinha percebido.

- Para de secar a menina - K9 diz pra mim e olho pra ele - Toma coragem e vai lá, Caralh0!

- Qual foi? Tá maluco? Não tô secando ninguém não - Digo pra ele que revira o olho.

- Para de ser p@u no cu e vai lá - Ele diz e eu reviro o olho - Pra falar a verdade, eu duvido que ela te queira!

Arqueio a sobrancelha e ele sorri debochado. Apenas saio de lá e vou em direção a Luiza, que dançava de costas pra mim. Me aproximo dela e colo meu corpo no dela, ela para de dançar e olha para trás assutada, após me ver, ela fica confusa.

- Você tá me hipnotizando a muito tempo, morena - Digo em seu ouvido e vejo ela se arrepiar - Tô precisando da sua boca na minha pra sair da hipnose.

- Então acho que eu posso te ajudar - Ela diz sorrindo maliciosa e vira de frente pra mim, colocando as mãos ao redor do meu pescoço e mantendo o sorriso de put@ no rosto.

Não consigo resistir e beijo ela de maneira veloz e com muito tesã0. Desço minhas mãos até sua b***a e aperto ela com vontade, ouço ela dar um leve gemido entre o beijo e sinto meu tesã0 aumentando. Que filha da put@!