Amados leitores, esse capítulo contém cenas de conteúdo adulto, de um quase abuso, pode haver gatilhos, caso seja sensível, ou já passou por situações semelhantes, recomendo que não leia esse capítulo.
Há 4 anos atrás...
Tento abrir os meus olhos e não consigo, as minhas pálpebras parecem que pesam toneladas, simplesmente não consigo abri-las, meu corpo também está pesado, não consigo me mover...
Estou com os meus olhos fechados, porém, estou consciente a tudo que acontece a minha volta, ouço cada mínimo ruído.
E não acredito, simplesmente ouço a voz do Celso, com um falso amor ao meu ouvido.
— Tão linda! Você é uma deusa... Tão inocente e pura, nunca foi tão difícil levar uma mulher para cama... Olha gatinha, eu nunca precisei fazer isso, dopar uma mulher… Mas te quero para mim, e é insuportável pensar que um dia você possa me deixar e ser de outro! Eu não só lhe desejo como uma qualquer, eu quero me casar com você, certamente amanhã você não se lembrará de nada, mas a partir de hoje você será a minha propriedade, vai ser tão linda a nossa primeira noite... — Ele abraça-me e beija a minha boca, e um nojo, descomunal, invade-me. — Pensou que estava brincando quando lhe pedi em casamento? Eu falei sério, porém sei que tem muito marmanjo lhe querendo, gostosa do jeito que é, você que não ver isso, não deixarei eles te tomarem de mim. A partir de hoje prometo-te gatinha, eu não ficarei mais com aquelas putas que eu como! Só peço que me perdoe! — Sinto-o acariciar o meu rosto. — Olha Raquel eu te trai, precisei te trair, eu sou homem, eu precisava aliviar o estresse! Mas relaxa, era apenas sexo, com você é diferente, sabe que tenho dinheiro para te tratar como uma deusa, e logo me formo. Gatinha, depois de hoje, será só com você que irei f***r! Fodi com elas chamando o seu nome, tenho uma fixação por você, tudo em você, agora o senhor Jaime liberara o nosso casamento, você estava estranha, dava indícios que ia terminar comigo, então tomei as minhas precauções, porque não quero só namorar, eu quero casar... E fique calma, gatinha, será por hoje e só, vou te comer até me cansar, depois será com o seu consentimento, e com toda certeza você vai gostar, vou no banheiro já volto.
Não sei de onde tiro forças, mas consigo abrir os olhos lentamente, claridade me faz piscar algumas vezes, eu estou apenas de sutiã.
Desgraçado...
Olho em volta para ver se reconheço o local e parece que estamos num quarto de hotel, tento levantar o meu braço, e para minha surpresa ele levanta um pouco, porém o meu corpo ainda está se recuperando do efeito da droga.
Agradeço a Deus por ter tomado apenas um gole apenas, se não estaria apagada.
Respiro, fundo e começo a tramar, pois não poderei trocar de roupas agora e fugir sem que ele veja então devo mobiliza-lo de alga forma.
Eu tenho que apagar ele.
Escuto passos e fecho os meus olhos...
— Eu esqueci uma coisa, vou até a portaria buscar, não quero que esteja machuca amanhã e já que está seca, comprei lubrificante.
Eu tento fingir que não ouvir, para não levantar e da só na cara dele, mesmo estava mole.
Ele desce e rapidamente rapidamente ele volta, sinto um peso sob meu corpo, e o seu m****o quente em minha perna, quando ele encosta na minha v***a, abri os olhos e ele me olhou assustado, não lhe dei tempo de reagi, eu não penso muito, só ajo, pego o cinzeiro de vidro que estava no criado mudo e sem hesitar bato em sua cabeça.
Não sei de onde arranjei forças, mas eu tive, afinal de contas eu sou mulher, somos fortes por natureza.
Tirei de cima de mim, olhando-o com nojo.
Vesti minhas roupas e fui para casa, naquele dia passei praticamente a madrugada toda debaixo do chuveiro.
Quase me afundei em depressão, vendo que estava m*l, minha mãe e minha prima Ray que também precisava de mim, pois foi traída pelo noivo, então juntas vencemos e no
—*—
Dias atuais...
Hoje acordei disposta a mudar de vida!
Resolvi deixar o passado para trás, e assim como disse a Ray, vou me permitir...
Eu vivi muito tempo presa ao passado, até tentei ficar com dois meninos, dei alguns beijinhos e quando o clima esquentou e estava ficando gostosinho, eu parava...
Não só medo pelo que me aconteceu, mas sim, por não encontrar um homem que pensasse em mim como apenas um corpo para lhe satisfazer, e sim, prazer mútuo, experiências, e seja bom para ambos.
Converso muito com mamãe, pergunto tudo gente, a Ray diz que eu sou uma virgem safada, não é isso gente, mas frustrei-me com isso... Ah! ia me esquecendo, além das amigas e mamãe, eu ainda tenho os meus livros de hot, dos quis eu sou leitora assídua, leio um inteirinho em um dia, então na teoria, eu sei de tudo…
Hoje a noite promete, saímos um mais cedo estamos eu e Ray indo para o ponto do ônibus, Ray teve que voltar a cafeteria para pegar o celular.
— Ah, não acredito, esqueci o celular!
— Vamos voltar e pegar!
Já estou dando meia volta, porém ela não deixa.
— Vai caminhando Quel, sei que já está na hora dele passar...
Sorri meio sem graça, porém sempre as 13:00 em ponto ele caminhava na calçada em direção ao carro, já tentei ver de onde ele sai e não consigo, pois ele é alto, e eu baixinha não consigo acompanhar os seus passos, as meninas da cafeteria já sabiam que eu esse horário, só para olha-lo de longe, esse homem lindo nunca vai olhar para mim, não sei onde ele trabalha, só sei que ele deve ser muito rico, arrisco dizer que ele é modelo, pois está sempre muito bem-vestido, eu chamo-o de meu sonho.
E lá vem ele, o meu sonho, sempre lindo, sempre pontual...
Caminha pela calçada e dá um sorriso lindo para o manobrista, e se tivesse um controle, voltaria várias e várias vezes, para ver aquele sorriso de homem gostoso e molhador de calcinhas, noto que fala algo com o manobrista e o manobrista ri, ele hoje está sozinho, sempre o vejo com alguns seguranças.
Ele entra no carro e vai embora para a minha tristeza...
Logo depois a Ray chega e poucos segundo o nosso ônibus para no ponto subimos e fomos para casa.
Assim que chegamos em casa começamos os preparativos, hoje iríamos sair, a noite seria das garotas e Ray e eu iríamos nos permitir reviver e aproveitar e dançarmos muito.