** Emma singer** 2 meses depois do ocorrido
Chego em casa com um cansaço que não cabia em mim.
Deis das seis da manhã entregando currículos e ninguém, repito, NINGUÉM me chamava.
Me jogo no sofá e pego meu celular. Vou até o número da vovó e ligo pra ela.
- oi menina, como foi hoje? Perguntou ela como sempre toda sorridente.
- oi vovó nilda, do mesmo jeito. Parece que o universo não quer me deixar trabalha! Falo e olho para o teto.
- bom, conversei aqui com meu chefe. Ele está precisando de uma babá e você tem bastante experiência com crianças, já que cuidou de seus primos quase sozinha, conversei com ele sobre a sua situação e ele está disposto a te dar o emprego como babá! Fala ela.
- sério? Vovó que incrível, quando posso começar? Pergunto animada.
- se quiser pode vir aqui hoje, ele está de folga... Ele está aqui na minha frente, disse que se vim hoje, ele pode te apresenta a pequena e ver se ela se adapta com você! Fala ela.
- claro vovó. Onde é? Falo já pegando minha bolsa.
- bom querida, até que é bom fácil achar esse apartamento. Vai para o dentro de londres, perto do parque sabe? Atrás do parque você vai ver como se fosse um apartamento, uma casa flutuante! Fala ela.
Enrugo a testa sem entender.
- casa flutuante vovó? Pergunto querendo rir.
- parece uma espaço nave kkkkkkk você vai saber de cara quando ver! Fala ela.
- ok vovó. Se eu me perder a volta é toda da senhora! Falo rindo.
- é só falar seu nome na entrada, beijos menina, até logo! Fala ela.
- até vovó! Falo.
Desligo, pego uma maçã e vou para a rua.
Pego um táxi, seguindo as descrições da minha avó, vou atrás do parque.
Pago o taxista e começo a andar olhando em volta.
Aqui era uma rua, vamos dizer de classe muito alta. Muitos casarões.
Me viro e na hora sorrio percebendo que minha avó não tinha exagerado nem um pouco.
- espaço nave é pouco. Isso é uma super espaço nave! Falo rindo.
Sigo na direção da espaço nave. Entro pela porta automática.
Ok, isso é uma casa, então por que tem recepção? Aé, vida de rico.
- oi, sou Emma singer! Falo mordendo os lábios.
Nunca me senti bem em um lugar de pessoas elegantes, por nunca me sentir na altura ou no nível demais.
Eu tinha meus olhos bem azuis, meus cabelos escuros andulados, algumas sardas no rosto mas... Nunca me senti realmente bonita.
- claro, pode subir! Fala a mulher.
Ela me mostra o caminho, entro em um elevador que tinha um grande vidro.
Enquanto subia conseguia ver as ruas de londres. Um verdadeiro império.
O elevador abre dentro do hall da casa. Que pra um hall, estava chique demais.
- posso pegar seu casaco e sua bolsa senhorita? Falou um homem super elegante.
- ah... Claro! Dou pra ele meio desajeitada.
Ando alguns passos para frente olhando a casa.
- menina! Escuto.
Me viro e corro para atrás minha avó.
Estava morrendo de saudades dela, depois que passou a trabalhar aqui, deve que se mudar, já que era a cozinheira da casa.
- vovó, que saudade! Falo sorrindo.
- também estava menina, me conta como está? Está linda como sempre! Fala sorrindo.
- estou vovó, você mora em uma verdadeira fortaleza! Falo olhando em volta.
- digamos que o dono desse império e um pouco exagerado! Fala ela rindo.
- exagerado nana, assim a senhora me magoa! Escuto uma voz grossa.
Me viro para olhar o dono dessa voz, o que ao mesmo tempo me arrependo de ter virado sem pensar primeiro nas expectativas e não surta muito.
Que homem era esse meu Jesus Cristo.
Olhos negros e intensos, cabelos amarronzados, mais puxados para o preto, uma barba não tão grande em seu rosto, fazendo o ficar com um ar intimidante.
Uma pele amorenada. Veias saltando em seu ante braço e nem me fale seus braços. Musculosos até demais.
Mordo meus lábios e sinto minha bochechas esquentando.
- então você é a senhorita singer, sua avó fala muito de você! Fala ele estendendo a mão.
Saio do meu transe e solto um suspiro.
- ah... É... meu nome é emma, mais acho que você já sabia disso... Porque me chamo pelo sobrenome! Falo totalmente desajeitada.
Ele parece segura um sorriso e balança sua mão, para me lembrar que ele estava me comprimentando.
Pego sua mão meio rápido demais e sinto a quentura que ela estava.
- espero que se de vem com minha filha! Fala ele sério.
- ah, claro senhor, amo crianças! Falo sorrindo.
Não era uma mentira. Adorava crianças, sempre achei tão fofo, uma criatura tão pura que Deus criou.
- que bom, vamos vê-la? Perguntou.
- claro senhor! Falo acenando com a cabeça algumas vezes.
Ela faz um sinal com a mão para o acompanhar.
Subimos uma escada e seguimos um corredor cheio de portas. Ele abre a segunda porta.
Revela um quarto de bebê, aquele cheirinho gostoso de bebê tomava conta do lugar.
Ele faz um sinal para eu ficar onde estava. Pega a bebê no berço que estava com seus olhinhos abertos, olhando seu pai.
- minha linda, quero te apresentar uma amiga do papai. Essa é a senhorita Emma singer, ela vai começa a cuida de você quando o papai estiver trabalhando! Fala ele chegando perto de mim.
Nem preciso falar que achei uma cena muito linda. Um homem alto e forte, segurando uma criatura tão pequena em seus braços, ainda conversando com ela de um jeito tão fofo.
Ele me entrega a criança, pego com cuidado e dou um sorriso.
Ela era gordinha, tinha os olhos pretos de seu pai, cabelinhos aloirados.
- oi pequena! Falo sorrindo.
Ela da um sorriso e aparece covinhas nas suas bochechas.
- olha, mais que coisinha mais perfeita você é! Falo olhando ela.
- ela tem quatro meses, precisa de total atenção. Eu trabalho das seis as meio dia e fico com ela. Mais geralmente preciso as vezes ficar aqui no meu escritório trabalhando, assim preciso de alguém para cuidar dela! Explica ele.
- entendi! Falo deitando a pequena no meu colo e balançando ela.
- como no tem sua mãe, estava atrás de uma babá. Se aceitar, explico tudo como vai funcionar! Fala ele.
- claro que vou aceitar senhor! Falo e dou um sorriso.
Seu rosto parece ter suavizado um pouco, mas na mesma hora se fecha.
- bom, você vai passa a morar aqui, irá ficar com o quarto de frente com o de yasmim. Ela acorda apenas uma vez a noite para mamãe e trocar de frauda. Geralmente a tarde, ela gosta de passear pelo jardim que tem no terraço do apartamento. Na hora do almoço ela tome papinha e no resto dos horários mama. Acho que o resto você já sabe, banho, troca de roupa! Fala ele.
- sim senhor, sei! Falo olhando para ele.
- seu salário vai ser de seis mil ok? Perguntou ele.
Aceno com a cabeça. Nossa, seis mil para cuidar de um bebê.
- ela dormiu? Perguntou ele quando olha pra sua filha.
Olho para a bebê que eu estava balançando em meus braços e percebo que estava dormindo.
- sim, parece que adormeceu! Falo.
Vou até seu berço e a coloco lá, arrumo seu cobertozinho e seu travesseiro.
O senhor clare me entrega a babá eletrônica e saímos do quarto.
- isso fica sempre com você! Fala ele mostrando a babá eletrônica.
Aceno com a cabeça.
- ok, é só isso. Meu motorista vai com você depois do almoço pegar suas coisas. Qualquer dúvida, só me comunica! Fala ele.
- sim, senhor! Falo.
- me chamo jake, Jake clare. Seu quarto é esse! Fala ele.
Realmente era de frente com a porta de yasmim.
Era um quarto grande, com um banheiro e um closet.
- é lindo! Falo sorrindo.
- pode decora-lo como quiser. Bom, vou deixá-la se acomodar, sua avó avisará quando o almoço estiver pronto! Fala ele e saio do quarto.
Vou devagar até a porta e vejo ele entrando em uma porta do lado do quarto de yasmim.
Vejo a porta e ando devagar até a cama.
Solto uma risada e me jogo na cama. Que era tão macia.
Mordo meus lábios e olho para o teto. Finalmente um emprego.
Essa cama era uma perdição, não queria nunca mais me levantar dela. Era macia demais.
- menina, está quase pronto! Fala vovó na porta.
- tá bom vovó nilda, já irei descer! Falo rolando na cama.
Escuto seus passos de afastando.
Coloco o travesseiro na minha cara, estava cansada mais eu tinha um emprego e não podia fracassa.
Me sento na cama, olho em volta mais uma vez, só pra garantir que não se passa de um sonho.
Me levanto e vou almoçar antes que a vovó nilda, venha me puxar pela orelha.