Mabel Edith
Estava correndo, ainda com a sensação de estar sendo seguida. Não conhecia muito bem aquela floresta, me dando ainda mais medo de errar o caminho e acaba morta. O rugido daquele monstro atrás de mim, faz meu coração tremer de medo, subindo ainda mais a adrenalina nas minhas veias.
Viro-me tentando encontrar aquela fera, sinto meu pé acertar algo no chão, fazendo-ms rolar pelo chão. Assim que meu corpo para de rolar, o rugido volta mais perto do que antes. Ali no chão, olho em volta assustada, tentando encontrar a fera.
- ONDE VOCÊ TÁ?- Grito tomada pela adrenalina.
Escuro um barulho de galho quebrando, viro-me assustada mas não avia nada ali. Ao me virar de volta, o monstro salta para cima de mim, fazendo-me soltar um grito estrondoso.
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Acordo assustada com os gritos que vinham da tv. O filme de terror que dormi assistindo, a mulher estava sendo morta pelo assassino da história. Passo a mão em minha testa, solto um suspiro, sentando-me na cama. Se meu relógio estava certo, era mais de três da manhã.
Levanto-me da cama, logo sinto o frio nas minhas pernas. Meu traje era composto por uma blusa de manga longa preta e apenas a minha calcinha bege - uma calcinha de vovó, eu diria - o que não me protegia muito do frio. Já na minha cozinha, pego um copo e encho o mesmo de água, tomando em um gole só.
Ando até meu celular, pego e vejo as mensagens que me enviaram bem mais cedo.
Papai: bom dia meu amor, estou no plantão de hoje. Adivinha? Estou em Londres. Espero que seja tudo bem por aí! Estou indo lá pagar uma de policial m*l kk
Dou um leve sorriso. Meu pai era um policial militar, um dos melhores eu diria. Seu cargo o faz viajar muito, mais sempre mantemos contato - depois da morte de mamãe, pararmos de nos falar é quase um desrespeito a ela - mandando mensagem todos os dias um para o outro.
Dália (bff): Prepare um café bem quente, coloca remédio para dor de cabeça na bolsa. Amanhã na delegacia vai ser uma bagunça. Dica? Um maluco está andando nas ruas e atrapalhando nossas vidas.
Recebemos essa notícia hoje mais cedo. Um serial killer está a volta. Não tivemos mais informações deis de então, isso significa que nem eles tinham as informações necessárias para nós contar.
Sempre que algo dessa escala de preocupação acontece, nossos chefes reúne todos os policiais, investigadores e ajudantes de todas as áreas. Separando o que cada um vai fazer e quem vai ficar com o papel principal, é assim que fazemos para impedir que seriais killers comecem um tremendo m******e.
Se já não começou!
Coço a minha nuca, volto para meu quarto. Sento-me na cama, olho rapidamente o filme de terror, um calafrio passa pelo meu corpo.
Desligo a tv, ajeito meu corpo por baixo das cobertas. Olho para a janela do meu quarto antes de fechar meus olhos e me deixar descansar o resto de tempo que tinha.
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Chego na delegacia, passo meu cartão no leitor para ter acesso a catraca. Ao chegar na sala de reunião - que nunca a vi tão lotada assim - dália me avista e corre na minha direção.
Dália tinha uma aparência muito bonita. Seus cabelos platinados e cacheados era seu charme, seus olhos azuis combinavam muito com seus cabelos e a pele pálida que ela tinha.
Conheço ela deis do meu primeiro dia aqui, isso faz dois anos. Nós temos bem logo de cara e logo menos, parceiras de equipe.
- Os chefes estão revoltados, você não tem noção.- Diz em uma expressão assustada.
Nunca vimos nossos chefes entrarem em pânico, eles sempre tentam manter a calma, principalmente na frente dos novatos. Entramos na sala juntas, o clima de tensão desce sobre meus ombros e parece que dália avia sentindo a mesma coisa.
Um de nossos chefes andavam de um lado para o outro, enquanto o outro parecia encontrar palavras certas para não explicar a situação que estávamos no momento.
- Quero agradecer que todos estejam aqui, realmente foi de última hora mais o caso que vamos falar já é de um tempo.- Meu chefe Nathan começa a explicar.
Foi ele quem me contratou. Segundo ele, eu tenho um grande potencial e é claro, minha ficha militar e meu pai policial ajudou bastante. Sobre isso, me sinto muito orgulhosa.
- Estamos vigiando esse serial killer a muito tempo e bem, no começo, não tínhamos noção que ele se tornaria o pior de nossos pesadelos.- O chefe ao lado dele faz esse apelo.
- Não sabemos nada sobre ele, é como fantasma. Ele provavelmente usa nomes falsos para se locomover, além de não termos nenhum registro sobre família, parentesco ou cidade natal.- Nathan diz olhando as fichas em sua mesa.
Um verdadeiro fantasma. Já vi casos parecidos, onde mão sabíamos nem por onde começar. Esses casos requerem tempo e pelo que vejo, tempo é algo que não temos no momento.
- Ele é esperto. O mundo, os noticiários, os jornais só sabem da existência dele, porquê ele permitiu. Ele age pelas sombras, e pelo que percebemos, parece que agora ele quer que todos fiquem sabendo disso. A pergunta que temos aqui é: por quê?- Diz meu outro chefe sério.
Nathan pega a ficha e mostra para todos. Na frente dela avia o nome do caso: assassino em série e um carimbo escrito: confidencial.
- Não sabemos nada sobre ele. Nem aparência, nem idade, tamanho, lugares que frequenta. Mas temos suas vítimas, os locais que foram mortos e principalmente, seu nome.- Diz Nathan sacodindo a ficha, mostrando que as informações estavam ali.
- Senhoras e senhores, nosso mais novo serial killer se chama Derek Makayle.- Fala meu chefe.
- Quero todos em alta vigilância, não é só a pessoa que estará com o caso que tomara cuidado e partido. Todos nós vamos ajudar de alguma forma, tudo que essa pessoa precisar, iremos ajudar e pegar logo esse assassino.- Diz Nathan.
Todos estavam tensos. Uma mistura de tensão, emoção e ansiedade. Pegar um caso como esse não é brincadeira, a pessoa que fizer terá um grande peso nos ombros.
- Avaliei mais uma vez a ficha de cada um de vocês, vendo quem seria a melhor opção para este caso. Mabel, você ficará com o caso.- Diz Nathan sem delongas.
O que? Eu?