Capítulo 66

1595 Palavras

Débora narrando Eu sabia. No fundo, eu sabia. Sabia que talvez tivesse me precipitado. Que talvez o beijo que eu dei no Caveira ali, na frente daquela marmita enfiada num short minúsculo, tivesse sido impulsivo. Impensado. Orgulhoso até. Mas a verdade é que, por mais que eu tente manter os pés no chão e a cabeça fria, já tá ficando impossível fingir que esse homem não mexe comigo. Não dá mais pra relutar contra o que tá acontecendo. Não dá pra ignorar o que eu sinto quando ele simplesmente age por mim, sem esperar, sem cobrar, sem perguntar. Só faz. Ele faz. Ele resolve. Ele me protege. Ele tá ali. Do meu lado. E isso, depois de tudo o que eu vivi com o Renato, é difícil de ignorar. Talvez amanhã eu me arrependa. Talvez em algum momento eu me questione, me cobre, me xingue por ter deix

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