Golden Boy

chapter 3

As cortinas de Harry estavam fechadas ao redor de sua cama para evitar qualquer companhia indesejada. Ele estava lendo um livro interessante que tinha visto na mesa de cabeceira de Neville; os cinco garotos da Grifinória haviam concordado anos antes que, se vissem algo de outra pessoa que quisessem pegar emprestado, eles poderiam pegar, com o entendimento de que seria devolvido ao dono legítimo sem problemas, se solicitado.

Harry, é claro, estava um pouco aquecido no espaço fechado e tirou a camisa, que estava amassada ao pé da cama. Tom fez alguns comentários quando decidiu tirar a roupa pela primeira vez, mas, como estava ocupado com uma detenção dupla, e um dos alunos lhe perguntou algo, ele parou rapidamente.

Harry não se incomodou em olhar para fora de sua caverna improvisada quando ouviu alguém entrar no dormitório e começar a procurar do outro lado da sala. Foi só quando o intruso falou que ele prestou atenção.

“Ei, Harry? Você viu meu livro sobre venenos mortais de plantas?” perguntou Neville.

Harry sorriu tristemente e fechou o livro em questão antes de colocar a cabeça para fora. “Sim, eu consegui. Você precisava?” Ele o segurou.

Neville congelou a meio caminho entre o rosto de Harry e o livro. "Harry, não quero me intrometer, mas por que você tem um colar com a Marca n***a?"

Harry colocou o livro em sua cama com uma mão enquanto a outra voou para pegar seu pingente. "Você pode ver isso?" ele sussurrou.

“Hum, sim.” Neville assentiu lentamente.

Harry soltou uma série de xingamentos que fizeram Neville ficar com um tom interessante de rosa e o fez imitar um peixe.

"Eu não deveria ser capaz de vê-lo, então?" Neville sussurrou depois de um longo momento de silêncio pesado.

Harry se levantou, rapidamente mostrando qual de seu povo na Grifinória ele poderia arriscar. "Não. Não, você não deveria ser capaz. Fique aqui, por favor. Eu volto já." Harry deu ao outro bruxo um olhar aguçado, ao qual Neville respondeu com um aceno de cabeça, então o adolescente de olhos verdes saiu da sala e desceu as escadas, esperando que Neville fosse o único que pudesse ver seu colar.

Harry enfiou a cabeça pela parede e olhou para a sala comunal. Ele a examinou em busca de sua presa e sorriu. “Simas! Eu preciso te emprestar! Desculpe, Dean,” ele acrescentou como uma reflexão tardia, o que fez o bruxo de pele mais escura sorrir.

Seamus se levantou com um olhar de desculpas para Dean e caminhou ao redor dos outros alunos, muitos dos quais estavam babando pelo Menino-Que-Sobreviveu sem camisa, o que acontecia toda vez que Harry se esquecia de usar uma camisa na sala comunal, e impedia o adolescente de entrar. visualizar. “O que há de errado, companheiro? Parece que você viu um fantasma, embora não tão pálido o suficiente, na verdade.

“Seamus, se você estiver bêbado, eu vou te matar. Venha comigo,” Harry sussurrou, agarrando o braço do outro bruxo e levando-o de volta ao dormitório.

Uma vez lá, Harry colocou Feitiços Silenciadores sobre a porta fechada e se virou para Neville, que estava olhando entre ele e Simas, que estava tomando uma Poção de Sobriedade, confuso. “Você é um homem morto andando, Finnigan. O que eu te falei sobre beber?” Harry gemeu, esfregando a ponta do nariz.

“É r**m para mim?” Seamus veio para ficar ao lado de Neville, sorrindo. “Agora, o que é tão urgente?”

Harry estendeu a mão e apontou para o pingente da Marca n***a pendurado sobre suas vestes desalinhadas. "Neville, você vê alguma coisa lá?"

"... Seamus, sua gravata está ao contrário," foi a resposta de Neville depois de um momento.

Harry se virou e passou a mão pelo cabelo com um suspiro enquanto Seamus rapidamente tentava arrumar sua gravata. “Então é só meu. Seamus, apenas tire essa maldita coisa.

Seamus franziu a testa para as costas de Harry quando o comentário do bruxo de cabelos negros o atingiu. "Ele pode ver o seu colar?"

Neville olhou para frente e para trás entre seus dois companheiros de dormitório enquanto Harry se virava para assentir sombriamente. "Espere, Seamus, você tem um também?" Ele olhou para Harry. — Era isso que você estava tentando me fazer ver?

Harry suspirou e se jogou de volta na cama, perdendo por pouco o livro de Neville. "Sim. Neville, você não deve contar a ninguém ,” ele meio que implorou enquanto Seamus se jogava na cama com um gemido desesperado.

"Por que você me escolheu para vir aqui e testar, Harry?" o irlandês reclamou.

"Porque, Seam, caso você não tenha notado, a família do seu namorado tem um histórico de apoiar Voldemort."

"Não, eu não tinha na verdade," Seamus falou friamente.

"Uau!" Neville ergueu as mãos. “Olha, eu não estou planejando contar a ninguém! Parem de descontar sua agressão um no outro!”

“Desculpe,” os dois em suas camas murmuraram.

Neville revirou os olhos e sentou-se ao lado de Harry, pegando seu livro gentilmente. “Apenas me diga por quê.”

"Porque Dumbledore é um i****a," foi a resposta imediata de Seamus.

Neville riu. “O mesmo velho Seamus. Mas, realmente, isso é tudo?”

“Bem, e Blaise tem uma história familiar das Trevas. Quando ele me perguntou se eu me juntaria a ele do lado do Lorde das Trevas, eu já tinha uma ideia de que Harry havia se transformado, então decidi que não havia muita esperança para a Luz,” Seamus murmurou suavemente.

“Seamus, você pensou que Harry era Dark no quinto ano. Como este ano foi diferente?”

“Eu não neguei quando ele perguntou.” Harry suspirou, levantando-se e caminhando até a janela.

"Oh." Neville assentiu e olhou para as costas de seu amigo. “E por que você capotou?”

“Algumas razões diferentes. Dumbledore é bastante grande.” Harry suspirou. "E há alguém que eu gosto muito do lado de Voldemort."

“Gina?” Neville franziu a testa. Ele não achava que Gina fosse Dark.

"Não." Harry deu uma risada seca. "Você me disse antes do feriado que você não achava que eu tratava Gin como uma namorada."

"Você a trata como uma irmã," Neville concordou.

"Isso é porque ela é minha irmã," foi a resposta sem emoção de Harry.

"Atormentar!" Seamus sentou-se, olhando para Harry em choque. “Você não vai…”

Harry sorriu levemente para o adolescente de cabelos cor de areia. “Concordamos no início do semestre que, se a capa de eu estar com Gin não enganasse algumas pessoas e eles sentissem a necessidade de chamar um de nós, contaríamos a verdade.” Ele se virou para Neville, que o observava com curiosidade. “Estou namorando o professor Brutùs.”

Neville cantarolou pensativo, olhando para a capa de seu livro. “É por isso que você passa tanto tempo perto dele. Eu entendi agora."

“Uau, Neville. Quando você se acalmou?” Simas sussurrou.

Neville e Harry trocaram olhares antes que os dois bruxos começassem a rir. “Merlim, Seam! Onde você esteve nos últimos dois anos?” Harry riu.

Seamus pareceu extremamente ofendido.

-~*~-

“O que Longbottom está fazendo aqui?”

“Draco!” Gina deu um olhar severo para o loiro enquanto caminhava até o grupo reunido do lado de fora do quarto de Tom.

“Você não tem tato?” Hermione provocou.

"Vocês todos se calariam?" Harry lançou um olhar ao redor do grupo antes de voltar sua atenção para a porta. :Queda da luz.:

O retrato não se mexeu.

Tom!

Por que você está choramingando desta vez?

A senha não está funcionando!

Que? A foto se abriu para mostrar a eles seu professor carrancudo. "Você não vai deixá-los entrar agora?"

“Ordens estritas do Diretor. Nenhum aluno pode entrar nas salas dos professores.”

“Oh, ele está dificultando a vida para nós, então. Entrem, todos, e acomodem-se enquanto converso com meu porteiro. Harry, você poderia servir o chá?”

“Sim, Marcos.” Harry revirou os olhos e conduziu o grupo de Grifinórios e Sonserinos para a sala principal enquanto Tom começava a discutir com a foto. “Todo mundo, escolha um lugar. Neville, eu não sentaria aí se fosse você, é meio que o lugar do Marcus. Draco, corra.”

“Como você faz isso quando está de costas!” Draco gritou enquanto abria espaço no sofá para Neville.

Harry sorriu enquanto levitava uma bandeja até a mesa. “Eu tenho olhos na parte de trás da minha cabeça.”

Todos riram enquanto se inclinavam para se servir de uma xícara de chá. Harry se jogou no assento de Marcus e fechou os olhos preguiçosamente.

"Mova-se, seu preguiçoso", ordenou Tom, entrando novamente na sala e batendo o retrato atrás dele.

"Faça-me", Harry atirou de volta, recusando-se a abrir os olhos.

Tom revirou os olhos e pegou o adolescente, depositando-o em uma pilha no chão. Então ele se sentou em sua cadeira com um sorriso enquanto os outros alunos riam. "O que foi isso, Harry?"

Harry sorriu maliciosamente e deslizou no colo de Tom, descansando a cabeça no peito do homem. “Eu te desafio a me jogar no chão de novo.”

“Meus pés estão muito cansados, atualmente,” Tom decidiu, acenando com a varinha para fazer uma xícara de chá.

"O que em nome de Merlin você tem feito para machucar seus pés, Marcus?" Gina perguntou, fazendo uma careta.

“Ele estava me visitando.”

Todos, exceto Tom e Harry, gritaram quando Salazar apareceu atrás da cadeira de Tom. Tom estava tomando seu chá calmamente. Harry sorriu para o fantasma. “Olá, Salazar.”

“Pequena Grifinória. Marvolo, tenho um jeito de resolver seu problema.

“Pare de se preocupar, Neville. Salazar é um cara legal,” Harry murmurou para seu amigo enquanto se levantava para que Tom pudesse seguir Salazar até uma extensão de parede em branco.

"Empurre", Salazar ordenou ao seu herdeiro.

Tom fez uma careta para o fantasma, mas empurrou a parede como lhe foi dito. A parede deslizou para trás para mostrar-lhes um túnel.

“O que há lá embaixo, Salazar?” Harry perguntou, parando ao lado de Tom enquanto os outros alunos se levantavam e se amontoavam a uma certa distância dos três.

"Por que você não desce e descobre?" Salazar sugeriu maliciosamente.

Harry e Tom trocaram olhares antes de Harry assentir e começar a descer os degraus.

"Harry!" Hermione gritou, dando um passo à frente.

Tom olhou para a bruxa enquanto Harry continuava descendo. "Ele vai ficar bem, Hermione."

"Eu vou também!" Gina gritou, correndo para passar pela a******a.

Tom agarrou-a pela cintura e olhou para Salazar. Algo lhe dizia que não seria sensato que todos eles caíssem ainda. "Salazar?"

Salazar franziu a testa para a bruxa, depois assentiu. “Ela pode ir, mas ninguém mais.”

“Vá em frente, então.” Tom soltou a ruiva e observou enquanto ela desaparecia.

“O que há lá embaixo?” exigiu Teodoro. “Por que Harry e Gin podem cair, mas não nós?”

"Quarto da Grifinória," Salazar respondeu calmamente. “Somente o Herdeiro pode entrar com segurança, embora possa permitir que outros em quem confie. Gin tem o brasão Potter. Ela também está segura.”

"Harry é o herdeiro da Grifinória?" Blaise sussurrou com admiração.

"Você está surpreso?" Seamus perguntou ao namorado. "Eu pensei que era óbvio."

"Neville, o que há de errado?" Hermione sussurrou, descansando a mão no ombro de Neville. O menino estava tremendo.

"Há dois de nós?" Neville guinchou.

Oito pares de olhos perfuraram o aterrorizado Grifinório.

"Esqueci que ele tinha duas filhas..." Murmurou Salazar. “Jocosa se mudou para a África e perdeu contato. Estou surpreso que sua fala tenha sido lembrada.

"Minha avó me contou no meu aniversário," Neville respondeu trêmulo.

O fantasma assentiu. “Se você quiser, pode descer, então.”

Neville correu para a porta e desceu as escadas.

"O que agora?" Pansy murmurou.

“Agora, esperamos. Harry enviará uma mensagem quando for seguro descer,” Hermione decidiu, voltando para seu assento e chá.

Trocando olhares, os outros alunos também voltaram para seus lugares. "Tom?" Seamus chamou, percebendo que o professor havia permanecido no topo da escada.

Tom sentou-se no chão em frente à entrada. “Vou ficar aqui, obrigado.”

Os seis alunos trocaram olhares preocupados enquanto Salazar pousava a mão prateada no ombro de seu Herdeiro. Tom não se moveu.

-~*~-"Neville está vindo," Harry murmurou para sua irmã enquanto eles continuavam descendo as escadas estreitas e sinuosas.

Com certeza, Neville os alcançou, respirando pesadamente. "Eu não sabia que você era um herdeiro também, Harry."

Harry sorriu levemente. “Nem eu, realmente. Eu deveria ter adivinhado, é claro; Salazar só dá dicas desde o Halloween.

“Você sempre foi grosso.” Gina suspirou dramaticamente, ganhando um tapa brincalhão de seu irmão.

"Luz no fim do túnel," Neville riu, apontando à frente deles para um bloco vermelho que estava ficando maior à medida que se aproximavam.

"Para soar como Herm, nada de correr nas escadas," Ginny disse seriamente. Os dois magos trocaram olhares antes de rir.

"Então, Neville, você sabe de que lado você obtém a linhagem?" Harry perguntou levemente.

“Na verdade, da minha avó. Então, o lado da família do meu pai.” Neville deu de ombros. "Você recebe o seu do seu pai, não é?"

"Eu suponho. Vendo como é o brasão de Potter que está protegendo Gin, eu tenho que dizer que isso também é antigo.

“Provavelmente bem preciso,” Neville concordou. Então, "Como é que Slytherin gosta de Marcus?"

“Sem tato.” Gina gemeu.

"Traço da Grifinória," Harry decidiu, fazendo uma careta. "Neville, por que você não me diz por quê?"

“Ele é Você-Sabe-Quem, não é?”

Harry sorriu. "Nas palavras de Voldemort, 'Não, eu não sei quem'."

Neville e Gina riram. “Para quem ele disse isso ?” Gina perguntou.

“Um dos Aurores que vieram checar seus quartos no início das férias.”

"Ele não fez!"

"Ah, sim, ele fez." Harry balançou a cabeça. “O homem não tem senso de autopreservação.”

"Ele é poderoso o suficiente para não precisar disso, eu acho," Neville murmurou.

"Talvez." Harry passou um braço em volta dos ombros de Neville. “Se isso faz você se sentir melhor, ele gritou até ficar rouco com Bellatrix por deixar seus pais loucos. Ele realmente não estava satisfeito com ela.”

"Mesmo?" Neville olhou para Harry esperançoso.

Harry ofereceu ao outro bruxo um sorriso doloroso. “Eu me lembro dele me dizendo, uma vez, que ele nunca toleraria deixar seus inimigos loucos e deixá-los assim. Se ele estivesse lá, eles teriam sido mortos, para salvá-los desse destino.”

Neville assentiu. “Melhor morto do que louco. Eu nunca pensei que chegaria o dia em que eu concordaria com You-Kno-“ Ele olhou para Harry, que estava sorrindo. "Ah, tudo bem, Voldemort."

Harry riu. “Já estava na hora!”

"Estamos aqui," Gina murmurou por trás dos magos, silenciando seu irmão.

Eles pararam três degraus acima de uma cachoeira de líquido vermelho que não podiam ver além. Harry parecia ser o único ousado o suficiente para se aproximar. Ele franziu a testa. "Sangue."

Neville deu um guincho enquanto Gina respirou fundo. “Nós temos que passar por isso, não é?”

Harry não respondeu, mas foi direto.

Gina e Neville trocaram olhares aterrorizados antes de pular atrás dele. "Harry!"

Eles encontraram Harry parado diante de uma figura fantasmagórica. O homem deu a todos olhares penetrantes. "O que você quer?"

"Salazar nos mandou para cá," Harry respondeu calmamente. “Estamos tentando encontrar um lugar para todos se encontrarem que o Diretor não possa chegar.”

“Por que não o quarto de Salazar?” o fantasma desafiou, circulando em torno dos três. Harry foi o único que não o seguiu com os olhos.

“Nem todo mundo é um Parseltongue, Godric. Certamente você está ciente disso.”

“Cuidado com a boca, garoto!” Godric Gryffindor gritou, encarando Harry.

"Dê-me um espelho e eu não terei nenhum problema com isso," Harry retrucou suavemente.

"Harry..." Gina gemeu.

“Você...” Godric parecia sem palavras.

“Pelo que Salazar disse de você, eu esperava alguém muito diferente de você.” Harry suspirou. “Você obviamente esteve trancado por muito tempo. Mas, então, você não tinha lendas para levar seus Herdeiros até você como Salazar fez. Eu não deveria estar surpreso.”

“Quando a estupidez se tornou sinônimo de bravura?” Gina murmurou baixinho.

Harry sorriu. "Agora mesmo."

Godric olhou para o garoto de olhos verdes por um longo momento em choque. Então, lentamente, ele começou a sorrir. “Eles estão conectados há muito tempo.”

"Eu vou aceitar sua palavra para isso," Harry decidiu. “Afinal, a idade deve tornar uma pessoa sábia.”

"E você é sempre a exceção à regra," Neville brincou fracamente.

"Exatamente! Eu sempre fui tão sábio!”

“E ele sempre será, também.” Gina bufou, revirando os olhos.

Godric riu. “Temo que vocês três me tenham em desvantagem. Você tem nomes?”

Os três grifinórios trocaram sorrisos. Missão cumprida.

“Neville Longbottom,” Neville se ofereceu.

“Ginevra Weasley.” Gina sorriu. "Embora eu também vá por Gin ou Ginny."

"Harry Potter," Harry ofereceu com uma reverência. “Embora eu também tenha muitos nomes diferentes, e nem todos eles são agradáveis.”

"Verdadeiro. Jackarse, i****a, bastardo—“

"Gin." Harry deu uma olhada na garota por cima dos óculos que fez Ginny cair na gargalhada. "O que?"

"Você parecia o Dumbledore por um momento," Neville ofereceu enquanto Gina se recuperava.

Harry gemeu. “Exatamente o que eu sempre quis.”

Godric sorriu para eles. "Você mencionou Salazar?"

"Oh sim. Ele está lá em cima com seu herdeiro e muitos de nossos outros amigos. Harry assentiu.

“Ele está mesmo? Bem, por que um de vocês não sobe e diz a todos que desçam?”

Gina e Neville olharam para Harry, que havia fechado os olhos. Tom? O que há de errado?

Hm? Oh nada.

Você está preocupado comigo?

sim.

Bem, não seja. E traga todo mundo aqui. Salazar também. Na verdade, diga a Salazar que Godric tem sido um velho rabugento, vivendo aqui sozinho...

Por que tenho a sensação de que você sabe algo que eu não sei?

Ora, Tom, eu sei muitas coisas que você não sabe!

É disso que tenho medo. Estaremos lá em breve.

Ah, e, como aviso, você tem que passar por uma cachoeira que parece e cheira a sangue.

É isso?

Tanto quanto eu posso dizer, não. Mas diga a Hermione.

Vou fazer.

Obrigada. Harry abriu os olhos com um sorriso. "Eles estão vindo."

"Como você fez isso?" Godric resmungou, levando-os a uma pilha espalhada do que parecia ser pufes.

“O Herdeiro de Salazar tentou me matar quando eu era bebê, mas a maldição saiu pela culatra. Temos uma espécie de conexão mental que caímos no hábito de manipular para entrar em contato uns com os outros se precisarmos de algo. Muito útil,” Harry explicou, pegando um caroço verde e se jogando nele.

“Ele tentou te matar?” Godric não parecia nada satisfeito com esta notícia.

"Sim."

"Por que?"

“Por causa de uma profecia sugerindo que eu traria sua queda.” Harry deu de ombros. “Está no passado.”

“Obviamente esta profecia foi um monte de bobagem,” Godric resmungou.

"Bem, isso ainda está para ser visto", respondeu Harry. “Partes dela provaram estar corretas, de qualquer forma.”

“Tenho a sensação de que você acredita na arte da Adivinhação tanto quanto o resto de nós,” Ginny disse a Godric.

“Codswallop,” Godric concordou.

“Eu vi duas profecias verdadeiras na minha vida e uma já se tornou realidade, então você terá que me desculpar se eu tiver um pouco de fé naquela sobre mim e Tom.” Harry fez uma careta.

“Fé não é uma característica da Grifinória,” uma voz disse da entrada. “Olá, Godric.”

“Salazar,” Godric respondeu firmemente.

"Oh não, vocês dois não!" Harry lançou olhares entre os dois fantasmas, ignorando enquanto a sala se enchia com as pessoas que eles deixaram no quarto de Tom. “Salazar, você estava ansiando como o inferno por Godric durante as férias; Godric, você tem sido um i****a desde que chegamos aqui, mas com certeza parecia mais aberto às coisas quando Salazar foi mencionado. Abandone as diferenças já, vocês são os únicos que se apaixonam por elas.”

"Então é por isso que você continuou mencionando a Sonserina!" Gina gritou, batendo na testa com a mão. “Tom, você torceu o pobre bebê.”

“Ele dificilmente é um bebê.” Tom bufou, vindo se sentar ao lado de seu amante e puxando-o para seu colo. “Gryffindor e Slytherin têm idade suficiente para resolver as coisas sem a sua ajuda, Harry. Acalme-se." Harry soprou uma framboesa para Tom e se recostou contra seu peito fazendo beicinho. “E você me chama de imaturo.”

“Eu não estou sentado no chão!” Draco declarou, olhando para o pufe com desgosto enquanto Seamus e Blaise escolhiam assentos ao lado de Neville.

Ginny estendeu a mão e derrubou os pés dele, fazendo-o cair no chão com um 'pancada'. "Agora você está." Draco olhou para ela enquanto Theodore calmamente se sentava ao lado de sua namorada.

"Traço da Grifinória," Neville ofereceu prestativamente.

"Eu bateria em você se você não estivesse tão longe," Gina avisou.

"Você não deveria bater nas pessoas, Gin," Hermione disse, conjurando uma cadeira atrás de Ginny e descansando as mãos nos ombros da bruxa enquanto ela se sentava cansada.

"Herm, você está bem?" Harry perguntou, esquecendo imediatamente que deveria estar fazendo beicinho.

Hermione sorriu levemente. “Sim, mas não gosto muito de subir aquelas escadas de novo.”

Godric se aproximou dela, franzindo a testa ligeiramente. “Eu vou te mostrar um caminho diferente quando você estiver pronto para sair. Leva até a Torre da Grifinória e não tem escadas.”

“Quantas saídas daqui existem, Godric?” Gina perguntou curiosa.

"Quatro", disse o fantasma, apontando para arcos como aquele de onde todos vieram no meio de cada uma das quatro paredes.

“Um para os quartos de Tom. Um para a Torre da Grifinória. Onde os outros dois soltam?” Gina murmurou pensativa.

“Cozinhas e masmorras.”

Gina e Harry trocaram olhares. "Poderíamos fazer reuniões aqui, se Godric permitir, é isso?" Harry olhou para o fantasma. Ele voltou a ficar desconfortavelmente ao lado de Salazar.

“Que tipo de reuniões?” Godric perguntou desconfiado. “É melhor você não estar conspirando contra nenhuma das outras Casas.”

"Não, apenas Ron," Theodore ofereceu friamente.

"E Dumbledore," Seamus acrescentou.

“Entre outras coisas,” Tom deslizou calmamente.

Godric fez uma careta. "Explique."

"Ron é meu irmão," Ginny ofereceu gentilmente. “Ele engravidou Hermione enquanto ela estava bêbada. Então, alguns dias atrás, ele me bateu no corredor porque Harry me deu seu anel de família para me receber como sua irmã.”

“Não ajuda que ele pense que estamos namorando.” Harry suspirou, esfregando a testa.

"Bem, não podemos deixar Dumbledore descobrir que você está namorando o Tom!" Gina atirou de volta.

“Quem é Dumbledore?” Godric perguntou, olhando ao redor do semicírculo que eles formaram inconscientemente enquanto ele se acomodava nas almofadas ao lado de Pansy.

“Atual Diretor,” Salazar respondeu, sentando-se ao lado de seu companheiro fantasma. Godric deu-lhe um olhar sujo.

"Ele prefere os grifinórios," Blaise disse com desgosto.

"Como isso é um problema?" Godric respondeu friamente.

“Porque eu disse a ele pelo menos uma vez por semana que ele precisa me expulsar por todas as merdas que eu tenho feito, e ele deveria ter suspendido Ron em setembro quando descobrimos que Herm estava grávida, e então novamente quando ele ataca Gin no corredor. Até a mãe dele concorda com a gente. Dumbledore não teria mandado uma coruja para Molly e Arthur sobre o ataque se eu não tivesse ameaçado fazer isso eu mesmo,” Harry falou friamente.

"E nós achamos que ele sabia sobre os Dursleys," Tom acrescentou suavemente, apertando seu abraço em Harry.

"Tom, todo mundo sabia sobre os Dursleys quando fizemos aquela festa de aniversário para Harry e Neville," Hermione apontou. “Quero dizer, era do conhecimento geral que eles o deixaram em Londres para se defender até o final da festa.”

“Quem são os Dursleys?” Godric franziu a testa em confusão.

"A família da irmã da minha mãe," Harry murmurou, fechando os olhos. “Dumbledore me deixou aos cuidados deles depois que Tom matou meus pais.”

"Se cuidado é como você pode chamar isso," Ginny cuspiu furiosamente. “Um armário maldito Merlin não é um quarto substituto!”

"Obrigado, senhorita Weasley." Tom lançou um olhar silenciador para Ginny. Harry?

Estou bem. Mesmo.

Tom soltou um suspiro e beijou o topo da cabeça de Harry suavemente antes de descansar sua cabeça contra a de Harry e fechar os olhos. Claro que você está.

"E ele manipula todo mundo para melhor se ajudar," Neville ofereceu gentilmente. “Dumbledore tem. Ele vem transformando Harry em uma arma há anos.”

"Contra o malvado Lorde das Trevas," Seamus acrescentou zombeteiramente.

"Quem é, realmente, não é um bastardo," Hermione ofereceu.

— Não sei se devo ser insultado ou tocado — murmurou Tom.

"Ser tocado. Esta é a Hermione que estamos falando, e ela pode ter uma mudança de humor se você for insultado,” Draco sugeriu bem-humorado. Hermione alcançou Ginny e deu um tapa na cabeça dele.

“O que foi isso sobre não bater nas pessoas?” Gina riu.

Hermione deu de ombros impotente. "Alteração de humor. Desculpe."

Risos correram ao redor do círculo, mas Tom apenas sorriu levemente e Harry não respondeu nada.

"Vocês dois estão bem?" Pansy perguntou, olhando para o Lorde das Trevas e o bruxo adolescente em seu colo.

“Harry está dormindo.” Tom olhou para todos.

"Isso mesmo..." Seamus coçou a cabeça. “Ele não conseguiu dormir ontem à noite, então desceu para a sala comunal. Ele já tinha ido embora quando acordei e fui vê-lo.”

" É por isso que ele parecia tão fora de si em Poções..." Draco murmurou. “Ele continuou desorientado e quase arruinou a poção. Professor Snape estava se esforçando muito para não gritar com ele também.

“Por que ele não conseguia dormir?” Hermione dirigiu sua pergunta para Tom.

“Eu não tenho o mais fraco.”

"Ele provavelmente está preocupado com a data do almoço amanhã." Gina gemeu. “Ah, eu e minha boca grande!”

"O que?' Theodore franziu o cenho para sua namorada.

“Eu fiz uma pergunta para minha mãe e isso nos levou a discutir os lados da guerra,” Gina reclamou. “Harry, mamãe e papai marcaram um almoço para amanhã para discutir sobre eles se juntarem aos Comensais da Morte.”

"Uau!" Draco encarou a garota Weasley em choque. “Gin, você eu posso entender. Seus irmãos , eu posso entender. Mas, seus pais ?!”

“Você não tem ideia,” Tom murmurou secamente.

“E o colar?” Seamus interrompeu, olhando para Neville, depois para Tom. "Isso poderia tê-lo preocupado?"

Tom assentiu levemente. "Poderia ter."

“E o colar dele?” Draco exigiu.

“Você já teve a sensação de que nós, Sonserinos, sentimos muita falta?” Blaise murmurou ao lado de Seamus, que o abraçou.

"Eu posso ver isso," Neville ofereceu humildemente. “Eu posso ver o colar de Harry, mas não, digamos, o de Seamus.”

“Mas, por quê ?” Gina murmurou.

"Eu acho que sei, agora," Tom murmurou, puxando o colar de Harry de debaixo da camisa. "Grifinória, você pode ver isso?"

"Sim."

Seamus assentiu quando o Lorde das Trevas olhou para ele e puxou seu próprio colar. “Mas, você pode ver isso?”

Godric franziu a testa. “Eu vejo apenas a sua mão.”

Tom assentiu. “Linhagem da Grifinória, então. Neville pode ver o pingente porque eles estão relacionados de tal maneira. Gina, Ron pode ver seu colar?

"Uhm... acho que não..." Gina coçou a cabeça. "Não sei. Eu sei que mamãe não pode, no entanto. Estava à vista de todos enquanto ela estava visitando.”

“Apenas as linhagens do Fundador, então.”

"Se fossem linhagens relacionadas em geral, Neville veria a minha também," Draco apontou. "Somos primos de quarto grau, ou algo assim."

"Isso mesmo. Todos os puro-sangue estão relacionados.” Tom gemeu. "Eu continuo esquecendo."

— Ainda bem que o sangue compartilhado importa para nada, normalmente, então. Hermione suspirou. “Caso contrário, todos vocês estariam ferrados.”

"Obrigado, Hermione," Theodore resmungou.

“Ei, eu não sou um Comensal da Morte em Treinamento. Eu sou um torcedor,” Hermione retrucou brincando.

“Acho que também sou um agora.” Neville cantarolou, recebendo vários olhares surpresos. "O que? A família de Harry. Ele é a coisa mais próxima de um irmão que eu tenho.”

"E eu?" Ginny perguntou, sorrindo amplamente.

Neville sorriu. "E Gin é a coisa mais próxima que eu tenho de uma irmã, 'especialmente desde que Harry a adotou em sua família."

"Yay!" Ginny se lançou através do círculo e abraçou Neville com força, arrancando um suspiro e depois uma risada dele.

“Uma grande família feliz, hein?” Harry murmurou sonolento.

"Eu acordei você?" Gina perguntou preocupada.

"Sim, mas devemos ir para a cama de qualquer maneira." Harry sorriu antes de tentar se levantar.

Tom puxou o adolescente de volta para seu colo. "Não. Você obviamente não pode dormir em seu dormitório, então você vai ficar comigo esta noite.

Harry soltou um suspiro impotente. “Não posso discutir com essa lógica.”