12. Daniela

1049 Palavras

Acordo com um fiapo de sol riscando minha bochecha e o travesseiro grudado no rosto de tanto sono bom. O ventilador faz um barulho preguiçoso, a casa respira mansa, e eu demoro uns segundos pra lembrar quem sou, onde tô e por que meu braço direito tá abraçando... o celular. Dou risada sozinha. Desgrudo o aparelho do peito, a tela acende sem eu pedir. Mensagem. 05:49. “Bom dia, estrelinha.” Eu pisco. Leio de novo. Sinto o sorriso subindo sem minha autorização. Estrelinha. Boto a mão na boca pra segurar a risada. Respondo de barriga pra cima, os pés procurando o frescor do lençol: “Quem te deu licença pra me chamar assim?” Ele responde rápido, como quem já tava esperando meu chilique: “Tu me acendeu ontem. Quem acende vira estrela. Minha estrelinha, até segunda ordem. Como tá tua manhã

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