Capítulo 1

1036 Palavras
Anny Hoje é um dia muito feliz. Finalmente, faço dezessete anos. Durante a semana, minha mãe avisou que me faria uma surpresa e eu espero que seja aquela viagem que eu tanto queria fazer, para as ilhas Maldivas, com as minhas amigas. Levantei da cama animada, fui tomar um banho, me preparar para o dia. Passei uns vinte minutos debaixo do chuveiro, lavei bem meu cabelo, escovei os dentes, a depilação eu já tinha feito em em um salão aqui do condomínio onde eu morava. Depois do banho, eu sequei meu cabelo com o meu secador, coloquei uma roupa mais fresca, um par de sandálias e desci até a parte inferior da nossa casa.  Assim que cheguei ao pé da escada a primeira pessoa que eu vi foi minha mãe que veio correndo até mim.  - Ah, minha bebê já não é mais um bebê. - falou fazendo a mim e ao meu pai sorrir. - Eu tô falando sério.  - Oh, mãe, eu já não sou criança a muito tempo. - falei com ela ainda me abraçando. - Minha filha, para mim, você pode ter trinta anos, que ainda vai ser uma criança.- falou e eu ri. - Mas enfim, feliz aniversário, meu amor, eu amo muito você, é o meu bem mais precioso, não se esqueça nunca de qe pode contar comigo para tufo. - falou e eu me emocionei.  - Eu sei disso, mamãe. - falei. - Eu amo muito você, também.  - E eu faço das palavras da sua mãe, a minha. - meu pai se aproximou de mim, me puxando para um abraço. - Feliz aniversário, minha princesa.  - Obrigada, papai. - falei o abraçando também.  Minha mãe esperou que meu abraço com meu pai terminasse, para logo em seguida me entregar uma pequena caixinha, que eu logo peguei e abri. Meu olho encheu de lágrimas na hora, e eu nem pude controlar. Dentro da pequena caixinha, tinha um colar de ouro puro, com um pequeno pingente de bailarina, cravejado com pequenas pedras de diamante. O colar pertenceu a minha avó, que passou para a minha mãe e agora era meu.  - Oh, meu amor, não precisa chorar. - minha mãe falou e me abraçou de novo.  - Obrigada, mãe. - falei e me virei de costas para ela, indicando que colocasse o colar em mim.  - Ela pediu que eu te desse esse colar, para que se lembrasse sempre dela. - falou e eu sorri. Minha relação com a minha avó era a melhor possível, tanto que ela era a única pessoa a saber dos meus sentimentos pelo Thiago. Nem mesmo minhas melhores amigas, Camilla e Juliana, sabiam. Mas vovó sabia, e me aconselhava sempre que possível, sempre me ouvia, nós nos divertíamos muito.  - Fico muito feliz com esse presente. - afirmei e derramei mais algumas lágrimas.  - Mas hoje não é dia de choro, mas de festa. - minha mãe falou. - Então trate de ir se arrumar, porque você sabe que sua festa é durante a tarde. - falou me lembrando da festa.  Estamos no final do mês de setembro, especificamente no dia 25, e desde o inicio do mês que eu estou organizando essa festa. Seria no salão do condomínio, a decoração bem leve, em rosa e dourado, bastante comida, bebida, doce e música boa. - Você tem razão. - falei me recompondo. - Tem como você mandar o almoço para o meu quarto? - pedi e ela assentiu. - A Daniele deve chegar daqui a pouco, ela vai fazer minha maquiagem e cabelo.  - Tudo bem, vou pedir para mandarem algo pra você e pra ela. - avisou e eu balancei a cabeça e me virei para subir de volta para o meu quarto.  Fiquei a manhã toda e o começo da tarde na companhia de Daniele, ela arrumou meu cabelo, deixando o solto, com ondas, minha maquiagem foi bem básica, não queria nada muito chamativo, por esse motivo ela focou bastante na pele e nos lábios. Quando estava próximo ao horário marcado, eu corri até meu closet e peguei o vestido, que eu comprei especialmente para usar na festa, continuei com o cordão que minha vó me deu, coloquei um conjunto de brincos bem simples, e uma pulseira, o sapato com o salto quadrado preto, combinando com o vestido e já me encontrava pronta.  Desci para o térreo da minha casa novamente, minha ,mãe já me esperava, juntamente com o meu pai. Recebi mais uma chuva de elogios da parte deles, para só então irmos para o salão.  {...} A festa estava do jeito que eu queria. Minhas amigas se divertindo, dançando e curtindo, meus familiares rindo e brincando entre eles. Nada podia estragar aquele dia. - Anny, oi. - ouvi a voz de quem eu não esperava aqui. Thiago.  Me virei rapidamente, dando de cara com ele e um amigo dele.  - Oi. - falei tentando permanecer calma, mas por dentro meu coração batia como um tambor.   - Feliz aniversário. - falou e eu sorri. - Eu sei que disse que não viria, mas acabou que eu não precisei comparecer àquele compromisso que eu te disse que precisaria ir. - falou se justificando.  - Tudo bem, obrigada por ter vindo e fiquem a vontade.  Eu e o Thiago nos conhecemos desde bem novos, sempre estudamos na mesma escola, desde que tínhamos oito anos, nossas mães mantinham uma certa amizade, pelo fato dos filhos se conhecerem. Quando entrei na pré-adolescência, os hormônios aflorados, eu percebi que, talvez, o apreço que eu tinha por ele, não era um sentimento infantil. Mas nunca falei sobre isso para ele, e nem com ninguém, além da minha avó.  Com o tempo, o que eu sentia por ele, foi só se intensificando, e se tornou nesse amor platônico que eu sinto por ele hoje. Ele saiu com o amigo dele e foi para perto da galera que estudava com a gente. - Ei, amiga. - ouvi a voz da Juliana me chamando e me virei indo em direção a ela. - Oi. - falei chegando perto dela e de Camila, que conversavam animadas, sobre algo corriqueiro do dia-a-dia, e por ali fiquei até a hora de cantar o parabéns.   
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