— “Quinto e último…” — ela falou, olhando dentro dos meus olhos como se quisesse gravar fogo em mim. — “Se tu ver que nada disso adiantou… aí, minha filha, tu parte pro ataque. Com tudo. Sem pedir bênção pra ninguém.” Travei. Ela não. Ela foi. — “Seja ousada. Seja direta. Seja mulher. Não essa menina de dezoito que o mundo tentou quebrar e calar. Tu já foi vendida, já foi ferida, já foi tratada como mercadoria. Agora é tua hora de escolher quem te toca. De guiar a própria mão que vai descobrir teu corpo.” Eu respirei fundo, o peito apertando e abrindo ao mesmo tempo. — “Mas e se ele se assustar?” — “Então assusta. Mas assusta com verdade.” — ela se aproximou mais. — “Homem como o Nilo viveu cercado de sangue, guerra e obediência. Tu quer conquistar ele? Mostra que tu não vai pedir l

