📍 NILO Ela ainda tremia nos meus braços. A boca entreaberta. Os olhos vidrados em mim, como se eu fosse a coisa mais perigosa e segura que ela já conheceu na vida. E eu era. Porque eu sabia que, dali em diante, nada ia ser igual. ** Envolvi as pernas dela com meus braços e a levantei. Com facilidade. Como se o corpo dela fosse extensão do meu. Como se carregar ela fosse o destino do meu. Ela se agarrou no meu pescoço. A cabeça encostada no meu ombro. A respiração quente no meu pescoço, arrepiando até o osso. Saí do banheiro com ela no colo. Molhados. Quentes. Consumidos. E quando entrei no quarto, a luz suave encontrou o rosto dela e me acertou em cheio. Porque ela tava linda. Linda de um jeito cru. Verdadeiro. Sem maquiagem, sem pose, sem medo. Só ela — a Amara que

