Micaela Já faz pelo menos duas horas desde que saímos daquele parque e chegamos a este pequeno café com brinquedos de playground, mas ainda não consigo parar de tocar o seu rosto, beijar as suas mãos e abraçá-lo. Meu pai faz o mesmo e fica dizendo como estou linda e o quanto ama meus filhos, sem nem mesmo conhecê-los. — Você não sabe o quanto eu precisava de você, papai. Digo, chorando novamente. — Ainda não consigo acreditar que você está vivo, que está aqui. Onde você esteve todo esse tempo? Papai olha por cima do meu ombro para que os meus filhos não o ouçam. — Você realmente não sabe, Micaela? Ele pergunta, nervoso. — Não, todo esse tempo eu pensei que você estivesse dentro daquela m*aldita urna que deram para a mamãe. Ele cerra os dentes, um gesto pelo qual mamãe sempre o repree

