Capítulo 32.

1556 Palavras

01:30 Encosto no morro, deixo a moto na beira da boca, subo pra minha sala, pego o celular que deixei aqui na gaveta e vejo seis ligação da Cecília. Aperto pra retornar a ligação, boto no ouvido e espero ela atender... Segundo toque, ela atende. Chamada Farinha: Alô... ligou. Ceci: Liguei. Tá em casa? — voz baixa, meio estranha, da pra ver que não tá bem. Farinha: Não... tá perguntando isso por quê? Tu tá onde? — pergunto já com a mente pensando merda. Cê tá perguntando onde eu tô é porque não tá lá. Ceci: Tô na casa do meu padrinho. Farinha: Fazendo o que? — disparo diretão, cheio das neuroses. Sento, segurando no braço da cadeira enquanto rodo o bagulho. Ceci: Meu padrinho morreu, Farinha... — solta num sussurro, voz toda quebrada. Farinha: Caralho... como assim? Infartou?

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