Volto pra cozinha dançando e cantando A Boa, minha mãe sorri e me dá um pedaço pequeno de bolo, dou uma mordida e faço um sinal positivo com o dedo, está muito bom. — Querida, eu estava pensando e... se você quiser... podia vim morar comigo. Dou um sorriso. — Seria ótimo, mas será que minha vó não vai ficar chateada? — Eu converso com ela. — Por mim tudo bem. Me sento na bancada e ficamos conversando por muito tempo, ela me pergunta tudo da minha vida, e eu conto, do Léo, da Duda, de tudo. Então ela chega ao assunto da tatuagem no meio seio esquerdo, bem a cima do coração e eu dou um sorriso. — É a data de nascimento do meu pai. Quero carregar um pedaço dele comigo. Os olhos dela se enchem de água. — O Talibã foi uma das melhores pessoas que eu conheci, e ele te ama muito. — Eu

