capítulo 5

779 Palavras
Icarus estava de volta. Dandara descia as escadas quando bateu de frente com ele entrando pelas grandes portas de vidro . Sua vontade era de correr e se jogar em seus braços como bem-vindo. Mas não tinha essa i********e. - Seja bem-vindo de volta Foram as palavras dela. Se ela se tornasse a esposa que Icarus precisava , aquela que o amava , que ficaria ao seu lado custe o que custar com lealdade. Que Com certeza ela poderia ser, talvez ele pudesse ama-la e perdoa-la quando descobrisse a verdade . Porque assim que se deitasse juntos , ele encontraria sua virgindade intacta e isso revelaria a mentira , ou a omissão. Segundo Icarus, ele não estava apressado, e isso daria tempo para Dandara provar ser uma mulher confiável. Icarus reparou Dandara de cima a baixo . Como uma mulher ficava tão bonita em um conjunto de moletom branco . As curvas estavam bem marcadas, talvez o número fosse pequeno , ou ela realmente tinha muitas curvas . - Gostaria de conversa com você sobre algo Dandara . Icarus estava aguardando no último degrau da escada com as mãos no bolso da calça. - O que houve Icarus? O nome dele ficava interessante saindo da boca de Dandara. - Venha. Icarus segurou na mão de Dandara e a guiou até o sofá. - Minha pergunta é: Prefere ficar em quartos separados ou se mudar para o meu quarto ? Os olhos de Dandara brilharam , ele estava lhe dando o poder de decisão. - O que você prefere ? - Ela também buscava a resposta dele - Muitos casamentos começaram com menos do que temos entre nós. Se ela cedesse a isso , não haveria mais retorno. Porém foi exatamente isso que a trouxe até ali. Não desejava outro final. - Sim Icarus , desejo ficar em seu quarto . A culpa pela mentira a atormentava , mas ela fez uma promessa para ela mesma. Não abriria mão de seu casamento mesmo que sofresse . subiram as escadas de mãos dadas . Dandara olhou ao redor, o cômodo era grande . Uma cama enorme e redonda, uma pequena cômoda e uma porta que dava para um closet pequeno . - Não passo muito tempo aqui, utilizo apenas para dormir. -Deveria colocar cores mais claras , ao menos mas paredes . É tudo tão cinza e preto - Até o momento presente não tinha motivos para me preocupar com essas questões. Mas fique a vontade , Só não pinte tudo de Rosa . Dandara soltou uma leve risada. Icarus ficou encantado, tinha covinhas e um sorriso lindo . - Está ficando tarde , se acomode. farei uma ligação e já volto . Dandara assentiu com a cabeça enquanto ele se afastava . Quase duas horas depois Icarus retornou ao quarto já de banho tomado, aproveitou que tinha roupas no escritório e se banhou lá de uma vez . Rodou a maçaneta e entrou . Dandara estava deitada em sua cama , que agora seria de ambos. Ele engoliu sexo duas vezes , no entendo pensou que não a teria outra vez . Mas Dandara estava em sua cama . Tentou andar sem fazer barulhos, mas no meio do caminho viu que ela ainda estava acordada. - Ah, você está acordada . - Não sei em que lado dorme . - Nos dois , receio- afirmou ele lembrando que dormia sozinho até poucos minutos . - Fico este lado - Ele escolheu a beira da da cama , deixando ela no canto . - Certo. Dandara se afastou , abrindo espaço para ele que apagou as luzes e deitou de costas para ela . Ele conseguia ouvir e sentir a respiração dela em suas costas. Icarus sentiu o corpo pesado , o sono estava vencendo ele . Cansado pela viagem e devido não ter dormindo bem nos últimos dias, apagou. Um tempo depois acordou assustado com os toques que sentiu . Abriu os olhos e percebeu que estava de frente para Dandara , que alisava seus ombros e braço. O toque era suave e leve , ele acreditou estar sonhando . Então ela deslizou o dedo até seu pescoço e começou a fazer o contorno de sua mandíbula e bochecha. Icarus não se moveu com medo que ela parasse aquela exploração. Deixando cair a mão, ela fechou os olhos . Ele percebeu que ela caia no sono . decidiu voltar a dormir também. A segunda vez que acordou ao lado de Dandara , só que dessa vez sem dor de cabeça ou gritos na porta . Ela parecia um anjo dormindo . As vezes é melhor pedir perdão, do que permissão.
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