Capitulo 4

2515 Palavras
Quando chegamos na minha casa, como sempre a chave estava da tampa do vaso de flor. Não havia sinal de alguém por ali, então simplesmente deixei as coisas no meu quarto e dei uma olhada no Savannah. Cadê seus aparelhos? Aonde ela está? - Emma? - escuto a voz de Matt me chamar e vejo que ele trás a última mala. - Pode deixar ali .. - digo excluir para meu quarto. Vejo que tem uma panela sobre o fogão, dentro tem um pouco de carne moída. Levo até a geladeira e passo um pano na mesa enquanto Matt vai fumar do lado de fora. - Você sabe que quando ela estiver perto não pode fumar né? - faço uma pergunta retórica, enquanto me aproximo. - Você sabe que já tá enchendo o saco né? - ele imita a minha voz. - Emma? - Escuto a voz de Liam que estava do outro lado da rua. - Liam. Quanto tempo, como está Sebastian? - pergunto enquanto ele se aproxima. - Está bem semana passada ele ganhou medalha de prata em uma competição de futebol, ele estava todo bobo - Sebastian era o irmão mais novo de Liam. - Esse é o seu namorado? Sua mãe não parava de falar dele para a minha ... - Sim, sou agora pode-nos dar licença - Matt diz em um tom nada legal. Enquanto o mesmo estica o cigarro para Liam. - Pode jogar fora para mim? Tenho algo melhor para fazer. - Liam pega a chapa de cigarro com uma cara nada boa. Matt me olha, sorri e vai para dentro de casa. Suponho que vai dormir, com certeza. - Me desculpa por isso .. - digo pegando o cigarro e jogando no lixo da rua. - Tudo bem Emma, eu já vou indo tenho que limpar a garagem - ele sorri enquanto se afasta. Vejo o ônibus diminuir a velocidade, mamãe e Savannah descem e a mesma corre até mim. - Savannah não corra - aviso, mas ela me abraça e me dá beijinhos. - Obrigada, obrigada, eu te amo, obrigada .. - ela dizia sem parar e minha mãe á acompanhou. - Você é uma bênção minha filha, você conseguiu - ela dizia para mim. - Não estou entendendo. - Há dois dias eles definem o tratamento de Savannah e ela já está melhor - mamãe começa a chorar. Mas eu não paguei nada, nem fiz nada, não entendi. - Aonde está o Matthew? - Savannah perguntou, apontei para a casa e ela sai correndo. - Você é um anjo minha filha - ela diz e me abraça. - Não consigo acreditar que você pagou o tratamento inteiro. - Mas mãe eu não paguei - digo me afastando. - Como não? Se você marcou seu nome - ela sorri como se eu estava enganando ela. - Agora vamos entrar. Mamãe me puxa para dentro de casa, Matt já está na cozinha com Savannah. Eles estão sentados no chão e conversam sobre o filme da Barbie. Isso mesmo da Barbie. - Matthew - minha mãe estende a mão para cumprimenta-lo mais o mesmo levanta e a abraça. - Obrigada pelo estoque de brinquedos de Savannah, fico feliz por seu carinho - minha mãe diz enquanto se afasta. - Isso não é nada, pode confiar em mim. Então já começou o tratamento pequena? - Matt pergunta para Savannah e ai eu não tinha mais dúvidas ele havia pagado pelo tratamento e me registrado. - Sim, eles me dão uma injeção enorme, dolorida - Savannah reclama. - Mas é melhor ficar sem o respiratório? - minha mãe pergunta para ela que agora está mostrando com a mão o tamanho da agulha. - Muito melhor, obrigada mana - ela diz olhando para mim. De relance vejo que Matt me olha.   Eu não acredito que ele fez isso, não acredito mesmo. Estou tão feliz, que parece que vou explodir. Ele havia feito isso por mim, estava tão contente. Queria abraça-ló dizer o quanto isso é importante. Falar sobre como eu estava preocupada, dizer como eu iria batalhar isso. Mas ele simplesmente fez isso por mim e foi o gesto mais lindo que alguém poderia fazer. - Então quem quer ir ao cinema? - Matt pergunta e minha mãe e Savannah perdão - euuuuuu.                                                                   Matt Narrando "Era um dia chuvoso o qual eu não corrigir passar um minuto sequer pensar nela .. eu estava tão feliz por ir contar que iríamos felizmente ter uma casa para nós. Eu já havia comprado um carro para dar a Marie de aniversário, mas faltava alguns dias .. A mulher dos meus sonhos, minha amiga e confidente, um modelo de talento e bondosa do coração. Nunca consegui pensar em como consegui uma mulher dessa, era tanta sorte minha que eu nem tinha como retribuir .. Mas lá estava eu Caminhando em Direção Parque AO, quando de Repente meu mundo desaba, Meus Olhos dilatam e Minhas Mãos Soam. Não segurei como lágrimas e chorei enquanto caminhava em Direção a Minha Amada traidora. Me Lembro tanto como o Cara a agarrava é Ela permitia. As Palavras dela até hoje me adormecem ..       "As pessoas em sua volta não querem seu bem, todos os jornais e revistas com enormes manchetes suas, sempre foram para o destruir. Ninguém quer seu bem, nem mesmo eu que fingi por anos que lhe amava, tudo que eu queria era dinheiro e você caiu como bobo. Você é um i****a, um homem i****a apaixonado, você é o homem mais ridículo que eu já conheci e olha que conheço bastante '". Ela ria e debochava enquanto eu não acredita que Marie havia se transformado em um monstro .. cada vez mais suas palavras destruíram me deixando sem chão. Quando ela foi embora, o seu carro estava correndo demais enquanto eu a seguia. Eu queria entender o que estava acontecendo, mas para mim foi a pior decisão. Um raio cai em frente ao seu carro e ela tenta desviar, o pneu traça e o carro acaba capotando para fora da ponte ... enquanto eu perdia parte de mim .. "                                                    Emma Narrando  Depois de irmos para o cinema, Matt fez questão de nos levarmos a uma sorveteria, caso contrário teríamos que escutar ele cantar. Ninguém gostaria de ouvir ele cantar, bem talvez tenha alguém perdido nesse mundo que gostaria. - Faz tempo que não como sorvetinho - Savannah diz enquanto lambança toda a blusa. - Comi um hoje de manhã! - digo piscando para ela, mas ela faz cara de inveja. - Você foi com quem que não me convidou - ela pergunta. - Um amigo Savannah - percebo Matt me olhar de canto. Continuo conversando e comendo. - Acho que consegui uma escola para Savannah ... Mas a pequena Sasah não quer ir - minha mãe fala enquanto Savannah já começa a se defender. - Tem gente com cabelos lá .. eles vão zoar de mim - ela se defende e olha para minha mãe. - Então porque não compramos uma peruca? - ele sussurra e Sah sorri como se fosse uma ideia brilhante. É nessas horas que eu pergunto aonde está aquele homem rude? - Olha só a hora, temos que ir embora - digo sendo a "mãe do pedaço". Savannah como sempre dormiu no carro, Matt teve que arregala para o quarto. Mamãe estava tomando banho e eu procurando alguma roupa. - Sua irmã parece muito melhor .. - ele comenta e ri. - Que tal amanhã a gente ir comprar roupas para ela? - Matthew você já fez coisas demais por mim, não posso aceitar. Não tenho como pagar depois - sinto um clima r**m, enquanto ele passa as mãos na testa que suponho estar suada. - Não fiz isso por você, fiz isso por ela - suas palavras foram grosseiras mas sua resposta me pegou desprevenida. Já era de se imaginar que ele gostava dela, mas realmente eu não teria dinheiro para pagar ele era muito mais rico do que eu, será que ele não enxergava isso? - Obrigada Matt, mas acho que não posso paga-lo por isso. - Pensei que nós já havíamos conversado, quando colonizamos lá em casa ..- ele revira os olhos. - Quer dizer na minha casa. - Eu estou trabalhando para conseguir o dinheiro do tratamento de Savannah, se você gastar mais dinheiro não poderei pagar. Quando percebo eu já estava quase gritando, dando de dedo em sua cara. - Você não queria fazer faculdade, guarda para isso. Estou fazendo o que posso Emmanuela. Matt desaparece pelo corredor, enquanto eu acabo sentando na minha cama desarrumada pelas malas. - Acho que ele gosta de você - minha mãe aparece com seu pijama de joaninha. - Olha mãe eu estou de cabeça quente, não quero ouvir piadas - respiro até me acalmar mas ela não me dá ouvidos e continua. - Você devia ser mais bondosa, está ficando muito cheia de rancor. - Olha mãe, não quero discutir com você. - Tenha paciência minha filha, até mesmo os mais cruéis tem bondade no coração. - Mãe preciso que você tenha mais paciência que eu - começo a rir, não consigo aguentar e lhe dou um abraço é tão reconfortante. No outro dia de manhã fico mais aliviada, não vi Matt voltar pois eu já tinha ido dormir, ele também não estava ali na cama. Mas a mesma estava toda bagunçada sinal que alguém dormiu. - Bom dia mãe! - digo dando um beijo em sua testa. - Bom dia Emmazinha - minha mãe cantarola enquanto prepara alguns ovos. - Aonde está Savannah? - pergunto enquanto esfrego meus olhos. - Eles foram comprar pão. Volto para o banheiro e lavo meu rosto. Meu cabelo está horrível, tendo pentear mas não dá muito certo então eu apenas prendo em um coque solto. - Filha eu vou ir entregar alguns currículos hoje - mamãe avisa, sento na mesa e fico minha própria própria cabeça com as mãos. - Filha, você me mudou? - balanço a cabeça que sim, enquanto ela fica esperando resposta. - Estou com um sono - reclamo, mas a porta é aberta e olho Savannah com Matt. - Bom dia dorminhoca - Savannah ri, seus olhos azuis ficam bem iluminados quando está feliz. - Bom dia meu amor - um beijo é roubado, meu coração acelera e minha respiração fica pesada. - Então combinamos de passar o dia na praia o que achas? - ele pergunta para minha mãe, mas a mesma olha com preocupação para Savannah. Porque eu ainda estou com a respiração pesada? Ele é tão ... tão ... tão .. sensual. O que? não, para de ser louca. Sai da mesa e acabo fazendo barulho demais, vou para o banheiro e me tranco para acalmar os nervos .. - Acho melhor vocês irem sozinhos, vou com Savannah fazer algumas coisas .. - consigo ouvir a voz de minha mãe, não que merda. - Tudo bem querida sogra - consigo imaginar o sorriso que aquele maníaco deu. Calma, calma, nem tudo está perdido. *    Ando para fora de casa e vejo o carro de Matt na estrada, fico desconfortável pelo fato de estar sozinha com ele. Não que eu me sentisse assim o tempo todo, mas estava muito estranho pelo menos para mim. Mas ele não parecia perceber estava com um sorriso no rosto que me deixava mais desconfortável. Ele estava com um calção, meus olhos estavam tomando vida própria e toda hora meu olhar seguia para ele, eu tentava resistir mas ele definir de tudo para me provocar. Não. Ele abre uma porta do carro para mim e fica esperando eu entrar, logo fecha a porta e apressadamente já entra para dirigir. - Gosta de música? - ele pergunta, mas eu apenas balanço a cabeça que sim. - Eu também gosto, faz tempo que eu não escuto música no carro - ele diz sorrindo, aqueles filhos brancos fazem com que eu fiquei babando. Controle-se que isso só por causa de um beijo ficarei assim? Não! Não! Talvez. - Aonde vamos? - Pergunto querendo puxar assunto, para o clima não ficar mais estranho. - Vamos para uma praia pequena que tem aqui perto .. Eu gostava de ir la .. - ele acrescenta, mas meus pensamentos lembram de Sofia e uma pontada de tristeza começa a me incomodar. - Você gosta de praia, não é? - acho que ele viu minha cara feia, mas eu apenas concordo. - Então sabe aonde está seu pai? - ele pergunta enquanto dirigia sem tirar seus olhos da estrada. - Eu não sei - engulo em seco. - Eu não consigo acreditar que ele abandonou sua irmã - suas palavras me tocam. - Savannah é forte, nunca g**o muita falta dele - digo pensando no quanto sofremos. - Ela é incrível, eu realmente quero vê-la melhorar - seu sorriso franco me deixa confortável e eu não consigo tirar meus olhos do mesmo. - Você sente muita falta dela? - eu precisava saber, na verdade eu queria. Não podia alimentar ideias na minha cabeça, sem saber da verdade. - Não quero falar dela - seu sorriso desaparece fazendo-me ficar angustiada. - Porque não? Você mentiu para mim da última vez, quem sabe um dia você me fale a verdade - acabo gritando, mas vejo que preocupa seu olhar ele estaciona o carro e eu acabo abrindo a porta e saindo. - Olha não é porque eu não quero falar que estou mentindo - ele fala ao sair do carro. - Bernardo me contou - sua expressão fica chocada. - Quando você falou com ele? Eu já não disse que ele não é para seu bico - ele se aproxima de mim, fica tão perto do meu peito dói. - Não importa, mas ele me contou a verdade. Pelo menos eu acho - sinto meus olhos lacrimejarem, como as pessoas por perto nos olham como se fôssemos uma atração. Odeio é uma atração. - Vamos logo - praticamente lê meu pensamento e andamos até a areia gelada. Sento no chão, sem ligar que meu shorts ficar irá todo ensopado de areia, Matt não se importa e se deita colocando os braços abaixo da cabeça. - Eu só não quero falar dela. - Tudo bem, não fale mas do meu pai. - Fechado. - Então ta. - Porque seus pais vão vender a empresa? "Pergunto, para passar o tempo. - Eles estão querendo me deixar com menos preocupação- ri. - pelo menos é o que eles pensam. - E você o que pensa disso? - Quanto mais tempo eu ficar sozinho, sem me ocupar com algo é pior. - Acho que estamos nos estendendo melhor agora. "Digo sorrindo e olhando para o horizonte. - Acho que você não desiste fácil - sua voz é sarcástica. - Com certeza não.
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