No dia seguinte, após o ataque, Aerin pede aos guardas procurarem Alf e avisarem-no que a Rainha quer vê-lo, que é urgente, então dois nobres reais da rainha vão até Isaldar e vão até ao castelo onde se encontrava o Rei sentado no seu trono, controlando um dos seus escravos e deixam o recado para ele.
- Majestade, pedimos desculpa pelo incómodo, mas a rainha pediu para que o senhor vá se encontrar com ela, ela deseja vê-lo. – disse um dos nobres. Os dois se encontravam ajoelhados á frente do trono, para mostrar a honra que tinham pelo rei.
O rei olha para eles e responde:
- Avisem á Rainha que eu estarei presente esta noite no castelo, que por momento estou muito ocupado com Isaldar. Obrigado por me avisarem. Podem ir.
- Sim Majestade. – Disseram os dois juntos, levantaram-se e foram embora, voltando para Illuminah e passam o que Alf dissera para Aerin. Então ela fez os seus afazeres e esperou por Alf.
Perto da meia-noite, o rei foi de encontro a Illuminah , para ver a sua esposa e ele se depara com ela que estava á sua espera para poderem conversar sobre o que aconteceu na noite anterior. Sentada numa das salas de reunião do palácio, uma sala aonde ela se reunia com as cortes, com o rei e com os nobres, para tratar sobre assuntos administrativos do reino, com uma mesa enorme no centro, com duas cadeiras nas pontas e 10 cadeiras dos lados laterais, com um tapete vermelho e com estantes, uma sala cheia de detalhes de ouro e pedras preciosas e com tons de vermelho e cores mais neutras, como o castanho e o cinzento, havia dois guardas nos dois cantos da sala, para proteger a rainha, usavam uma armadura de prata, com detalhes de renda de cor preta nos tecidos que havia na armadura, e com o simbolo da Assembleia de Alka, no lado esquerdo do peito e outro no braço direito, com uma espada longa no cinto que eles tinham.
Ela se encontrava em uma das cadeiras da ponta, pede aos guardas para saírem e olha o Alf de maneira séria e diz:
- Alf, sente-se por favor.
- O que aconteceu Aerin? – questiona meio nervoso, entra na sala olha para ela de um jeito preocupado, enquanto os guardas saem e fecham a porta.
- Sente-se primeiro. Não se desespere. – diz de uma forma serena e séria.
Então ele senta-se e escuta a rainha.
- Hantalë. Ontem á noite 3 trolls de Tagmar atacaram o palácio, e gostava de saber o que se passou para o senhor não ter conseguido pagar o que era devido?
- É que… é que… eu não tenho dinheiro para pagá-los. – diz nervoso com um olhar desconfiado, como se estivesse escondendo algo.
- Como assim não tens dinheiro? Tú és rei de duas terras, uma capital ainda por cima! Como não tens dinheiro Alf? – diz de um jeito meio agressivo, quando se depara que algo não está bem.
- Simplesmente eu não tenho. Ponto. Não tocamos mais nesse assunto. – Alf levanta-se da cadeira, com rancor e ódio, pensando que não tem de dar satisfações para ninguém, e sai da sala batendo a porta com força, vsi para á frente do castelo e pede a um aliado de Alf para ir buscar o seu cavalo, então pegou no cavalo e voltou para Isaldar.
A rainha pasmada com a atitude do rei, nem sabe o que pensar sobre a situação, mas acha que ele esconde algo. Ela acalma-se e tenta não ligar para essa situação, pede para uma das aias para preparar um banho de flores de camomila e com ele preparado foi ao banho para relaxar…
O território em que se situa este reino é na ilha de Kennya, com 20 cidades, uma capital, Illuminah. Este espaço é dividido em dois locais, do lado ocidental temos a Terra-Média ou Sindar, a partir de Isaldar e do reino de Cartosia até á costa e temos a Terra dos Imortais ou Aman, desde Illuminah e a Vermânia ao lado oeste da costa. Os reinos mais importantes são: Isaldar, a terra dos mortos, aonde estabelece a maioria dos seres da Assembleia de Tagmar, governado por Alf; Illuminah, a cidade dos paraísos, aonde esta fixada a Assembleia de Alka, governado atualmente por Aerin e Alf, Vermânia, aonde estam os seres da terra bruta, principalmente humanos, cujo reinado é governado por Mikhael e Estátire, administrado pelo Lorde das Trevas, não se sabe muito sobre ele, é assim que ele é chamado, um rei misterioso e sinistro… é aqui que se encontra a cidade das criaturas da noite, mas o foco são os seres venenosos. Estas são as cidades mais destacadas do território, mas as outras também têm a sua importância.
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Nas Terras de Isaldar o rei encontrava-se furioso, com tanto alvoroço que havia acontecido naquela conversa com Aerin. Alf é um homem muito orgulhoso que só pensa nele e não quer saber de ninguém, mas na frente de todos ele mostra-se gentil e como se importasse com os outros, como se tivesse usando uma máscara, para esconder a sua verdadeira personalidade.
A Rainha Aerin ela estava mais relaxada após o seu banho, mas ela não aguentava mais as atitudes imaturas e as mentiras de seu marido e já muito que ela deseja terminar esse relacionamento com Alf para ela poder a paz interior que ela precisa e trazer segurança ao reino, mesmo que tenha de enfrentar tudo sozinha e carregar esse peso todo nas costas, uma pessoa explendida, sempre com a cabeca erguida e sempre com forças para enfrentar tudo que for preciso pela segurança do seu povo que tanto ama e protege.
Ela decide fazer uma surpresa para Alf, para poder parar com essa angustia que tem e pra se separar do Imperador de Isaldar, então ela vai de encontro com ele e chegando no palácio ve-o no trono e fala:
- Calma eu não vim aqui para discutir, a única coisa que quero é me separar, estas atitudes que estas a fazer não vai me deixar bem, nem aos meus filhos e nem ao povo de Illuminah então deixamos de ser marido e mulher e tu deixaste de ser rei de Illuminah! – Aerin, toma uma decisão necessária e muito perspicaz para esta situação e traz com ela dois papeis onde o rei tem de assinar, um deles para o divorcio e o outro é para declarar que Alf Rivert já não é rei de Illuminah e então ela anda até ele e dá-lhe os papeis – Assina por favor, vamos acabar logo com isto! – diz séria e com firmeza, com os punhos fechados para se manter forte e dar esse ar para Alf.
- O que?! Tu queres acabar comigo? Tú precisas de mim! Tú nunca conseguirás dar conta de tudo sozinha! Nunca! – diz de um jeito bem bravo e irritado e com a intenção de rebaixar a tári para ela se sentir inferiorizada e mudar de opinião, porém não é bem assim…
A Aerin ri com orgulho e fala com tanta força e tanto poder que calou a boca de Alf, ela responde o seguinte:
- Achas mesmo que eu preciso de um verme igual a ti que não tem cabeça nenhuma, alem do mais eu antes de estar contigo já cuidei desta ilha durante anos e nunca precisei de depender de homem pra nada então eu tenho a absoluta certeza que não te quero mais – fala de um jeito decidido
- Se é assim que queres tudo bem, mas depois não me venhas pedir nada – diz enervado. Pega nas folhas e põe a sua assinatura em ambas e devolve para Aerin – Aqui tens agora vai te embora! – fica indignado com a situação
Aerin sorri e pega nos papeis e vai indo embora e antes de sair das portas do castelo fala – Até mais Alf. – diz alto e como se sentisse aliviada depois daquilo tudo que ela estava carregando.
Então ela pega no seu cavalo branco e vai de caminho até Illuminah e chegando no castelo pede aos guardas levarem a Lírius de volta para Isaldar já que era filha do rei e vai conversar com os dois filhos que estavam presentes o que havia acontecido para eles terem uma noção das responsabilidades que eles iam ter e de seguida escreve cartas para os governadores de todos os reinos para avisar o ocorrido que ela era anica governante de Illuminah para deixar isso declarado oficialmente…
Então o que acharam da postura de Aerin? Faziam o mesmo?
Continua…