Carine narrando capítulo 62 continuação... O carro freou bruscamente em frente àquela casa que eu já conhecia . Minhas pernas ainda estavam dormentes de tanto me debater. Os olhos ardiam, a garganta arranhava de tanto gritar. Quando a porta se abriu, fui puxada de dentro como um pacote incômodo. Tentei resistir mais uma vez, mas já não tinha forças. Meus pés bateram no chão com força, e fui praticamente arrastada até a entrada. A porta já estava aberta . Alguém já esperava , E lá estava ele. Sentado no sofá da sala, as luzes baixas lançando sombras pelo ambiente, como se o próprio cenário tivesse sido montado pra intimidar. Ele segurava um copo de uísque com gelo, girando o líquido devagar, como se cada segundo fosse calculado. A perna cruzada, o olhar fixo em mim. Frio. Contido. Arrog

