Eu estava feliz e ao mesmo tempo com medo. Era meu primeiro dia de trabalho na redação da Revista A NOTÍCIA EM SUA CASA, e eu tremia enquanto aguardava o elevador que me levaria ao décimo andar onde ficava a sala da redação. Fazia apenas dois meses que eu tinha me formado em Jornalismo pela UFRJ- Universidade Federal do Rio de Janeiro e mentalmente agradecia a Deus por ter conseguido aquela vaga para estágio num das mais conceituadas Revista escrita e digital da cidade. Minha situação financeira não aguentaria nem mais uma semana e eu já cogitava a ideia de voltar de cabeça baixa para a casa dos meus pais no interior. Seria mais do que humilhante voltar para casa sem emprego depois de cinco anos de faculdade.
Por sorte minha amiga Késia, tinha comentado que abriria uma seleção para estágio na revista que ela trabalhava e eu agarrei aquela oportunidade com unhas e dentes. Foram duas semanas de uma espera angustiante e então veio o resultado. Agora estava eu ali, a um passo da minha primeira experiência como jornalista.
O elevador abriu e eu arregalei os olhos. Um homem, Não. Corrigindo. Um pedaço de mau caminho, estava encostado na parede me encarando. Involuntariamente meus olhos fizeram o raio x da figura. Sapatos pretos brilhantes, pernas longas cobertas por uma calça jeans super colada, sem comentários sobre a melhor parte, uma camisa branca de mangas compridas e uma gravata em tom pastel. Tinha um blazer displicentemente jogado sobre os ombros e falava ao celular. Tinha a pele n***a como o ébano e a cabeça raspada. Os olhos pareciam meio claros para o tom de pele dele e um relógio de ouro reluzia no pulso esquerdo.
Fiquei ali parada feito uma estátua sem saber se entrava logo no elevador ou se chamava o próximo. A porta ia se fechando e ele se adiantou e colocou a mão segurando. Afastou o telefone do ouvido e me olhou de alto a baixo.
- Entre logo ai garota, não tenho o dia todo pra você não!
Que voz era aquela! Imperiosa e macia ao mesmo tempo.
Como um robô eu entrei no elevador e a porta se fechou. Estávamos eu e ele apenas naquele cubículo minúsculo. O calor era insuportável mesmo com o ar condicionado ligado. Talvez meu terninho verde cana estivesse me sufocando, mas no fundo eu sabia que o calor era por outro motivo. O olhar dele passeava descaradamente por minhas pernas à mostra através da saia lápis na altura do joelho e eu senti que ele demorou o olhar um pouco mais no meu decote em V mostrando uma pequena faixa dos meios generosos s***s, que subiam e desciam através da minha respiração entrecortada. Por fim os olhos deles encontraram os meus e pareciam rir da minha timidez.
Ele encerrou a ligação e me encarou.
- Vai fazer o que hoje à noite?
Eu desceria no décimo andar, ele tinha apertado o vigésimo.
Demorei a processar a pergunta intima e direta para alguém que não me conhecia.
- Como?!
Ele arqueou uma sobrancelha e riu com o canto da boca.
- Quer t*****r comigo hoje?
Eu enfim, tive alguma reação.
- Claro que não!!!
O elevador parou e a porta abriu, mas ele colocou a mão atravessando minha passagem enquanto com a outra pegava algo no bolso do paletó.
- Tome aqui meu cartão pessoal e se mudar de ideia, me ligue exatamente às seis horas e....
Ele puxou o cartão quando eu já pensava em pegar.
- Considere-se privilegiada, não é para todas que dou meu número pessoal.
Ele enfiou o cartão dentro do meu sutiã e soltou a porta do elevador.
Eu fiquei ali parada me perguntando se aquilo tinha acontecido comigo mesma. Justo comigo que era a garota mais tímida que eu mesma já tinha conhecido. Me olhei no espelho que ficava na parede em frente ao elevador, talvez para que as mulheres dessem uma olhadinha antes de entrarem em suas
salas e a imagem que vi não combinava com uma executiva. Minha pele branca, quase pálida estava vermelha como um tomate e meus cabelos ruivos pareciam meio eriçados e se alguém pudesse ver de longe saberia que minha calcinha estava molhada.
Se eu contasse para a Kesia aquele episódio ela ia morrer de rir e me diria que eu ouvir de um homem, em apenas um minuto o que não ouvir do ensaio de namoro que tive com o David em seis meses. Só a pergunta “Quer t*****r comigo?” foi mais erótica do que as poucas e chatas transas que tive com meu ex.
Respirando fundo alisei a saia lápis rapidamente e ajeitei os fios soltos que saíram do meu coque perfeito no alto da cabeça. Com passo largos atravessei o corredor e adentrei as enormes portas de vidro que davam acesso ao escritório da Revista. Era uma típica redação, várias mesas ocupadas e um vai e vem frenéticos de pessoas. Kesia me avistou de longe e veio correndo em minha direção.
- Melina ande logo, o chefe já deixou mil coisas pra você fazer!
- Calma Kesia, são oito horas pontualmente.
- Meu amor, você não sabe o que é ser pontual com o Sr. Ruan.
Ela me mostrou minha mesa em um cantinho daquela enorme sala e um monte de revistas antigas cheirando a morfo.
- Vai, procura ai onde foi que escrevemos um artigo sobre os escândalos da família do prefeito, que o chefe quer essa revista na mão dele hoje.
Encarei-a desanimada.
- Meu primeiro trabalho é esse?
- Sim meu amor, é esse. E trata de achar logo essa revista e me avisa.
Achar a revista foi até fácil, mas Kesia voltou com a incumbência para que eu fizesse um artigo de retratação colocando em termos brandos e nada acusatórios, que a família do atual prefeito não tinha se beneficiado com a construção de um condomínio popular onde a maioria das casas estava em nome de familiares do prefeito. Passei o dia tentando encontrar palavras para voltar atrás numa notícia que tinha sido alvo de muitas críticas sobre o chefe da Revista A NOTICIA EM SUA CASA, o famoso Ruan Medeiros.
No final da tarde estava exausta e com o pescoço duro. Olhei o relógio, 17:30. Juntei todos os papeis e me aproximei da mesa de Kesia.
- Pronto, acho que nosso chefe vai sair dessa saia justa.
- Me dá aqui, amanhã eu entrego a ele.
Encarei minha amiga curiosa.
- Eu não vou conhecer esse chefe não?
Kesia arrumava as folhas numa pasta.
- Não se preocupe querida, daqui a uns meses ele lembra de você e te chama lá na sala dele, ou então se você cometer algum deslize. Não se preocupe, de vez em quando o homem lembra de seus reles funcionários e se digna a aparecer aqui na redação.
Suspirei desanimada. Logo no primeiro emprego, ia pegar um chefe tirano.
- Posso ir então?
- Me espera, vamos comer alguma coisa.
-Eu....tenho um compromisso...
Kesia me olhou surpresa.
- Compromisso? Com quem?
Eu desviei o olhar.
- Vou visitar uma tia que está doente.
Kesia não parecia convencida.
- Que tia Melina? você nunca me disse que tinha tia nenhuma aqui no Rio.
- Mas tenho Kesia... depois a gente conversa.
- Hum, isso tá me cheirando a homem... mas vai, depois você me conta.
Peguei minha bolsa e sair quase correndo da redação.
Que raios de compromisso eu tinha? Não estava pensado em...
Estava sim.
Olhei de novo o relógio, 17:55. Peguei o cartão que tinha escondido na bolsa e disquei o número rapidamente. Ele atendeu no primeiro toque.
- Pontualmente às seis, um ponto pra você.
- Eu....
- Pega um táxi e vem para o endereço que vou te dar.
Eu desliguei tremendo. Onde estava com a cabeça marcando um encontro furtivo com um homem que eu não conhecia e que podia ser um bandido. Mas aquela única frase que ele proferiu pela manhã martelou em minha mente o dia inteiro e talvez aquela fosse a chance de ter uma aventura s****l.
Com um desconhecido seria mais fácil me soltar e ver se t*****r era tão bom quanto minhas amigas loucas falavam.
O taxi me deixou em frente a um enorme prédio de vidro. O porteiro estava de pé com a mão da fechadura como se me esperasse chegar a qualquer momento.
- Boa noite senhorita, apartamento 878 por favor.
Quase me enterrando no chão de vergonha, eu passei por ele e pelo sorriso que ele me dispensou mostrava que sabia exatamente o que eu ia fazer.
Num piscar de olhos o elevador parou no oitavo andar e eu me vi parada feito uma estátua em frente a porta do apartamento.
Quando levantei a mão para tocar a campainha a porta se abriu e o homem me encarou.
- Mocinha corajosa hein!
Ele parecia ter tomado banho e estava apenas com uma calça moletom. Os músculos salientes do peito brilhavam e a barriga era lisa e sem pelos.
- Não tive como tomar banho e trocar de roupa.
Ele me puxou pela mão e fechou a porta.
- Não seja por isso, vou te mostrar um banheiro enquanto preparo um vinho para você.
- Eu não bebo.
- Não bebia, vai experimentar hoje.
Eu fui para o banheiro pensando que hoje eu ia fazer muitas coisas que eu nunca tinha feito, por que agora eu já estava ali e não tinha mais como voltar atrás.
Estava quase terminando o banho e já pensando em vestir a mesma roupa quando ele abriu a porta do banheiro e falou sorrindo.
- Não tá pensando em vestir de novo a roupa não é? Pra que se você já está do jeitinho que eu quero.
Ele trazia uma taça de vinho na mão e estendeu para mim.
Peguei e virei a metade começando a tossir.
- Calma ruivinha, vem cá que eu vou te ensinar a beber direito.
Ele se aproximou e bebeu um gole do vinho e beijou minha boca. O beijo dele era quente e a língua macia tocava a minha exigindo que eu correspondesse. Abri a boca e retribuir o beijo e ele lambeu meus lábios sugando o lábio inferior e puxando entre os dentes.
- Vem, vamos para a cama.
Eu sair nua do banheiro e ele me mandou sentar na cama. Arregalei os olhos quando ele tirou a calça moletom e exibiu um p*u de dar água na boca ou causar medo em qualquer mulher. No meu caso, que era mais para puritana, levei as mãos à boca escondendo minha surpresa.
- Calma gatinha, você já vai ter essa delicia todinha pra você.
Era justamente o que eu temia.
Como ele podia ser tão depravado com alguém que nunca tinha visto? E como eu podia estar gostando e louca para sentir aquele monumento se enterrando todinho dentro de mim?
Ele se aproximou e pegou o copo da minha mão. Pensei que ele fosse beber o vinho, mas ele foi mais ousado e enfiou o p*u dentro do copo lambuzando-o de vinho e, segurando meu rosto, enfiou todinho dentro da minha boca.
- Vai gostosa, me chupa...
Sem contar uma vez que eu fiz uma chupetinha meia boca no David, aquela era a primeira vez que eu sentia uma coisa daquelas dentro da boca, e era muito gostoso. Já que eu tinha sido louca a ponto de ir até ali o melhor era aproveitar. Segurei o p*u dele com as duas mãos e me deliciei com o gosto do vinho lambendo-o como se fosse um picolé. Aquilo o deixou muito e******o e ele metia sem pena na minha garganta me fazendo engasgar.
- Eu sabia que você era muito gostosa ruivinha linda, chupa seu macho vai!
Depois de um tempo ele se afastou e ordenou que eu deitasse na cama com as pernas abertas.
Ele pegou o restante do vinho e derramou sobre mim.
- Agora é minha vez de beber.
E então eu sentir o prazer mais intenso que eu já pude imaginar ao ser lambida e chupada com força por aqueles lábios quentes e duros. Ele pegava meu c******s entre os lábios, prendia e depois puxava devagar retornado com lambidas que iam de cima até quase atingir meu ânus e voltava a chupar meu c******s sem parar. Sentir que meu grelinho estava ficando inchado e sensível e ele continuava na tarefa de chupar e lamber.
Ele enfiou dois dedos dentro de mim e retirou lambendo o liquido que ficou neles.
- Hummm, prontinha para receber meu p*u, fica de quatro ruivinha delicia, que eu vou f***r você todinha.
Eu não conseguir esconder minha ansiedade.
- Não vou aguentar tudo isso não!
Ele riu enquanto me posicionava na frente alisando minha b***a e roçando a cabeça do p*u na minha entrada.
- Quer apostar que vai? Fecha os olhos e sente minha delicia que eu vou meter tudinho em você.
Mesmo que eu quisesse não sei se teria forças para negar aquilo porque eu estava muito curiosa como seria sentir um p*u tão grande e grosso me rasgando e então mordi os lábios e deixei ele começar a me penetrar. Era muito gostoso sentir o menbro dele me penetrando. Não doeu porque ele era muito gentil e dava tapinhas na minha b***a e alisava minhas costas, mas não parou até entrar todinho dentro de mim.
Soltei um gemido ao sentir o p*u dele tocar bem fundo dentro do meu útero.
- Mulher gostosa do c*****o!
Resolvi deixar de ser puritana, pelo menos por aquela noite e libertei a mulher safada que tinha dentro de mim.
- Então fode gostoso, sua ruivinha... mete tudo em mim meu n***o gostoso.
Ele me fodeu sem descanso. Depois de várias estocadas, ele se retirou de dentro de mim e deitou na cama exibindo o corpo musculoso e mostrando claramente que ainda não estava satisfeito.
-Vem delicia, monta aqui no meu p*u.
Não pensei duas vezes e colocando uma perna de cada lado dele, deixei meu corpo descer sobre o dele engolindo de novo aquele monumento n***o e duro como um poste. Quase sentir o ar faltar em meus pulmões ao senti-lo de novo inteiro dentro de mim, mas ele não deu tempo para outra reação e já me mandava cavalgar sobre ele, o que fiz com certa dificuldade, mas também como muito t***o. Eu já estava dolorida pois eu já tinha gozado várias vezes, mas eu desconfiava que ainda tinha muito pela frente, pois ele relatava tudo que ainda pretendia fazer comigo e só de ouvir eu já começa a gozar de novo.
Ele colocou as mãos atrás da cabeça e apenas me observava cavalgando sobre ele.
- Aprendeu rápido hein ruivinha. Eu quero te dar prazer, te fazer gozar e te marcar pelo resto da sua vida. Quero que você vá devagar para sentir cada centímetro do meu p*u.
Ele me deixava louca com aquelas palavras e eu me deixei levar subindo e descendo sobre ele, gemendo feito louca. De vez em quando ele me fazia parar e chupava meus s***s alternando de um para outro. Senti que o orgasmo se aproximava e eu aumentei o ritmo dos movimentos gemendo alto e caindo sobre o peito dele no que imaginei ser o melhor orgasmo da vida de uma mulher.
Ele continuou ali dentro de mim, esperando que eu me recuperasse daquele orgasmo e sem sair de dentro de mim me virou na cama e levantou minhas pernas voltando a entrar e sair de dentro de mim agora mais lentamente. Perdi a noção do tempo que ele se manteve ali me fodendo ora devagar, ora com mais rapidez até que sentir minhas pernas tremendo e implorei que ele gozasse logo.
Ele se retirou de mim e segurando meu rosto gozou na minha boca lambuzando meu rosto de esperma que desceu pelo meu pescoço e caiu sobre meus s***s. Ele abaixou a cabeça e colou a boca na minha num beijo quente e molhado com gosto de sexo.
Então levantamos e fomos tomar um banho.
Agora que o momento de euforia tinha passado eu não sabia onde enfiar a minha cara e ele percebeu, pois pegou a toalha e se aproximou me ajudando a secar o cabelo.
- Deixa de vergonha ruivinha, você foi nota dez.
Eu olhei para ele tentando sorrir.
- Não estou acostumada com esse tipo de encontro.
- Também não saio por ai trepando com qualquer uma, mas você parecia....
Ele parou procurando a palavra e eu o olhei curiosa.
- Parecia?
- Confiável.
Confiável era a última palavra que eu imaginaria.
Saímos do banheiro e eu vestir a roupa.
- Bom... acho que devo ir embora.
Ele também vestiu a calça moletom de antes e olhou o relógio. Imaginei que ele considerou que fosse muito tarde.
- Não quer esperar? Vamos pedir uma pizza pois você me deixou sem forças.
Enfim eu soltei uma risada mais descontraída.
-Se vamos comer uma pizza, é melhor nos apresentarmos, pois eu não falei o meu nome e nem você o seu.
Ele parou em minha frente e pegou meu queixo depositando um beijo no canto da minha boca.
Jesus! Minha b****a ainda estar ardendo e eu já desejo esse homem de novo.
- Verdade, não nos apresentamos.
- Então...
- Você é Melina Boaventura, estou certo?
Ele virou e foi em direção à sala e eu fiquei ali boquiaberta. Como ele me conhecia?
Corri atrás dele e o segurei pelo braço.
- Ei! Como você sabe meu nome?
Ele me olhou com a cara mais cínica do mundo e estendeu a mão.
- Prazer, sou seu patrão Ruan Medeiros.