Emiliano narrando
Cresci no mundo brutal e c***l da máfia, sempre fui cercado por homens que me ensinaram como ser honrado e leal a máfia, a "famíglia" está em segundo lugar em minha vida, em primeiro lugar o meu sangue fala mais alto, só não posso deixar isso explícito, mas sei que a única coisa que não posso fazer é ser desleal com a minha família, assim não serei infiel a máfia também, esse é um princípio básico da máfia, quem não cumpre corre risco de morrer, então sempre serei fiel, mas meu sangue em primeiro lugar, desde que eles estejam certos.
A vida na máfia tem seus altos e baixos, sempre temos que estar atentos a tudo que acontece, não podemos confiar em qualquer pessoa e sempre temos que nos rodear de aliados que estão ao nosso lado, e sempre derrubar o máximo de inimigos que pudermos, às vezes o inimigo está ao lado e quando descobrimos já não tem jeito, aí é matar, tentando tirar o máximo possível deles.
Fui treinado para assumir o comando geral da máfia, mas meu pai não me passará enquanto for solteiro, já comando algumas coisas, com a ajuda de Marcelo, meu conselheiro, nos conhecemos a muito tempo, ele é o único que tenho toda confiança.
Faço alguns negócios com mafiosos e principalmente com traficantes, no Brasil a ligação é por causa do Marcelo que é brasileiro e filho de político, então sabe como funcionam as coisas por lá, fui fechar negócio com um traficante no Rio de Janeiro e antes de terminar a negociação teve uma confusão, ainda bem que foi esclarecido e conseguir fechar o acordo com o traficante.
Depois de toda a confusão na boate, finalmente finalizamos nosso negócio, mas sabe quando falta alguma coisa? Então, pra mim estava faltando, então, depois de um tempo fiz com que o Marcelo, vê com o Pesadelo se não teria como ir conhecer a comunidade dele, na realidade queria conhecer um baile, o Marcelo já tinha comentado uma vez, mas só agora que meu desejo estava despertando.
_ Marcelo, marca com o Pesadelo uma visita em um baile na comunidade dele, de preferência quando for passar aquela temporada no Brasil. - digo e ele me olha assustado.
_ Tem certeza disso? - pelo jeito ele não concorda.
_ Claro, faz tempo que venho pensando nisso, mas só agora que realmente algo me despertou pra ir. - não sei o real motivo pra querer ir num baile.
_ Vou falar com ele, mas quando você vai mesmo pro Brasil? Ainda não entendi o que você quer fazer lá. - diz me encarando, ele além de tudo é meu melhor amigo e confio minha vida nas mãos dele.
_ Vou esperar, mas no Brasil tenho que ficar de olho aberto com o pessoal de São Paulo e tentar mais aliados no Rio de Janeiro, acho que vou negociar isso com o Pesadelo. - digo o que estou pensando, não sei o que pode acontecer com os traficantes de São Paulo.
O Marcelo saiu do meu escritório e foi resolver o que lhe pedi, fiquei pensando em algumas coisas e logo veio a lembrança da mulher do Pesadelo na minha mente, mas que inferno, a mulher até queria me meter uma bala e porque estou pensando nela, não posso me envolver com mulher comprometida e principalmente de aliado.
Sair dos meus pensamentos com a voz do Marcelo me chamando.
_ Ei, tá tudo bem? - pergunta tocando o meu ombro.
_ Tá, porque?
_ Faz um tempão que tô te chamando e nada. - diz debochado.
_ Só estava pensando no que não devia. - digo rindo.
_ O Pesadelo falou que agora não tem como marcar o baile, pois a mulher dele está pra ganhar o bebê deles, mas que depois ele vai marcar, pelo que ele me falou vai ser bem na época que você estará por lá.
_ Ótimo, então agora vou conhecer o baile.
Resolvemos outras coisas que tínhamos para resolver referente a máfia e depois fui tomar um banho.
O Baile não aconteceu no período que estava no Rio, mas que bom, estava com a cabeça quente, pois meu pai estava me infernizando para casar, mas não queria um casamento arranjado, quero um casamento de verdade.
Passou um ano e aí sim consegui finalmente participar do baile da comunidade, assim que cheguei pensei que não ia gostar desse tipo de festa, não sou muito fã de putas ao meu lado, quando preciso sempre procuro uma mulher da máfia que não seja falada e já deixo claro que não quero nada além da companhia delas naquele momento, e claro que pra me satisfazer pegamos umas acompanhantes de luxo e depois pagamos e vida que segue.
Antes de sair do hotel, avisei o Pesadelo que estava chegando e que alguém que eu conheço me esperasse na entrada, ele falou que o cara que estava com ele no dia da reunião estaria me esperando e realmente ele estava quando cheguei, ele nos levou pro tal baile, assim que conseguimos chegar até a área vip, conversei com o Pesadelo.
_ Eae Pesadelo, aqui não é bem organizado como eu pensei, mas até que dá pra curtir, claro, quem fica aqui em cima, lá na multidão não dá pra aproveitar nada. - digo fazendo toque com ele, ao seu lado está sua mulher.
_ Boa noite. - ela fala e sai de perto.
_ Meu parceiro, isso aqui, só é bom quando está realmente lotado, se não for assim não faturamos e o pessoal não se diverte, eles gostam é de ficar sarando uns nos outros mesmo, acha porque que temos uma área separada, eu que não vou deixar minha n**a no meio desse povo todo. - diz todo feliz.
_ Mas aqui não fica muito cheio né? Dá pra controlar bem quem entra e sai. - digo analisando o lugar, bem arrumado, com poucas pessoas, pelo que entendi só os mais chegados dele, não é permitido a entrada de putas, só se estiver acompanhado alguém.
_ Não, tá vendo os meninos na contenção, não é só pra nossa segurança, mas também para não deixar qualquer um entrar aqui, e ainda tem dia que as mulheres mandam de volta quem permito a entrada, mas tem dias que aqui está super cheio, pois os aliados ficam todos aqui, se vamos fazer alguma reunião, então fica lotado aqui, mas o bom é que temos tudo o que vamos precisar aqui mesmo. - diz e vejo que ele está procurando alguém.
_ Vou chegar ali onde o Marcelo está. - falo e logo vou na grade onde o Marcelo está encantado com a multidão.
_ Tá gostando dessa animação em Marcelo. - digo e só aí ele percebe que estou ao seu lado.
_ Se soubesse que seria assim, teria vindo antes, aqui tem muita mulher gostosa, acho que podemos pegar qualquer uma que não seja comprometida, como não somos daqui, pagamos e depois vamos embora. - diz com um sorriso de lado, se tem um homem mais cachorro que esse, não conheci ainda.
_ Procura se comportar, não vou criar atrito com um aliado por b****a não.
Fiquei um pouco observando aquele povo tudo amontoado, mas que realmente pareciam estar aproveitando muito aqui, mas até agora não estou muito feliz, mas quando olhei pra uma multidão que estavam abrindo espaço e vi aquela mulher entrando, meu coração errou as batidas, com ela me casaria sem problema nenhum, mesmo que ela não seja da máfia, pois já avisei meu pai que não vou casar por obrigação, mas com essa mulher, assino qualquer papel, acho que abro mão até da máfia, que é meu sonho comanda desde pequeno.
A Mulher logo estava perto, mas não vou chegar nela assim, preciso saber se ela não é comprometida, não quero guerra, ainda mais que estou fora do meu território, mas peguei ela me olhando várias vezes e não vi ninguém com ela, vou descobrir com o Pesadelo quem ela é.
_ Pesadelo, quem é aquela mulher ali? - pergunto pra ele.
_ Tira o olho da minha irmã. - diz rindo.
_ Tô falando sério cara.
_ É a minha irmã, ela é a mais nova, mas não se iluda, ela é pior que a minha mulher. - diz e chama ela.
_ Boa noite. - ela fala assim que chega perto de nós.
_ Boa noite, linda “donna”. - respondo beijando sua mão, que mulher cheirosa.
_ Giulia, esse é um parceiro italiano. - Ele nos apresenta, ela apenas acena com a cabeça e sai, que mulher maravilhosa, vou vê com o Pesadelo de ficar uns dias por aqui.
Quero conhecer essa beldade e quem sabe torná-la a rainha da Itália.