Emiliano narrando
Sair daquele baile com uma vontade de levar ela comigo, mas não posso fazer isso ainda, então só fui embora depois que ela saiu. Comecei a ficar de olho nela, até afastei alguns caras, alguns tive que ameaça cancelar os negócios com o Pesadelo, assim ele mesmo afastava os caras, mandei um presente para ela, a coisa mais linda, mandei fazer especialmente para ela, um par de brincos e um colar, esse com um pingente, com a letra do meu nome, mas tem também um rastreador, não posso deixar a minha mulher desprotegida, ela nem sabe, mas já é minha.
Esperei um tempo e ela não me procurou, então liguei para ela, mas ela se fez de ofendida quando falei que ela é minha e que todos que tentarem se aproximar dela, vou afastar por bem ou por m*l, ela desligou o telefone antes deu terminar de conversar com ela, então chamei o Marcelo e passei tudo para ele, vamos voltar pro Rio, o mais rápido possível, mas antes de chegarmos no Rio, o Pesadelo foi preso, então tenho que dá apoio a minha mulher, mas ninguém da minha família não sabe da existência dela ainda, o meu primo quis viajar comigo e com o Marcelo, ele foi disso, mas deixei, se ele pisar fora da linha dou um fim nele e tudo certo, vida que segue, não sei por que o meu pai ainda tolera ele e a minha prima em casa.
Chegamos no Rio e eu liguei pro Sombra para saber como estavam as coisas.
Ligação on
_ Oi Sombra, como estão as coisas? Se precisar de alguma coisa, já estou no Rio, acabei de chegar, mas quero a sua ajuda com a sua irmã, agora que o Pesadelo não estar disponível, você tem que me ajudar, o meu pai está me pressionando para casar, mas só com a sua irmã.
_ Boa tarde Emiliano, ai tu se resolve com ela, mas estamos precisando fechar um negócio, pois sem o Pesadelo aqui, não consigo fazer tu e pelo que vi precisamos de mais armamentos, vai que os caras querem invadir, pelo menos vamos estar preparados. - diz calmo, mas sei que não está tudo bem, o Pesadelo é o cabeça de tudo.
Acertamos tudo o que precisava e pedi para ele enviar a minha mulher para fechar o negócio, ela resolve as coisas também, só falei para não avisar que era eu que estaria esperando por ela.
Passou um tempo e a minha gata veio para a reunião, claro que eu não estava preocupado com negócios, queria era estar com ela ao meu lado, e foi exatamente isso que fiz, agora estamos aqui na minha cobertura nos encarando.
_ O que você quer comigo? Estamos num momento difícil, não posso ficar perdendo tempo com você. - ela fala bolada, essa mulher vai me matar.
_ E é por isso que estamos aqui, a minha donna, vamos fechar o negócio que o seu morro está precisando. - falo com o copo na mão e ela apenas me olha.
_ Então vamos finalizar logo, não posso ficar muito tempo longe do morro.
_ Senta ai, quer beber alguma coisa? Já pedi umas coisas para comermos, não vamos ficar com fome, sabe que não tenho pressa quando o assunto são negócios, acho que já sabe bem disso. - digo colocando uma bebida para ela.
_ Cara, não tenho a paciência dos meus irmãos, então vamos finalizar isso o mais rápido possível.
_ Ou vamos fazer do meu jeito, ou nada feito e aí tu te entende com os seus irmãos. - digo e ela negou com a cabeça, sei que isso é importante para eles e vou usar ao meu favor.
_ Então vamos adiantar, precisamos de armamentos novos e mais potentes, dá o preço e vemos a quantidade que vamos pegar. - ela fala sem me olhar direito, sentei ao seu lado e segurei o seu rosto.
_ Mulher não me provocar, sabe o negócio que quero realmente com você agora? Então não me provoca que faço isso. - digo passando a língua nos lábios.
_ O que você quer, tentar a sorte, quem sabe você não tem o que quer, só não sei se vai gostar. - diz maliciosa.
Essa diaba vai ser a minha perdição, comecei a fazer carinho no seu rosto e quando ia beijá-la, a campainha toca, que time do c*****o desse povo para estragar as coisas, agora vou ter que começar tudo de novo, espero que ela ainda esteja aberta para isso.
Peguei as coisas e nem deixei o garçon entrar, coloquei na mesa de centro e começamos a comer e trocar uma ideia sobre a compra, a tarde foi passando, fechamos o negócio, antes dela sair dei o presente que tinha prometido da última vez que nos falamos por telefone, não liguei para ela e nem ela me ligou, então só nos falamos agora. O presente agora é composto por peças, todas com rastreador e o pingente, é claro que todos com a minha inicial, mas esse é mais destacado, não quero nem saber de p***a nenhuma, ela é minha e pronto.
Antes dela sair, a puxei e beijei com gosto, no começo ela não retribuiu, mas depois ela aceitou, quando vi, estava no sofá com ela sentada no meu colo e rebolando, parei o beijo e fiz carinho no seu rosto, logo ela saiu do meu colo, se arrumou e falou que por enquanto era só isso que teria dela.
_ Matou a vontade de me beijar? Aproveita, pois não passará disso. - diz arrumando a roupa.
_ Você acha mesmo isso?
_ Se eu não quiser, não tem mais nada entre nós.
_ Mulher, tu quer tanto quanto eu.
_ Na máfia não tem um negócio de que a mulher tem que ser virgem para casar com o capo? - ela pergunta maliciosa.
_ Se essa regra ainda existisse, eu mudaria e você seria minha de qualquer jeito, claro que muitas mulheres são criadas ainda desse jeito, mas não é obrigatório isso.
_ Achei que tinha arrumado um jeito de me livrar de você. - diz rindo e abrindo a porta.
Ela vai embora e me deixa de p*u na mão, essa mulher vai ser minha e não abro mão disso.