Nos conhecemos

858 Palavras
--- Annabel não percebeu a intenção de Cathy, m*l sabia ela que estava no quarto de Rupert. Olhou o banheiro e viu que havia coisas masculinas, mas pensou: "Família estranha". Felizmente ela só teria que aguentar isso por apenas três meses, pois tinha feito uma aposta com seu avô. Se ela não sentisse nada por Rupert neste tempo, o noivado seria desfeito. Não demorou muito e Annabel caiu no sono. Perto da meia-noite, alguém entrou no quarto. Rupert voltou de um jantar de negócios que havia ido, m*l sabia ele que teria uma grande surpresa. Lembrou vagamente que seu avô havia mencionado que sua noiva chegaria hoje, mas não deu muita importância, pois tinha concordado com esse casamento apenas para agradar seu avô que estava doente. — Logo esta merda de casamento será cancelada mesmo — falou ele em um tom de ironia. Rupert pegou suas coisas e foi até o banheiro. Tomou um banho relaxado e logo foi para sua cama, m*l sabia ele que havia alguém lá. Estava tão embriagado que nem reparou que havia mais alguém na cama. Quando se virou, assustou-se com o volume sobre a colcha, afastando-se abruptamente. O quarto estava com pouca iluminação, então não conseguiu ver o rosto da garota com clareza. Antes que pudesse pensar em sair dali, foi surpreendido; ela rolou e o abraçou fortemente. Uma onda de eletricidade invadiu seu corpo. Achou estranho se sentir assim com alguém que nem conhece, mas, para não atrapalhar o sono da garota, Rupert decidiu não acordá-la. — Este perfume é maravilhoso — cochichou Rupert. Logo caiu no sono com aquela garota em seus braços. Rupert normalmente sofria de insônia por um trauma que havia passado quando era mais novo, mas essa noite, nos braços de Annabel, ele dormiu tranquilamente como um bebê. O cheiro, o perfume dela, estar em seus braços, foi reconfortante. Na manhã seguinte, Cathy, a prima de Rupert, acordou bem cedo, pois esperava ouvir a notícia de que Rupert havia expulsado Annabel de seu quarto. Então, ela correu para a empregada para perguntar: — Ei, meu primo não expulsou aquela caipira do seu quarto? — perguntou ela para a empregada. — Não, senhora, ela continua dormindo lá — respondeu a empregada. — Estranho, pois Rupert não gosta que invadam seu espaço. Já armei para falar para a caipira ficar ali por isso. Queria ver ele expulsando ela — falou com uma voz meio triste por seu plano não ter dado certo. Consumida pela curiosidade do que havia acontecido, Cathy foi bater na porta do quarto do primo. — Ei, Rupert! O café da manhã já está pronto! Você não tem uma reunião agora pela manhã? É melhor você levantar para não perder a hora! Os dois estavam dormindo profundamente, mas acordaram ao mesmo tempo por conta do barulho. Annabel despertou assustada, sentiu que estava com outra pessoa. Sua cabeça já não repousava em um travesseiro, mas sim em um peito firme. Ela olhou para cima e sentiu o olhar penetrante de um homem. Nesse momento, ela pulou imediatamente da cama, assustada e ofegante, m*l conseguindo falar, mas perguntou: — Quem é você? O olhar daquele homem se tornou sombrio. — Annabel Hewitt? — ele perguntou a ela. Ela presumiu que seria seu noivo Rupert, pois ele sabia seu nome, mas pensou o que ele fazia em seu quarto. Estava prestes a questioná-lo quando ele disse: — Você veio no meu quarto e dormiu na minha cama já na sua primeira noite nesta casa. Preciso realmente admitir que você é incrível! — falou em um tom rude. — O quê? — Ela, ainda sem entender o que estava acontecendo, perguntou. — Como aqui é o quarto dele? Como dormi na sua cama? — Foi aí que ela percebeu o erro que havia cometido. Lembrou das coisas masculinas que havia no banheiro. — A minha nossa, me desculpe! — falou quando percebeu o que tinha feito. Ela acabou de perceber que havia sido enganada por Cathy, prima de Rupert. — É bom que fique bem claro que eu não queria ter dormido aqui. Sua prima Cathy me disse que esse era meu quarto. Não quero te ofender, mas não estou interessada em você de forma alguma. Aliás, quando me deitei estava sozinha. Você não percebeu que tinha alguém na cama quando se deitou? Além disso, por que me segurou em seus braços a noite toda? Não me diga que tem uma queda por mim? — gritou extremamente nervosa. A expressão de Rupert demonstrou claramente que ele se sentiu envergonhado. Ele não podia negar, realmente segurou ela nos braços a noite toda e gostou disso. Neste momento, ele se surpreendeu ao observar o rosto de Annabel. Seus olhos eram tão lindos como a imensidão do mar; ele quase se perdeu neles. — Está me olhando assim por quê? Por acaso está obcecado por mim? — ela perguntou a ele. Neste momento, Rupert caiu em si e voltou à sua normalidade de pessoa fria. — Suma daqui, garota! E não ouse entrar nunca mais no meu quarto. Ela sentiu muito ódio dele, pegou suas coisas e saiu rapidamente daquele quarto. Continua... ---
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