Capítulo 32

1434 Palavras

Coringa narrando O barulho da grade arrastando foi o primeiro som que invadiu minha cabeça. Acordei na mesma hora, o coração já disparando antes mesmo de entender direito o que tava acontecendo. Foi quando ouvi a voz ecoando no corredor: — Ó o Baque, hein! Puta que pariu. Baque de cela. O desespero subiu no meu peito como um soco. Foi aí que eu percebi. O celular. Caralho! Eu tinha dormido com a p***a do celular na mão. Meu corpo congelou, mas já era tarde. Na mesma hora, o polícia veio direto na minha cama. — LEVANTA, CORINGA! Antes mesmo de eu tentar esconder, o desgraçado já enfiou a mão na minha comarca e arrancou o lençol. E ali, na minha mão, tava o celular. O guarda sorriu, satisfeito, como se fosse o que ele esperava ver — Olha o que eu achei aqui, hein. Porra!

Leitura gratuita para novos usuários
Digitalize para baixar o aplicativo
Facebookexpand_more
  • author-avatar
    Escritor
  • chap_listÍndice
  • likeADICIONAR