Agridoce. Lari

1333 Palavras
LARI Depois de meses e meses da aproximação de Jason, os sentimentos de Lari cresciam de dia para dia, ela nunca havia imaginado que tal coisa poderia acontecer. Mesmo os sentimentos que nutriu, quando era nova, por Anthony, nunca sequer tinha chegado perto daquilo que Jason fazia florir dentro dela. Ele tinha gestos maravilhosos, levava-lhe flores, comprava-lhe o seu chocolate preferido, muitas vezes quando ele sabia que ela não tinha tempo para almoçar, ele levava-lhe o almoço e comia com ela, ele aprendeu a partilhar a sua vida e adorava que ela lhe desse conhecimentos sobre ela em troca. Ela desejava-o, havia muitos anos que ela não sentia excitação por ninguém, até quando Anthony fazia amor com ela, inicialmente na relação de ambos, a realidade é que ela nunca se tinha sentido verdadeiramente atraída sexualmente como por Jason. Pela primeira vez em muitos anos, ela sentia-se bem, Anthony quase nunca estava em casa, andava em viagens, segundo ele, de negócios, para ela era apenas mais uma mulher por quem ele deveria andar encantado, mas para ela era excelente que assim fosse, poupava- a de ter de lidar com ele, fosse a que ponto fosse. O que ela não sabia era que a maré de sorte estava prestes a acabar… Lari estava pronta para descansar, depois de um dia cansativo, cheio de trabalho, ela sentia-se tao cansada que só queria o seu duche, comer e dormir. A exaustão levou a melhor sobre ela, que adormeceu rapidamente. 2:00 da madrugada, Anthony chega, ela não deu conta, dormia pesadamente, cambaleante, bêbedo, transtornado, foi até a cama dela. Ele observou-a, ele achava-a a mulher mais linda de sempre, doce, ele sempre adorou aquela mulher, mas bater-lhe dava-lhe muito mais prazer, a sua parte psicopata fazia Anthony espanca-la quando mantinha sexo com ela. Destapou-a, ficou satisfeito quando a viu, cueca de renda preta, t-shirt que m*l lhe cobria os s***s cheios e perfeitos. Ele ficou imediatamente ereto, perante a visão deslumbrante. Subiu para o seu meio, beijou-lhe os s***s, ela continuava a dormir, desviou a sua cueca, impiedosamente, penetrou Lari, aplicou a força do seu corpo sobre ela, com apenas um metro e cinquenta e sete, cinquenta e seis kilos, Lari nada poderia contra Anthony. Ela gritou com o choque do que aquele desgraçado lhe fazia, ele tapou a sua boca com força, as investidas eram cada vez mais rápidas. Ela debateu-se na tentativa de impedir o ato, ele bateu lhe fazendo o canto da sua boca sangrar. Ela não desistiu e tentou novamente tirá-lo de cima de si, ele segurou o seu pescoço com ambas as mãos, apertou com força, Lari agora estava em pânico, começava a debater-se para respirar, ele apertou mais ao compasso que atingia o orgasmo. Ela estava quase a desmaiar, quando ele afrouxou o aperto, ela respirou ansiosa. -Tu és a melhor p**a do mundo, e és só minha! - ele disse-lhe, saiu fechando a porta atras de si. Ela sentiu-se enjoada, correu para o chuveiro, deixou a água cair sobre si, na esperança que aquele ato completamente desprezível, desaparecesse do seu corpo. Saiu do banho trancou a porta, como se aquilo a fizesse sentir mais segura, como se ninguém mais lhe pudesse fazer m*l. Adormeceu envolta em pensamentos sobre Jason, de como poderia ser ele a salvá-la do inferno, onde estava presa. 9.00 da manha- Meu deus estou tao atrasada!!!- ela levanta-se da cama, fez tudo a correr, agarrou as chaves do carro e voou para o seu gabinete. No caminho para o trabalho Lari sentia as dores do ato desprezível praticado contra ela, forte, ela ignorou as dores e os pensamentos sombrios. Chegando ao seu trabalho correu para o vestiário, já tinha perdido uma cliente e não queria perder a segunda. Quando se viu ao espelho deparou-se com um problema enorme. Abaixo do olho esquerdo, era evidente o hematoma n***o e inchado. “f**a-se! Como raio vou eu disfarçar isto?!” de repente os sininhos badalaram acima da porta do gabinete, assinalaram a entrada de alguém. A cliente acabara de chegar, ela correu para a acomodar, esquecendo-se completamente da marca no seu olho. -Lari!!! Que è isso na tua cara rapariga?!- a senhora lembrou-a do problema. -Oh… não foi nada dona Alice, bati com a porta do carro, ando muito cansada, acabo a fazer disparates…- ela sentiu se envergonhada. -Minha querida filha… na minha altura dizíamos que tínhamos caído das escadas… e essas marcas no pescoço… foi a porta também com certeza…- o olhar da senhora, que já tinha alguma idade, era de ternura e compaixão. Aquela senhora era das clientes que ela mais gostava, era habitual contar-lhe as coisas que havia vivido no passado, dizendo como havia sido uma jovem bonita, em como adorava marinheiro e os recebia na estalagem que herdara do seu falecido pai, tanto que tinha casado com um, e tinha sofrido imenso nas mãos dele. Que tinha sido das primeiras senhoras a divorciar-se, em como teria sido malfalada pelo povo, mas casara de novo, com um banqueiro que era o amor da sua vida. Ela metia-se bonita para ele com gosto, era até atrevida quando falava deles. Lari adorava que ela falasse das suas aventuras, faziam-na sonhar com o que ela poderia ser. As lagrimas de Lari estavam eminentes nos seus olhos, a senhora idosa reparou, segurou a sua mão. -Anda, minha filha, vamos ver se disfarçamos isso…- ela tentou de fato, a base que ela tinha não correspondia a cor de lari, iria ficar estranho mas pelo menos escondia o que Lari queria. -Esta melhor, querida. Mas sabes o que disfarça eficazmente essas marcas na nossa pele? – Lari abanou a cabeça, negativamente. - Não existir alguém, que goste de as fazer…- Lari tratou da senhora, ganhando conhecimento das várias coisas que ela dizia, e naquela hora passada com ela, foi tudo em volta de como Lari poderia ser feliz, se ganhasse coragem para virar a sua vida. -Já esta pronta dona Alice, obrigada por tudo!!!- Lari segurou a sua mão, beijou-a com carinho. A senhora beijou a sua testa e saiu. “que situação, que vergonha, é uma humilhação, odeio aquele cabrao com cada célula que me constituí… se ganho coragem ainda sou eu que o mato!” fugiu dos pensamentos obscuros, procurou o telemóvel, ligou a sua pessoa favorita, pediu para se encontrarem, ela foi comer qualquer coisa enquanto o esperava. Mas não era ali que ela queria estar com ele, queria que fossem só eles dois, queria sair de perto das pessoas, queria descanso, mas ainda mais os braços de Jason, ela queria lhe dizer que estava completamente louca por ele, mas tendo em conta que Anthony voltara para fazer m*l novamente, perdera a coragem. Quando ele chegava perto dela, Lari viu dentro dos seus olhos, a magoa ao observar o rosto dela. Pediu para saírem dali, pedindo-lhe privacidade, para ambos. Depois de tantos meses a ser forte, ela desabou nos seus braços, chorou e admitiu pela primeira vez, que Anthony fazia-lhe m*l. Jason dera o primeiro passo, beijou-a, quando ela sentiu os seus lábios, foi surreal, nunca tinha sido tao doce um beijo, mas aquele, deu lhe arrepios, fê-la tremer, e doía-lhe o estomago. De repente já estava nos seus braços. Completamente colada no seu corpo, tudo o que ela desejava era fazer amor com ele, ali naquele momento. Sentiu se envergonhada com aqueles pensamentos, depois de ser violada por Anthony mais uma vez, ela ousava sentir desejo por Jason. Mas ele fazia esquecer tudo o que existia de mau ou errado na sua vida. O sentimento dela por Jason, era enorme, e nem mesmo ela se tinha apercebido daquilo, até se sentirem, o calor um do outro, o amor, a atração, ali naquele instante, ela sabia que era dele. Aquela ligação era de outras vidas e também ela sentiu isso, aquele sentimento era intemporal… foram interrompidos por batidas na porta, o maior medo dela, acabava de acontecer, ela fechada com Jason e Anthony estava a porta a sua procura… …
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